terça-feira, 1 de maio de 2018

Problema bom é problema resolvido!


  • A Arte de Viver Bem
Meu objetivo maior nesse livro é tentar transmitir aos leitores uma sensação, cada vez mais forte em mim, de que temos sido muito injustos conosco mesmos e rigoro­sos demais ao não compreendermos que a condição humana, ainda que possa ser muito gratificante, está envolta em dissabores. E mais, que não somos responsáveis por eles e nem podemos deixar de nos sentir ameaçados, inseguros e desamparados naquelas situações onde nossa vida está 'por um fio' e não há nada que possamos fa­zer. Não podemos também continuar a achar que todas as nossas angústias derivam de uma metabolização indevida de nosso passado. Muito menos, cabe pensarmos que o fato de não termos sido capazes de 'perdoar' tudo o que vivenciamos nos anos que ficaram para trás seja indicador de fraqueza e incompetência pessoal específica. Muitos dos nossos problemas são gerais, próprios de todos os seres pensantes, conscientes de sua condição. Não é bom pensarmos que somos todos 'neuróticos'. Prefiro achar que somos todos seres humanos e que nossa condição envolve obstáculos difíceis de serem entendidos e superados. Esta visão tira um grande peso de nossas costas: não somos os fracos e fracassados que não souberam lidar com algo fácil, mas sim pessoas tentando entender me­lhor algo que não nos foi ensinado. Estamos ten­tando saber mais sobre o que é exatamente a vida, quem é o homem, quais os caminhos que podem nos conduzir para a infelicidade e quais os que poderão nos levar a uma vida harmonio­sa, serena e mais rica de momentos felizes. A psicologia do século XX esteve muito preo­cupada com os conflitos que derivaram das ex­periências traumáticas específicas de cada um de nós. Deu muito pouca importância para as dificuldades próprias dos seres humanos nor­mais, aquelas que independem das peculiarida­des da nossa história de vida. Poderia parecer que pessoas amadurecidas e conscientes estari­am livres de qualquer tipo de conflito íntimo. Isto não é verdade, pois existem aqueles dilemas que nos são próprios e que estão presentes também nas pessoas "ditas normais". Esse livro trata de esclarecer melhor os aspectos da psicologia normal que poderão produzir um verdadeiro avanço de nossa qualidade de vida.
De: Flávio Gikovate

  • A arte de viver um dia após o outro
                                           [ Viva o dia ]
As pessoas sempre dizem: "filho não se preocupe com o dia de amanhã, porquanto o mesmo ainda não chegou". Ou deixe o amanhã se preocupar com ele mesmo. Uma corrente filosófica correu o mundo o carpe diem (viva o dia), pois o fim pode estar próximo. Será mesmo que se consegue viver o dia sem se quer uma fresta de pensamento no dia posterior? Um embasamento teórico do possível acontecimento do futuro? Sim a mente humana é capaz de ver, sentir, um inconsciente previne e você até mesmo tem sensações de mal estar. Fala-se em presságio. Embora se queira viver o dia, mas ainda sim o futuro anda lado a lado com o presente mesmo antes de ele chegar. É tolo aquele que se diz viver plenamente o presente, é impossível. Ainda não se viu. O mundo desde os primórdios da humanidade sempre viveu de previsões, sempre viveu de sonhos de metas, da corrida contra o tempo. As fórmulas físicas da natureza previnem a humanidade contra o futuro e criando suas máquinas para que andem em perfeito estado e sem erros de morte. É claro que as vezes se posicionar mediante o futuro não inteligente. Às vezes a teoria do caos predomina, e você se deixa levar, tem que se deixar, é por merecimento. Não tente fazer nada, pare, cesse completamente o pensamento do futuro, não está fazendo bem, esqueça. Se apaixone hoje, faça o que for possível, agradeça o dia, deixe o trabalho de lado, olhe para as pessoas, por fim é aqui que está o presente. "Não é nada fácil preocupa-se com o presente sem enxergar um futuro pela frente" Oh! Meu caro humano, o quanto és empobrecido, incapacitado, tua mente o perturba. Chega o momento que você deve ser sensato, o cansaço bate a porta. Pare agora, analise a problematização. Preocupar-se precocemente? E para que? Para que tanto sofrimento adiantado homem, isso não tem futuro. A única coisa que te resta é viver dia após dia. Viver hoje, planejar o hoje, seguir a meta de hoje, terminar o dia de hoje.
 
Não deu! - Não tem problema, problema bom é problema resolvido! - Amanhã o sol levantará bem cedo e você abrirá os olhos e eles verão a imagem do teu futuro sob cada raio de sol.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Brasil polititica - O Poder em Brasília é o Sexo dos Velhos

  • O cantor Lenine afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan, que se sentiu 'traído' pela esquerda após o projeto político não ter feito diferente após assumir o poder. 
"Com a direita eu não me senti traído, eu sei qual era a regra do jogo. Na hora em que a esquerda entra no poder sob a égide de 'vamos mudar' e faz a mesma coisa, entra nessa equação um sentimento de traição imperdoável. Para mim, é imperdoável. A possibilidade histórica que se teve para realmente pender a balança para um lado mais humanista, isso acabou", relatou. 

“A coisa está tão entranhada que está nos três poderes. É mais de 90% dos três poderes”, enfatiza. “Então, não tem outro jeito. Tem que ter uma fratura exposta mesmo. A gente passou por um terremoto, mas está vindo um tsunami. E esse tsunami não vai acabar tão cedo. Eu não reconheço esse governo que está aí, mas também não reconheço o que estava. A coisa é muito mais generalizada, cara. Eu já tive a oportunidade de ir tanto no Senado quanto no Congresso. E é deprimente o nível daquilo ali. Você conhece as pessoas historicamente, sempre com uma interrogação de integridade em mais de 90% de todos. Eu digo isso numa boa. Estive lá.


Eu vi. Eu vi o ego desse pessoal”, argumenta.

Por fim, ele cita uma frase do escritor Paulo Leminski: o poder é o sexo dos velhos. “Está lá, exposto”, finaliza.


Lenine ainda destacou que não enxerga legitimidade no governo Temer, mas também não reconhece a gestão anterior, petista. "Não reconheço esse governo que está aí, mas também não reconheço o que estava. A coisa é muito mais generalizada.  Eu tive a oportunidade de ir tanto no senado quanto no congresso, é deprimente o nível daquilo ali".


Eu não acredito mais em esquerda e direita, diz Lenine.


Hoje, Lenine diz não acreditar mais na distinção entre as duas ideologias.  "Eu não acredito mais em esquerda e direita, eu acredito no homem, e toda vez quando tem uma sigla por trás eu desconfio deste homem", afirmou.


 "Esta canção surgiu depois do título. Quando resolvi fazer o disco, eu já sabia que iria se chamar Chão", conta Lenine, antes de cantar a faixa-título de seu álbum. 

 Chão!
Chega perto do céu
Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu
Chão!
Cabe na minha mão
O pequeno latifúndio do seu coração
Chão!
Quando quer descer
Faz uma ladeira
Chão!
Quando quer crescer
Vira cordilheiraChão!
Segue debaixo do mar
O assoalho da planeta e do terceiro andar
Chão!
Onde a vista alcançar
Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar
Chão!
Quando quer sumir se esconde em um buraco
Chão!
Se quer sacudir
Vira um terremoto 
O chão quando foge dos pés
Tudo perde a gravidade
Então ficaremos só nós
A um palmo do chão da cidade 
O chão quando foge dos pés
Tudo perde a gravidade
Então ficaremos só nós
A um palmo do chão da cidade 
Chão 

  • sábado, 4 de novembro de 2017

    DIETAS - Tipo Sanguíneo X DIETA, mais um MITO derrubado

     -  
    • Provado que a maneira de um indivíduo reagir a qualquer uma das dietas não tem qualquer relação com o seu tipo de sangue
    • Pesquisa também mostrou que hábitos saudáveis estão associados a um menor risco de problema cardiovascular
    Estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, com 1.455 pessoas, mostra que a teoria da conhecida dieta do tipo sanguíneo - que afirma que necessidades nutricionais de um indivíduo variam de acordo com tipo de sangue - não é válida. Os resultados foram publicados na revista “PLOS One” na semana passada.
    Segundo o coordenador do estudo, Ahmed El-Sohemy, professor associado e diretor de pesquisa em nutrigenômica da Universidade de Toronto, “não foi encontrada nenhuma evidência que apoie a teoria da dieta do tipo sanguíneo”.
    O estudo concluiu que a maneira de um indivíduo reagir a qualquer uma das dietas não tem qualquer relação com o seu tipo de sangue, mas sim com a sua capacidade de manter uma alimentação sensivelmente vegetariana ou pobre em carboidratos.
    A dieta do tipo sanguíneo se tornou popular com o livro “Eat Right for Your Type”, de Peter D’Adamo. A teoria por trás da dieta é que há alimentos que estimulam a perda de peso dependendo do tipo de sangue da pessoa. E prometia uma perda de até 6kg em um mês. Segundo a dieta, pessoas do grupo sanguíneo O, por exemplo, tinham dificuldade em digerir lactose do leite e seus derivados. Os do grupo A deveriam evitar carne vermelha. Para o tipo sanguíneo B, o vilão era o frango e para o AB poucos tipos de carnes eram tolerados.
    O livro se tornou um best-seller pelo New York Times, foi traduzido para 52 idiomas e vendeu mais de 7 milhões de cópias.
    - Tem gente que busca o milagre do emagrecimento. E os argumentos dessas dietas famosas, como a do tipo sanguíneo, Beverly Hills, são inteligentes e conquistam essas pessoas. Mas sabemos que o que funciona mesmo é uma dieta em que se coma menos calorias do que se gasta. Este estudo é interessante porque prova que esta dieta do tipo sanguíneo é uma bobagem, sem fundamento – afirma o endocrinologista Alfredo Halpern, professor de Endocrinologia da Universidade de São Paulo (USP).
    Segundo o coordenador, para o estudo, cada participante teve a sua dieta habitual avaliada usando um questionário de frequência alimentar. As dietas foram calculadas e pontuadas para determinar a aderência em relação a cada uma das dietas do tipo sanguíneo recomendadas, utilizando uma lista de alimentos para consumir ou evitar, de acordo com cada tipo sanguíneo. Os efeitos à saúde foram avaliados pelos fatores de risco cardiometabólico (pressão arterial, insulina, colesterol e triglicérides). Os pacientes, que não eram obesos nem estavam em sobrepeso, foram avaliados durante um mês.
    De acordo com o pesquisador, seria esperada a perda de peso naqueles que seguissem as dietas do tipo A ou AB.
    - No entanto, pessoas com sangue tipo O tiveram o mesmo benefício. Os resultados mostram claramente que algumas das dietas do tipo sanguíneo podem ser boas para uma pessoa, mas não tem nada a ver com o seu tipo de sangue. Não é uma novidade que essas dietas sejam benéficas, já que geralmente são dietas saudáveis, por exemplo, dietas vegetarianas ou pobres em alimentos processados. A teoria de que as pessoas com diferentes tipos de sangue devem comer diferentes alimentos agora foi provada ser falsa – disse o pesquisador.
    - O estudo desmistifica a tal dieta do grupo sanguíneo e mostra mais uma vez que hábitos saudáveis estão associados com menor risco cardiovascular. Faltou apenas mostrar resultados na perda de peso – avalia o endocrinologista Marcos Tambascia, chefe do serviço de Endocrinologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

     
    A dieta mediterrânea é alvo de uma ampla pesquisa sobre o impacto da alimentação na qualidade de vida dos espanhóis com alto risco de problemas cardiovasculares desde 2003. Chamado Predimed, o estudo agora revelou que, por ser rica em azeite de oliva, esse tipo de nutrição reduz em mais da metade o risco de problemas circulatórios nas extremidades, o que os médicos chamam de doença arterial periférica (DAP).


    Universidade de Oxford demonstraram que, de fato, comer uma maçã por dia, especialmente para quem tem mais de 50 anos, pode ser tão eficaz na prevenção de problemas cardiovasculares quanto o uso regular de estatinas - as drogas para baixar o colesterol. E isso sem nenhum efeito colateral.

    Estatinas e o Risco de Demência - Estudos mostram aumento da longevidade em idosos (acima de 59 anos) em quem tem níveis elevados de colesterol. 
    Tenha em mente que o colesterol é necessário para todas as células do corpo a funcionar de forma otimizada. Eu disse em meu livro “Drugs that Don’t Work and Natural Therapies That Do”: você não pode bloquear uma enzima crucial e esperar um bom resultado em longo prazo. Estatinas bloqueiam a enzima crucial para o corpo HMG-CoA redutase. O resultado deste bloqueio é desastroso, a consequência química é a redução do colesterol associado com distúrbios dos sistemas neurológicos e musculares. Marque minhas palavras: o uso generalizado de estatinas será visto como um grande erro na medicina.

    quarta-feira, 1 de novembro de 2017

    Sonhos bons acontecem - Toque uma música para relaxar ...

    • Toque uma música para relaxar
    Quando tudo parece dar errado,
    cuidado, pois podem acontecer
    coisas boas que não teriam
    acontecido, se tudo tivesse
    dado certo. O universo, junto
    com seus desejos e pensamentos,
    geram resultados sempre baseado
    no maior montante de desejos.
    Quando o melhor acontece, nem
    sempre somos capazes de lembrar
    aquilo que, inconscientemente, um
    dia, almejamos de bom para nós.
    Só por isso, nem sempre somos
           capazes de entender.

    segunda-feira, 2 de outubro de 2017

    Terrorismo - Ataque a tiros em Las Vegas - U.E.A.

    • Grupo de Estado Islâmico reivindica ataque de Las Vegas
    O Estado islâmico reivindicou o tiroteio em massa em Las Vegas por Stephen Paddock, de 64 anos, que deixou 58 mortos, dizendo que Paddock havia se casado com o Islã recentemente. Mas os especialistas dizem que sem outra prova, sua reivindicação deve ser vista com cautela. 

    Beirute (AFP) - O grupo do Estado islâmico afirmou na segunda-feira que o massacre de tiroteio em Las Vegas foi realizado por um dos "soldados" que se converteram ao islamismo há meses. 


    "O executor do ataque de Las Vegas é um soldado do Estado islâmico e ele realizou a operação como uma resposta" para chamar os países alvo a lutar contra os jihadistas, a propaganda Amaq do Estado islâmico disse no serviço de mensagens on-line Telegram. 


    Ele recebeu o apelido de Stephen Paddock, de 64 anos, que matou a morte de pelo menos 58 pessoas de uma janela de um prédio no Las Vegas Strip, um "soldado do califado" com o nome de guerra Abu Abdel Bar al-Amriki. 


    "O autor do ataque de Las Vegas se converteu ao islamismo alguns meses atrás", disse Amaq em uma série de mensagens. 


    "De um hotel com vista para um concerto de música, [Paddock] abriu fogo em um dos grupos, deixando 600 mortos ou feridos, até usar suas munições e se tornar um mártir". 


    O grupo não forneceu nenhuma evidência para respaldar suas reivindicações, e os funcionários de segurança dos EUA permaneceram cautelosos em meio a nenhum outro sinal para conectar Paddock aos jihadistas. 


    No início da investigação, a polícia disse que não tinham informações para relacioná-lo com grupos terroristas internacionais. 


    Em resposta a uma consulta, o porta-voz da Agência Central de Inteligência, Jonathan Liu, disse que eles estavam cientes da afirmação do Estado islâmico. 


    "Nós aconselhamos cautela em saltar conclusões antes que os fatos estejam", disse Liu. 


    - Reclamações falsas -


    O Estado islâmico moveu-se rapidamente para reivindicar crédito por uma série de ataques recentes em todo o mundo, sugerindo que os "soldados" estavam atuando sob sua inspiração. 


    No entanto, disse Lorenzo Vidino, diretor do Programa de Extremismo na Universidade George Washington, eles também fizeram uma série de afirmações falsas, incluindo que estavam por trás de um assalto em um cassino de Manila em junho e o que acabou por ser um neo- Ataque nazista a um serviço russo de serviços de inteligência FSB em Khabarovsk em abril. 


    "Especialmente recentemente, eles reivindicaram a responsabilidade por coisas muito aleatórias que não tinham nada a ver com", disse Vidino.
    "Durante muito tempo eles embelezaram os eventos reais. Eles torcem o fundamento da verdade ". 


    - Sob pressão no Iraque, Síria - 


    Tais reivindicações ganharam ritmo à medida que o Estado islâmico encontra seu domínio "califado" no Iraque e a Síria encolheu muito em face dos assaltos da coalizão liderados pelos EUA. 


    Quase totalmente expulsos de seu bastião único em Raqa, na Síria, os líderes da coalizão dizem que estão se preparando para um cerco final contra os restos do exército jihadista no Vale do Rio Eufrates Médio, que se estende pela Síria e pelo Iraque. 


    Na sexta-feira, o Estado islâmico lançou uma gravação de áudio do que disse que era seu líder Abu Bakr al-Baghdadi pedindo que os jihadistas na Síria e no Iraque "resistiam" seus inimigos. 


    Isso foi visto como um movimento para aumentar a moral de seus lutadores na Síria e no Iraque. 


    Mesmo que o grupo seja derrotado em sua área de base, especialistas antiterroristas dizem que não esperam que isso acabe com seu alcance global. 


    Apesar de suas perdas no campo de batalha, "a capacidade do ISIS de alcançar globalmente ainda está intacta", disse Nick Rasmussen, diretor do US National Counterterrorism Center, na semana passada. 


    No domingo, o grupo reivindicou a responsabilidade por um ataque em Marselha, França, onde um jovem apunhalou duas mulheres até a morte antes de serem assassinadas por oficiais de segurança. 


    Mas na segunda-feira à tarde não havia reivindicado o ataque em Edmonton, no Canadá, em que um refugiado somali atacou um policial no sábado com uma faca e depois atingiu quatro pessoas com um caminhão.

    • Seg, 02 de outubro de 2017

    segunda-feira, 4 de setembro de 2017

    Mulheres - Por que não gostam de homens sem dinheiro

    • O conluio entre os homens dispostos a comprar e as mulheres prontinhas para vender ainda viceja entre nós.
    Tem um bocado de coisas na relação entre homens e mulheres que estão mal paradas.
     
    Na segunda metade do século 20 esses papeis foram chacoalhados. O mundo dos meu avós, que nasceram no Entre Guerras, não era muito diferente do mundo de seus antepassados, mesmo os mais longínquos, em qualquer lugar do planeta. Evoluíam as roupas, a indústria, o entretenimento, a ciência ao redor. Mas os papeis, até ali, se mantinham mais ou menos os mesmos desde quando os núcleos familiares deixaram de ser regidos pelo matriarcado tribal para serem regulados pelo patriarcalismo – um sistema que permitia uma passagem mais conveniente da riqueza acumulada pelos homens – herança – de geração a geração. (Aprendi isso com Engels!)
     
    O homem trabalhava fora, provia, era o chefe da família, tinha reconhecimento social pelo seu trabalho. A mulher trabalhava em casa, e obtinha reconhecimento social pelo modo como cuidava do marido e da família, da comida, das roupas e do lar. O homem era um guerreiro nômade – espelhando seus espermatozoides, loucos para pular a cerca. A mulher era uma rainha sedentária – e era obrigada ao recato que se exigia de sua própria libido.
     
    Aí vieram os anos 60, a pílula, a revolução nos costumes, as reivindicações feministas, a queimação de sutiãs, a ralação de esfíncteres os mais variados, e o mundo jamais seria o mesmo. A geração dos meus pais foi a da precursora disso. Com os anos 70 vieram alguns exageros. Nos anos 80, houve um certo retrocesso, especialmente com o advento de flagelos como a Aids, o mullet e o glitter rock. A geração Y reequilibrou as coisas e voltou a curtir a vida com mais leveza nos anos 90. E de 2000 para cá, já que trocamos de século e de milênio, parece que estamos vivendo a pós modernidade das relações entre os gêneros.
     
    No entanto, restam muitas dúvidas. Se as mulheres já são maioria no mercado de trabalho, faz sentido o homem ainda pagar a conta do restaurante sozinho? Dividir o repasto tudo bem mas o motel jamais? Por quê? Só o homem se diverte lá dentro? (E mesmo que isso fosse verdade, financiar sozinho a sessão de sexo não aludiria de certa forma a uma compra unilateral daquele momento de prazer, e, portanto, à prostituição do outro?) Ainda faz sentido se falar em chefe de família, se referindo sempre ao homem, quando as mulheres participam ativamente do orçamento familiar e muitas vezes sustentam a casa? Nessa perspectiva, abrir a porta para a companheira seria ainda um sinal de cavalheirismo ou isso já está prestes a se tornar um gesto de subserviência a quem paga as contas? Enfim, as coisas andam confusas.
     
    Eis o que me parece ser um fio condutor que perpassa isso tudo, desde há muito tempo: mulher não gosta de homem sem dinheiro. Ponto. Isso está nas reclamações musicais que Leo Jaime e Lulu Santos compuseram, do cara duro que não pega ninguém simplesmente por ser duro. Isso está nos filmes de high school do John Hughes, nos épicos bíblicos, nas condutas das princesas dos contos de fada, nas madames de alta classe, nas ligações perigosas que se estabeleciam nas cortes imperiais, nos votos que as mães de classe média fazem ainda hoje para suas filhas, nas escolhas afetivas que as meninas estão fazendo nesse exato momento.
     
    Mulher não gosta de homem sem dinheiro porque ele não pode sustentá-la. Mas também, muito mais, porque ela não concebe a ideia de sustentá-lo. Homem sem dinheiro não tem utilidade. Homem pobre, sem poder aquisitivo, não é homem. Eis a vida como ela é. Função de homem ainda é prover. Então homem tem que ter grana. É assim que ele se prova e chama a atenção. Homem não precisa ser bonito – tem que ganhar bem, ter um carro legal. A potência financeira de um homem é muito mais importante, ao olhar feminino, do que a sua potência sexual. Isso é o que se espera do gênero masculino. Isso é o que faz de um cara um bom ou um péssimo partido: o tanto de dinheiro que ele tem capacidade de arrebanhar para o próprio bolso e para as algibeiras da família.
     
    Em contrapartida, a função das mulheres ainda é ser atraente. Mulher tem que oferecer, antes que tudo, uma boa matriz para reprodução dos genes da família – e para a linhagem do procriador. Isso é o que se espera do gênero feminino – a capacidade de virar mãe e de dar um prole saudável e bonita ao seu marido. Ela pode ser inteligente, justa, brilhante, legal, articulada, instruída, viajada e lida – tudo isso é secundário. E não pode, inclusive, atrapalhar seu valor central, que ainda está em ser sexy, bem apessoada, doce e dócil. Isso é o que fará dela uma fêmea desejada ao invés de uma “tia encalhada” – para nominar um dos piores pesadelos femininos: não ser escolhida por homem algum ou ser rejeitada pelo conjunto dos homens.
     
    Fico imaginando o quanto tudo isso pode ser ofensivo para aquelas mulheres que batalham desde cedo, e que decidiram não abrir mão da sua independência, quando olham para o lado e veem outras mulheres, às vezes dentro de suas próprias famílias, lhes olhando de volta e sugerindo, talvez sem enunciar palavra, que troquem esse plano de autonomia por um marido rico, que suas vidas seriam mais fáceis ao invés de investir numa carreira investissem num bom casamento.
     
    Talvez tudo isso aconteça por uma conduta amorosa ainda determinada por critérios atávicos na escolha dos melhores genes no sexo oposto para procriação. Talvez aí esteja a explicação para esse obsoletismo inacreditável com o qual ainda convivemos à larga. A alternativa a essa teoria seria acreditar que tudo é apenas um acordo de conveniências selado num bordel entre homens dispostos a comprar e mulheres prontas para vender. Ser “bem casada”, nessa acepção, é simplesmente conseguir ser vendida para o homem certo – escravas núbias, 2 000 anos antes de Cristo, deviam torcer pela mesma coisa quando eram ofertadas em praça pública (muitas vezes pelos próprios pais, diga-se). O que transformaria a sagrada instituição do matrimônio, na imensa maioria dos casos, e desde sempre, numa grande troca de favores com cheiro de cabaré. E quanto mais tradicional a união, mais intenso o odor…
     
    De um jeito ou de outro, é seguro reconhecer que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos muito parecidamente como nossos tetravós da Idade Média. Infelizmente.
    • http://www.executivosincero.com.br/


    sexta-feira, 21 de julho de 2017

    Facebook - o que as mulheres precisam parar de fazer

    • Aqui estão algumas coisas que você pode estar fazendo em mídias sociais que deixam as pessoas loucas!
    Com mais de 600 milhões de usuários ativos até outubro de 2014, é impossível o Facebook não ficar um pouco louco às vezes. Infelizmente, não há nenhum livro de regras oficial para este império social gigantesco; no entanto, há certas regras e etiqueta que todos devem considerar.

    Aqui estão apenas algumas dicas sobre como você pode evitar ser bloqueada do feed de notícias de seus amigos ou tornar-se "aquela mãe":

    • 7 coisas detestáveis que as mulheres precisam parar de fazer no Facebook
    1. Postar em excesso

    Nós amamos fotos de seus filhos. (De verdade. Especialmente bebês.) Mas, se eu sei exatamente o que você fez o dia todo, então você definitivamente foi longe demais. Postar uma nova foto, atualização de status ou artigo a cada hora chega a ser um pouco demais.


    - Lembre-se, menos é mais. Postar constantemente e encher o feed de notícias de seus amigos é um grande erro. Publicar um post por dia é suficiente. Dois é definitivamente aceitável. Mas antes de postar três ou mais vezes, considere esperar até o dia seguinte. Seus amigos vão apreciar a versão curta-metragem de sua vida muito mais do que na forma de um filme completo.


    2. Marketing multinível


    Existem provavelmente muitas pessoas que gostam de Tupperware ou aqueles eventos em que lhe apresentam vários produtos diferentes para você comprar, mas eu odeio ficar presa nessas coisas e ser forçada a ter conversas desconfortáveis e comprar algo que eu não quero, em nome da "amizade". Marketing multinível é horrível - e acabou de piorar.


    A nova mania é fazer esses "encontros" virtuais. Sua amiga decide se envolver com algum tipo de produto para as unhas, cílios, ou (insira qualquer produto de beleza aqui), e então seu primeiro passo é começar a perseguir todos seus amigos com um evento do Facebook para que comprem seus produtos.


    - Há uma grande diferença entre marketing eficaz na mídia social e fazer alguém comprar produtos só por insistência. Todos amamos nossos amigos, mas, por favor, não os incomode com notificações constantemente. Se for algo que realmente queremos, vamos comprar e apoiá-la 100%.


     3. Selfies


    Selfies bonitinhas? Pode continuar. (Vamos ser honestos. Todos tiramos selfies). Postar selfies constantemente? Não. Você pode se orgulhar de sua roupa e sua aparência, mas quando você posta uma selfie cheia de filtros todos os dias isso demonstra falta de autoconfiança.


    Seus amigos estão aqui para lhe ajudar e validar. (É para isso que estamos aqui, certo?) Mas, por favor, mantenha as selfies a um mínimo. Acredite em mim, suas amigas vão continuar dizendo que você é linda (porque, honestamente, você é).


    - Afaste-se um pouco, dê a câmera para outra pessoa para que ela tire fotos suas (em algum lugar que não seja o seu espelho do banheiro) vivendo a vida com as pessoas que você ama ao seu redor. Há algo refrescante e maravilhoso em uma imagem como essa.


    4. Seja real


    Queremos torcer por você, sua família e seus sucessos. Compartilhar a alegria é apenas mais um ótimo aspecto da mídia social.


    Mas, a vida de ninguém é perfeita. Não tenha medo de ser o seu verdadeiro eu on-line. Compartilhe os bons momentos, e deixe que as pessoas a apoiem durante os difíceis. Facebook é um ótimo lugar para obter apoio nos momentos difíceis.


    - Nada é melhor do que saber que alguém está passando pela mesma coisa que você.


    5. Conteúdo impróprio


    Por favor, mantenha o lixo fora da internet. Não publique fotos ou artigos que alguém teria vergonha de ver, ou teriam vergonha se seus filhos ou chefe vissem em seu computador.


    - Não há nada pior do que abrir seu facebook e ter que bloquear alguém que posta selfies pornográficos ou discursos retóricos explícitos.


    6. Xingamentos
     

    Todo mundo aprecia um bom debate, e o Facebook é uma excelente plataforma para compartilhar seus pensamentos e opiniões - mas, por favor, por favor, por favor, não seja sugado em uma discussão baseada em xingamentos.
     

    Vamos encarar os fatos: Não há pessoas com exatamente as mesmas opiniões e crenças sobre todos os assuntos. Só porque alguém tem uma opinião diferente, não significa que são intolerantes, ignorantes ou burros.
     

    - Se você for discutir nos comentários, certifique-se de ser respeitosa, amável e prudente. Se outros baixam o nível, você não precisa se unir a eles. Saiba quando parar e proteja sua reputação.
     

    7. Atualizações de status enigmáticas
     

    Mensagens como: "Eu não acredito que isso acabou de acontecer" sem continuação são irritantes e apropriadas apenas para adolescentes angustiadas.
     

    - Seja real com seus amigos e familiares - e não escreva posts apenas para receber perguntas que lhe dão quantidades desnecessárias de atenção. Se alguém lhe perguntar: "O que aconteceu?", então seu post é muito enigmático.
     

    Que gafes da mídia social lhe incomodam?
    • Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original - 7 obnoxious things women need to stop doing on Facebook.