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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Jovens trabalhadores, lulismo, burrice e um mar de desonestidade

  • Quando a burrice serve de camuflagem à desonestidade!
Quem são os verdadeiros beneficiários das políticas do governo do PT? São seus financiadores de campanhas eleitorais: bancos, construtoras e empresas do agronegócio e commodities. Belo Monte por exemplo, não é um projeto de infraestrutura energética, é um projeto de desvio de milhões dos cofres públicos para construtoras e grupos de investimento, que nos próximos anos pagarão as fantásticas campanhas eleitorais. E assim com as obras para os grandes eventos. Mesmo que isso custe entregar o meio-ambiente à devastação, desalojar populações na Amazônia e cidades-sede da Copa e Olimpíada, apoiar uma política de repressão social militarizada, etc.
 
Como seus antecessores, o PT não inclui em seu conto de fadas que crescimento do PIB não implica em redução de desigualdades nem em combate consequente aos problemas sociais em geral. Na imagem que fazem do urbano só aparece “dinamismo” e consumo. O caos urbano, conflitos, poluição, engarrafamentos etc só aparecem quando servem a justificar “obras” que não fazem mais do que deslocar estes problemas de lugar. “Obras”! Os políticos no Brasil adoram fazer “obras”. Para resolver quais problemas sociais? Pergunta despropositada! As “obras” são fins em si mesmas, além é claro de influírem enormemente em campanhas eleitorais (vide o papel que a Copa e a Olimpíada cumpriram para eleger Dilma) ao convencer os eleitores que o governo estava fazendo. E de fato algo estava, mas não é o que parece.
 
O fato fica mais evidente quando falamos das obras nas cidades. A quem interessa a duplicação de avenidas, construção de viadutos, elevados, túneis etc etc etc? Primeiramente às empreiteiras, que devem ser enriquecidas, já que são grandes financiadoras de campanhas eleitorais. Em segundo lugar à indústria automobilística, que ao invés de ser ameaçada por investimentos devidamente pensados como solução em transporte público, vê seu possível consumidor encontrar ainda mais motivos para comprar carros. Em terceiro lugar as “obras” interessam a um tipo de “investidor” que participa ativamente da decisão “que obra fazer”: o especulador imobiliário. Este parasita explorador da miséria social enriquece em escala astronômica com uma simples “obra”. Vou dar aqui um único exemplo, o mais imoral que nossa história atual oferece, na certeza de que o leitor poderá associar o mesmo processo a inúmeros outros casos: no Rio de Janeiro, grupos de “investidores” – nobres milionários que almejam alcançar os mais distintos espaços na revista Forbes – compraram dezenas de galpões abandonados e outros imóveis na zona portuária da cidade, desvalorizados por se encontrarem perante um elevado de 5,5 Km de extensão (a via perimetral). Eis que o desenvolvimento fará com que esta via seja derrubada e refeita subterraneamente, ao que se seguirá uma “revitalização” da região, que “apenas por acidente” multiplicará o valor dos referidos imóveis...
 
Quem acredita que não são esses interesses que determinam quais “empreendimentos” o governo manda o BNDES financiar, vive num dos mundos de conto de fadas que os políticos brasileiros se especializaram em embutir nas mentes de seus eleitores.
 
Por fim, talvez o mais delicado dos pontos acima mencionados. Isso porque até mesmo a militância petista passou a reproduzir o discurso “global” sobre o assunto. Se Fernando Henrique Cardoso tivesse mandado militares brasileiros para a Colômbia, que lá receberam do exército norte-americano e da CIA o mesmo treinamento que estes ministraram para os colombianos combaterem as FARC's, para aqui implementarem tais táticas de guerra num verdadeiro massacre à população mais pobre do Rio de Janeiro, ah se FHC tivesse cometido esse crime hediondo teria sido devidamente desmascarado, denunciado e combatido! Mas a bênção do Lula cobre com uma aura sacro-santa qualquer política de direita. 

Qualquer observador atento sabe em primeiro lugar que o mapa de implementação das UPP's segue a interesses imediatos da especulação imobiliária e das obras para os grandes eventos. Em segundo lugar sabe que enquanto política de “combate às drogas” e ao narcotráfico, as UPP's são um excelente tema para filmes de ficção. Sabe também que a população das comunidades pobres do Rio são oprimidas ora pela PM, ora pelos traficantes, ora pelo BOPE, mas em nenhum momento as políticas que visassem oferecer-lhes alternativas e benefícios tiveram orçamentos minimamente comparáveis ao que a fábrica de guerra recebe.
 
Nas comunidades das quais os traficantes foram afastados, o povo e principalmente os jovens continuam expostos às mesmas condições de risco social. Ao que se soma agora uma tremenda elevação de seu custo de vida, que aos poucos tende a mudar a composição social dos moradores destes locais.
 
Qualquer discussão sobre as políticas de “combate” às drogas deveria começar por uma análise da origem histórica do problema: o proibicionismo. A proibição pelo Estado do consumo e comércio de determinados produtos e substâncias, bem como o combate militarizado a isto, teve origem num contexto bem específico, o neo-colonialismo inglês no sul da Ásia (que desembocou na “guerra do ópio”). Desde sua origem a proibição e o “combate” às drogas faz parte de uma política de opressão e controle sobre grupos sociais marginalizados, e enquanto tal segue sendo uma política bem sucedida, cuja legitimação depende da mídia fazer o seu papel, isto é, uma abordagem moralista e parcial dos fatos.
 
Não é possível exaurir aqui estes temas. Mas se tiver sido bem sucedido em chamar a atenção dos leitores para determinados fatos que mostram que “o buraco é muito mais embaixo”, em descolá-los do discurso que a mídia e os líderes políticos cristalizaram, há uma grande bibliografia disponível para aprofundamento. O que me resta fazer aqui é dizer por que as lideranças historicamente ditas de esquerda no Brasil depois de muitos anos no poder estão cada vez mais próximas dos Maluf's, Collor's, Sarney's e Jader Barbalho's pelo país afora.
 
Para isso devemos voltar nosso olhar para dois pontos: primeiro em quais atividades econômicas os dirigentes do PT estavam diretamente envolvidos; e depois quais foram as principais reformas que este governo implementou. Ao fazê-lo duas informações importantes se cruzam, e fica mais do que clara a opção dos quadros dirigentes do PT e PCdoB: a política para eles é um projeto de vida material pessoal. O governo, seja de uma cidade, estado ou a presidência da República, é o instrumento. 

Alguma diferença com a atuação dos quadros políticos das oligarquias ou outros grandes grupos econômicos? Só a quem as medidas desses governos devem prioritariamente enriquecer. Naturalmente, enquanto isso eles não podem romper inteiramente com o restante da elite econômica, que segue sendo devidamente amamentada durante o processo. Só isso? Não, não... O projeto econômico de vida desses velhos políticos de “esquerda” é bem mais ambicioso, e se completado lhes garantirá fortuna e “bem-aventurança” capazes de sobreviver até mesmo a décadas de governos de seus “adversários. O que pretendiam era tornarem-se gestores de fundos de pensão!
 
A mina de ouro lhes foi revelada à medida em que antigos quadros da burocracia sindical deixaram essa atividade e passaram a assumir a direção dos fundos de pensão privada de empresas que desde os anos 80 tem sua base de trabalhadores politicamente ligada à CUT. Para que se tenha uma ideia do tamanho do bolo, o patrimônio da Previ (fundo de pensão para os bancários do Banco do Brasil) ultrapassou em 2011 a casa dos 150 Bilhões de reais! A Petros (correlato da Petrobras) preparava-se para em 2012 passar a marca de 58 Bi! E assim há outros... Não é difícil imaginar o poder econômico e, consequentemente, político, que os diretores desses grupos detêm. Exemplo simples: a Previ é o maior acionista da Vale.
 
Mas a ambição dos petistas (e consortes) é muito maior. O primeiro passo foi dado no governo Lula: Reivindicando uma mentira inventada por FHC – que outrora o PT denunciara e combatera – a de que a Previdência Social no Brasil era deficitária, Lula fez uma reforma previdenciária que atingiu os servidores públicos de todos os níveis. Estes, que contribuíam para seus sistemas de seguridade sobre o valor total de seus salários e assim faziam jus ao direito de aposentadoria integral, foram subordinados ao teto de contribuição e benefícios do INSS. Nessa canetada o governo criou um público-alvo privilegiado para os sistemas de previdência privada. 

Servidores que ganham hoje 5, 7, 15 mil reais por mês defrontam-se com a perspectiva de uma aposentadoria de R$ 3.916,20 e são fortemente induzidos a separar uma fatia de seus salários para planos de previdência complementar. Um olhar rápido nos balancetes dos bancos e patrimônio dos fundos de pensão já revela imediatamente como o negócio é lucrativo.
 
O passo seguinte vem sendo articulado desde então, e o possível sucesso do governo Dilma dependia de cumprir essa missão: criar um fundo de pensão para os servidores públicos, administrado pelos “companheiros”. E pasmem! A ambição era tanta que o PT pretendia criar um único fundo, para servidores municipais, estaduais e federais, de todas as áreas (naturalmente esse seria um “bônus”, do qual não depende o sucesso do plano – a multiplicidade de fundos só dificultaria um pouquinho a gestão). Longe de erradicar a miséria e quaisquer outros idealismos. A questão é “só” dinheiro. E quanto dinheiro!!!
 
Como disse, esse contexto triste pode ter o mérito de retirar desses mentirosos traidores sua base social de apoio entre os ativistas. Quaisquer apoiadores do PT encontram-se perante um dilema ético: ou fazem papel de burros e abraçam a desonestidade e o projeto de vida de seus líderes, repetindo os argumentos prontos para tudo o que o governo fizer (seja porque são burros mesmo, seja porque almejam um cargo que certamente é melhor do que trabalhar como um proletário), ou então dão as costas de vez a esses políticos profissionais, assumem a dura realidade de que o que está no poder não é um projeto de esquerda e se engajam na tarefa de reconstruir tudo de novo, tentando dessa vez ter a clareza necessária em cada passo para não cairmos no futuro nas mãos de outra direção pronta a nos trair! Uma lição já está dada: a via eleitoral é um beco sem saída! 

Leva inevitavelmente a alianças funestas, que paulatinamente esvaziam o conteúdo positivo da plataforma política almejada e corrompem os quadros militantes. A reorganização de um projeto de emancipação tem de buscar outros rumos. No mais, o PT não merece nem mais um “voto”.
  • http://www.diarioliberdade.org

sábado, 7 de maio de 2016

Politiquica - Aliados de Dilma cabem num fusca: cinco votos (5)

  • Politiquices - Dilma
Manuel Bandeira decifrou a alma brasileira quando discorreu sobre o anseio de estar em Pasárgada, um lugar onde era amigo do rei. Em essência, é o que todo brasileiro médio deseja.
 

Se o brasileiro for parlamentar, dispensa todas as outras maravilhas da terra idealizada pelo poeta —do banho de mar à mulher desejada na cama escolhida— se tiver cargos, verbas públicas e alguma influência no palácio do rei.
 

Dilma Rousseff, a monarca da Pasárgada petista, conseguiu a proeza de afugentar aliados. Ofereceu mundos e, sobretudo, fundos. Mas seu rol de amigos foi reduzido, na comissão especial do impeachment do Senado, a uma minoria vexatória.
 

O processo de impeachment da rainha foi admitido por 15 votos a 5. O placar seria de 16 a 5 se o presidente da comissão, Raimundo Lira, não tivesse preferido, por elegância, se abster de votar.
 

A esse ponto chegou Dilma: seus aliados na comissão do impedimento cabem num fusca. Todos sabem de antemão que, levado ao plenário na próxima quarta-feira, a continuidade do processo de afastamento será aprovada. A monarca irá para casa mais cedo.
 

Dilma ficará de molho por até seis meses. Não há no Senado uma mísera alma disposta a apostar meia pataca na sua capacidade de retomar o poder. Antes de deixar o palácio, Dilma deveria encomendar a divulgação de um comunicado.
 

O texto informaria que cientistas mobilizados pelo reino desenvolveram um tecido especial, com o qual Dilma passou a se vestir. O novo tecido é de beleza rara e resistência infinita. Mas é invisível aos inimigos de Pasárgada.
Assim, ninguém estranhará quando algum golpista gritar: “Deus do céu, a rainha está nua!”

  • josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

PT - Crise não é apenas de imagem, mas também financeira!!!

  •  Por irregularidades, partido deixará de receber 27 milhões e pagará multa de 4,9 milhões.
Com parte de seus quadros investigado pela operação Lava Jato, o PT passa por uma profunda crise de imagem. Mas a percepção negativa não é o único problema da sigla: nos próximos três meses, o partido estará em uma situação financeira complicada. Seu diretório nacional deixará de receber toda a verba do fundo partidário a que tem direito e, para completar, terá de pagar uma multa milionária.
 

A situação se deu porque, no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou parcialmente as contas de 2009 do partido. Os ministros do tribunal entenderam que o PT usou recursos do fundo partidário para pagar um empréstimo fictício contraído no Banco Rural (a mesma instituição financeira envolvida no escândalo do mensalão, descoberto em 2005). O resultado foi uma sanção de 4,9 milhões de reais, além da suspensão dos cerca de 27 milhões de reais do fundo partidário deste trimestre.
 

A fatura chegou agora e o partido teve de se reestruturar para os tempos de vacas magras. Seu diretório nacional, por exemplo, entregou algumas das salas que ocupava em um prédio do Setor Comercial Sul de Brasília e fechou o auditório com capacidade para 140 pessoas que era usado para as reuniões do diretório nacional. Além disso, reduziu os valores gastos com passagens aéreas e outras despesas de viagens de seu corpo de funcionários. Entre as sedes de Brasília e de São Paulo, quase cem pessoas prestam serviços ao PT.
 

Outra mudança foi na escolha de marqueteiros. Após ganhar duas campanhas presidenciais com Dilma Rousseff (2010 e 2014) e uma com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (2012), aumentando o preço de seu passe, o publicitário João Santana foi substituído. Antes de ter seu nome envolvido oficialmente pela Lava Jato nesta segunda-feira, onde é suspeito de movimentar irregularmente 7 milhões de reais, Santana foi trocado por Maurício Carvalho e, neste ano, por Edson Barbosa, que já havia trabalhado para o partido antes de prestar serviços para o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), morto em 2014.
 

Os eventos partidários também sofreram com a crise. O próximo, que ocorrerá nesta semana no Rio de Janeiro, foi reduzido em um dia. Deveria ocorrer em quatro datas, contando as reuniões preparatórias, mas será em apenas três, sendo um deles bancado pela Fundação Perseu Abramo, um dos braços do PT que tem recursos próprios.
 

Em junho do ano passado, o partido lançou uma campanha de arrecadação, com o lema “Seja companheiro”, destacando a necessidade de financiamento de seus militantes após decidir que não receberia mais dinheiro de empresas privadas, uma resposta às denúncias cada vez maiores de troca de favores entre doadores e políticos. Esse tipo de doação depois acabou proibido pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Congresso. “É preciso que criemos condições para financiar nossas ideias, nosso partido”, justificou, na ocasião, o presidente da legenda, Rui Falcão. 

Como gesto simbólico, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros a doar e relembrou as campanhas feitas pela sigla em 1982 e em 1989, quando, ainda no início, a sigla precisava muito da ajuda de seus apoiadores.  

 Fonte - http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/23/politica/1456182587_487647.html 

  • “Impeachment levaria um ano e meio, quase todo mandato de Dilma”

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Saúde - Não dá mais para botar band-aid na crise ...

  • Confira a entrevista do presidente da FenaSaúde ao Jornal O Globo
  • Em entrevista para a jornalista Luciana Casemiro, do jornal O Globo, divulgada em 22 de novembro, o presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, fala sobre a necessidade do modelo atual da Saúde Suplementar ser revisto para dar sustentabilidade ao setor. Confira.
  • Relatório da Fenasaúde mostra que há empresas que deram prejuízo. Como criar um setor mais sustentável como negócio, uma vez que o consumidor já não consegue pagar esses custos?
Tem duas questões. Primeiro, criou-se uma expectativa na população, expectativa essa real, colocada na lei, na regulamentação pelo governo, de que no plano de saúde as pessoas podem ter acesso a qualquer coisa. O governo coloca a questão dessa forma, e a população reage a tudo que vá contra essa expectativa. Só que a realidade tem mostrado que, nesse modelo, no qual a cada ano novas condições de atendimento e de tratamento são incluídas sem que se tenha compatibilidade entre o custo e a capacidade de pagamento da população, não se chega a lugar algum. Não dá mais para botar band-aid. Acho que não está mais na hora de micro, mas de macrossoluções. Hoje existe uma razoável unanimidade de que é preciso sair do imobilismo para discutir uma coisa nova. Para que esse sistema possa se sustentar ao longo do tempo, é preciso repensar o modelo.
  • O setor deixou de ser suplementar?
Talvez. Mas, aos próprios olhos do governo, pela regulamentação, ele é igualzinho ao setor público, pois tem que oferecer universalidade, integralidade e equidade. Existe um erro de origem, de que os planos têm que cobrir tudo, em qualquer lugar do Brasil. Isso não é possível. Até porque é um país absolutamente diverso. Não se tem a mesma infraestrutura em São Paulo, Rio, Nordeste e Norte. Existe uma espécie de mentira em geral nessa história de que os planos estão oferecendo tudo para todo mundo. E esse problema não é de custo, é de acesso.
  • E o custo?
A questão do custo é outra. E não é unicamente brasileira. O caso dos Estados Unidos, por exemplo, é emblemático. O custo da medicina lá é altíssimo, dez vezes superior ao do Brasil. E eles já começaram a dar conta da introdução da tecnologia no rol de procedimentos há muito tempo, a pensar na compatibilidade do custo da medicina com a capacidade de pagamento do cliente.
  • As entidades de defesa do consumidor defendem que não deveria ter rol, mas a cobertura integral...
Seria pior ainda. A questão é que a dimensão econômica do setor nunca foi discutida. É como se fosse pecado. Nunca se falou que inovação tecnológica tem relação com custo, qual a capacidade de pagamento da população em relação a esse preço, o que significa reajuste para além de uma ameaça ou de um inimigo comum que povoa a preocupação das pessoas. E quando falo econômica não é a conta de receita e despesa, é a macropolítica econômica do setor. É como se remunera o serviço, como se agrega valor ao longo da cadeia, como se compatibiliza capacidade de pagamento com custo. Vamos debater esses temas no I Fórum de Saúde Suplementar, nos dias 24 e 25 em São Paulo.
  • Não seria necessário repensar a forma de remunerar essa cadeia para promover saúde?
Sim. Hoje as operadoras não pagam melhor pelo ato médico, porque nessa cadeia de valor da saúde tem uma ponta que está consumindo tanto dinheiro que impede que você valorize melhor um determinado elo. O valor de uma consulta você sabe, mas tem o outro elo da cadeia, que são os laboratórios e os hospitais, em que todo dia é de custo, e que você não tem controle. Nós passamos 18 anos botando band-aid. Discutir que a operadora não está atendendo no tempo certo está bem. Mas se as pessoas fossem um pouco menos mal-humoradas, teriam que perguntar por que não se consegue atender no tempo certo? A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) virou um órgão de punição. O que a sociedade ganha com as empresas tendo de pagar multa todo dia?
Na verdade, a população se sente mal atendida, como se estivesse de novo enfrentando as filas do SUS ...
Não dá mais para tratar a solução do sistema só através da história do consumidor. Temos que discutir por que isso está acontecendo e qual o remédio para isso.

  • É um remédio que dá para pagar?
O consumidor pode chegar à conclusão de que pode vir a perder na mudança de modelo, mas é melhor do que não ter isso no futuro. Não se pode chegar a esse ponto.
  • Podemos ter perdas, então?
Já estamos tendo. Tínhamos alguns modelos de intervenção e liquidação de operadoras pequenas. Agora começa a ter gente grande quebrando.
A regulamentação dos outros elos da cadeia seria uma saída?
A gente muitas vezes tende a pensar que tem de regular o setor como um todo, médicos, laboratórios, indústria farmacêutica e hospital. Isso vai ter que ser feito em algum momento, mas não elimina a possibilidade de outras coisas mais imediatas.

  • Como o quê?
Como o que está acontecendo nos EUA neste exato momento. A chamada ACO (Accountable Care Organizations) é uma operadora de prestação de serviço, que não é remunerada pelo valor por procedimento. Funciona assim: por exemplo, ele diz que o custo médio na região é de cem moedas e promete entregar por 20% menos. Atingindo essa redução, 10% são deles, e os outros 10%, da operadora, entre outros modelos. Para atingir essa redução, um dos pontos é cuidar da integralidade da saúde do paciente. Outra experiência que queremos trazer é um instrumento, o HCCI, também americano, que sistematiza valores de materiais, medicamentos, procedimentos, de forma a entregar para a sociedade os dados com transparência e clareza.
  • E tem como viabilizar isso aqui?
Tudo é uma questão de incentivo. Se o governo incentivar a formação de uma ACO, precisa de capital, de um instrumento de gestão, precisa ir lá nos EUA para ver como fizeram funcionar para trazer as receitinhas prontas que podem ser adaptadas ao Brasil, é um investimento, enfim.
  • Nesse novo cenário, como fica a questão dos reajustes e da oferta de planos? Os individuais, regulados, praticamente inexistem.
A solução não está no reajuste, mas na redução do custo. Crescer custo em 18% ao ano, que é cerca do dobro da inflação média, não faz sentido. A questão do plano individual, se a ANS, por razões políticas, administrativas ou de modelo, continuar a permitir reajustes menores do que a inflação da saúde, ninguém vende mais. Mas a população tem que ter uma saída, ela está indo para coletivo por adesão. Pode ter um aumento de custo maior? Pode. E daí? Tem um bando de gente que acha que esses safadinhos não repõem o preço no individual e vão para o coletivo, é isso. E aí? E se o governo regula esse reajuste também, acaba com o coletivo. O que não pode é dizer que o setor está muito caro e não pode repassar. Não faz sentido. Essa discussão já era. Tem empresa que não conseguiu repassar seus custos e está quebrando.
  • E a portabilidade?
Esse negócio de que os consumidores estão protegidos pela portabilidade, mais ou menos... Ele vai migrar para onde? Se ele sai de uma empresa pequena, vai ter condição de pagar uma grande? Não tem.
Os ex-clientes da Unimed Paulistana reclamam de aumento...
Mas a empresa onde eles estavam quebrou justamente por ter um preço baixo. Não se consegue uma empresa sustentável naquele valor. O consumidor tem que cair na real. A ANS também tem que ter essa preocupação, se o preço do produto é sustentável e, se não for, proibi-lo.

  • Com a crise, tem havido um downgrade de planos?
Há relatos de consumidores que têm buscado dentro da própria empresa ou em outras operadoras planos de menor custo.
  • A coparticipação é uma forma de controle de gastos?
Acho bastante efetiva, o que diferencia o Brasil dos EUA é que a coparticipação aqui é comumente usada em consultas e exames, internação você não tem tanto. É um outro formato. A ANS até tem se mostrado interessada em discutir isso, está preocupada porque teme a reação da população.
  • oglobo.globo.com

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

BRASIL - Boechat - STF autoriza excepcionalmente a prisão de senador do PT

 
  • STF autoriza, excepcionalmente, a prisão de senador do PT
 
O jornalista Ricardo Boechat traz em primeira mão, a notícia de que Delcídio Amaral, senador pelo PT, teve pedido de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Ele também fala da prisão de Carlos Bumlai, amigo de Lula que teria conseguido facilidades no BNDES. 

  •  Veja todos os vídeos do Café com Jornal.
http://noticias.band.uol.com.br/cafe-com-jornal/sp/videos.asp

  •  BOECHAT 
  • BAND NEWS - Ricardo Boechat - Colunista 

 http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Colunista.aspx?COD=266
  •  ISTO É COLUNISTAS - BOECHAT 
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/2_RICARDO+BOECHAT

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Morro do Vidigal com Obama e Rainha Elizabeth surpreendem Tia Léa

  • Hora do Faro - Faro sobe o Morro do Vidigal, come feijoada e nada na piscina da famosa laje da Tia Léa
Rodrigo Faro grava "Hora do Faro" no Morro do Vidigal e surpreende moradora. Ele subiu o Morro do Vidigal, um dos morros mais visitados do Rio de Janeiro para gravar sua atração e para conhecer a famosa laje da Tia Léa, uma cozinheira prendada que já recebeu muitos famosos e pessoas importantes em seu restaurante, de onde se tem uma vista privilegiada do Rio. 
Faro foi atrás da história de Tia Léa, a quitandeira mais famosa da comunidade carioca. Por lá, ele cozinhou com a mulher, tomou banho em sua famosa piscina de plástico e comeu sua famosa feijoada, que já foi servida para grandes nomes conhecidos mundialmente.
Além disso, Rodrigo Faro presenteou Tia Léa com um cheque de 10 mil Reais, ouviu um pouco de sua história e também aprendeu a fazer um mousse da abacate.
Ela disse que não acreditou no que aconteceu: "Quando a produção me ligou, me avisou que ia vir um repórter. Eu quase não acreditei quando vi o Rodrigo aqui na minha porta! Ele é um rapaz muito bacana. Nunca imaginei que ele fosse entrar na minha piscina". 

 

domingo, 28 de junho de 2015

CURIOSIDADES DO BRASIL ...

  • O MANDIOCÃO DE DILMA
Sabia que um dia a presidente Dilma iria descobrir algo para deixar à posteridade. E descobriu: a mandioca! Em noite inspirada, poética até, sem rimar amor com dor e mandioca com tapioca ou coisa parecida ela saudou a nossa – a minha não, a nossa – mandioca!
- “Nós temos a mandioca, nós estamos comungando a mandioca com o milho. E certamente nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento da civilização humana ao longo do século. Então, estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.
Juro que não sabia. Juro com os dedos indicadores  cruzados que não sabia que a mandioca estivesse entre as nossas conquistas mais importantes como, por exemplo, que um “crime pequeno não compensa em nada e o grande será sempre compensador e fará dos criminosos heróis nacionais”. Pois é. A mandioca foi uma das nossas maiores conquista, disse Dilma.
 Acreditem, não estou mentindo. Não esperava nunca que a presidente Dilma gostasse tanto de mandioca. Verdade. Ela não tem cara de quem de Mandioca gosta. Nem mesmo de macaxeira. Dilma está mais para gostar de tapioca que, embora venenosa quando não tratada, é feita de mandioca.
Dilma disse que essa – a  da mandioca – era uma das maiores descobertas desse país que descoberto fora para que alguns colegas dela encobertos ou não ,  fizessem dele um “mandiocão”.  Nesse dia, inspirada, os olhos de quem acabara de pegar e tomar todas, Dilma  não ficou por aí. Afinal, ela nasceu no país do futebol, esse mesmo que levou um baile da Alemanha e perdeu de 7 x 1. E só não perde de mais porque eles, os alemães, tiveram medo de que sendo uma vergonha maior houvesse punição pela vergonha aplicada. Ah, lembrou-se da bola.
Mas Dilma não ser referiu as “bolas” que os seus colegas do Lava Jato e Mensalão receberam no campo da Petrobras e, fora dele, no seu partido. 

Um partido dividido entre os próprios. Deu uma aula de antropologia e sapiência.
Segurando uma bola feita com folhas de bananeira pelas índias, ela disse que “quando criamos essa bola nós nos transformamos em homo sapiens ou em mulheres sapiens”. Dizem as más línguas que um índio presente, sem entender nada, mas aproveitando o uso desse tal “sapiens” que vai virar moda,se não já virou, perguntou na ocasião:” E quando o eleitor vota ele se transforma em homo idiotiens?”
Não sei se responderam ao pobre índio, pois Dilma estava mais preocupada em exaltar a mandioca, como se dela fosse uma apaixonada. Pois é. Decidi. De hoje em diante nunca mais me referirei a este país como o “País de Futebol. Já foi. Depois dos 7 x 1 da Alemanha e agora com a descoberta da Mandioca pela presidente Dilma somente me referirei a ele como o “País da Mandioca ou carinhosamente de “O Mandiocão”. Dilma gostar de mandioca ? Duvido!

http://humbertodealmeida.com.br/o-mandiocao-de-dilma/

domingo, 15 de fevereiro de 2015

BRASIL REAL ? SÓ COM UM NOVO PRESIDENTE !

  • PELO BEM ESTAR DO NOSSO POVO A LUTA VAI CONTINUAR !
Quero agradecer imensamente a companhia de cada um de vocês até aqui. O que posso dizer, nesta virada de ano, de 2014, é que a luta continua, com a mesma coragem, pregando os mesmos valores e acreditando que vai chegar a hora de termos, no Brasil, um governo diferente, honrado e eficiente. Feliz Ano Novo a cada um de vocês e não vamos nos dispersar! - Aécio Neves
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