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domingo, 6 de março de 2016

Mulher - Monica Iozzi - 2 de novembro foi o aniversário da Atriz

  • Monica Iozzi, Atriz, humorista e apresentadora, ela  está atravessando a melhor fase de sua carreira. Ela tem motivos de sobra para lembrar da comemoração neste seu ano de luz, pois se tornou uma peça fundamental para a Rede Globo de Televisão, que, graças à ela, conseguiu resgatar o sucesso do "Vídeo Show" e dar identidade própria à atração.
Monica Iozzi comemorou seu aniversario ao lado dos amigos em um bar em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.  Ela convidou, inclusive,  seus ex-colegas de CQC, Rafael Cortez e Felipe Andreoli. Também estavam presentes naquela ocasião boa parte do elenco da novela "Alto Astral", trama em que ela atuou e onde fez grandes amizades.
  • Sucesso profissional
Nascida em Ribeirão Preto,  em 1981, Monica Iozzi logo se destacou no CQC - Custe o Que Custar - e sem dúvida alguma foi uma dos principais integrantes do programa. Soube lidar muito bem com todas as situações e mostrava cultura e inteligência ao entrevistar os políticos em Brasília.
 
Em 2005 formou-se em Artes Cênicas na UNICAMP e deu início à sua carreira no "Núcleo Experimental do SESI". Apesar de atuar no CQC como repórter, seu grande sonho sempre foi ser atriz.
 
Em 2009 venceu o concurso para integrar a equipe do CQC e teve um grande destaque pela qualidade de suas matérias, seu humor de qualidade, ágil, improvisado e contou com seus conhecimentos, sua cultura, conseguindo sempre garantir excelentes reportagens.
 
Mas em 2014 a repórter deu uma virada em sua vida, deixando o CQC e indo para a Rede Globo de Televisão para tentar atuar como atriz, porém ela foi parar no Big Brother Brasil em um quadro que mais uma vez foi destaque por comentários divertidos. Assim, ela logo ganhou o público e a direção da emissora.
 
Na novela "Alto Astral", a atriz deu vida à personagem Scarlett e precisou interpretar a mocinha rica e mimada que depois foi trabalhar em um bar, com uma peruca e fala engraçada. Mais uma vez ela mostrou que tinha talento de sobra.
 
Em abril de 2015 foi convidada para apresentar o Vídeo Show ao lado de Otaviano Costa e pegou a atração praticamente falida, pois a audiência estava muito ruim. Hoje, o Vídeo Show é um tremendo sucesso justamente pelas brincadeiras e improvisos da apresentadora e quase todo início de tarde a atração está entre os assuntos mais comentados do Twitter.
 
Parabéns à Atriz, Apresentadora, Repórter e Humorista, Monica Iozzi, acima de tudo uma grande Mulher!
  •  Monica Iozzi assume o lugar de estrela
  • Mônica Iozzi vive as melhores fases de sua vida
  • Iozzi se despede do "Vídeo Show": "Daqui a pouco estou de volta como atriz"
  • Monica Iozzi beija Klebber Toledo e brinca: "Se eu tinha intenção? Sempre"
  • De vendedora de hot dog a estrela do "Vídeo Show", Iozzi foi o nome de 2015
  • No Cqc
  • "Delegada" de novela substituirá Monica Iozzi no "Vídeo Show"

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ÁGUA, PRA QUE TE QUERO?





Niterói reduz abastecimento de água e pede que população economize
Sistema de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Paquetá está com vazão menor. 
Concessionária diz que dará carros-pipa, priorizando escolas e hospitais. 
A Águas de Niterói informou nesta sexta-feira (16) que o abastecimento de água para a cidade da Região Metropolitana do Rio foi reduzido. A empresa culpa a "forte estiagem" que atinge o estado nos últimos meses. A concessionária pede que a população ecomize água.
Em nota, a Águas de Niterói diz que o sistema Imunana Laranjal, que é operado pela Cedae e fornece água para Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Paquetá, está com a vazão menor.
"Com a falta de chuvas, os rios Macacu e Guapiaçu - mananciais que abastecem estas cidades - estão com o volume de água abaixo do normal. Águas de Niterói pede que a população utilize água apenas para tarefas essenciais durante este período. A concessionária disponibilizará carros-pipa, priorizando os serviços essenciais como hospitais e escolas", diz o texto enviado pela assessoria de imprensa
  • Do G1
  • http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/10/niteroi-reduz-abastecimento-de-agua-e-pede-que-populacao-economize.html?source=addon&utm_source=extensao-chrome&utm_medium=extensao&utm_campaign=extensao-navegador

sábado, 27 de junho de 2015

FUTURO INCERTO - Sociedade preguiçosa - O arco e a flecha ...


  • O rádio, a televisão, o cinema e a internet nos tornaram preguiçosos.
  • Até meados do século XX, as pessoas eram intensamente ativas, quer gostassem ou não.
Antes de nos tornarmos mecanizados, automatizados e informatizados o conceito do exercício pelo exercício era desconhecido, já que a vida do dia-a-dia implicava uma enorme atividade física.
Orientar a mulher de um fazendeiro a fazer exercícios aeróbicos soaria ridículo.
Antes de 1.920, metade da população mundial vivia no campo e tinha sua vida regulada pelo nascer e pôr-do-sol. Hoje, dormimos pouco, comemos mal, trabalhamos em escritórios fechados e, pior: não mais para nós mesmos, mas para grandes corporações.
Passados cem anos, funcionalmente, não há nada em comum entre nós e aquele homem do século passado.
Por que prestar atenção nisso? Porque não adianta viver mais, se com pior qualidade.
Para viver bem, o homem não pode se acomodar fisicamente e tem que ter prazer naquilo que faz. Acreditar naquilo pelo que vive.
Em meados do século passado chegar aos 65 anos era um feito. Hoje, bater os 85 anos é normal. Agora, como podemos querer chegar lá bem de saúde e de cabeça se não cuidarmos dessa incrível máquina chamada corpo humano.
Por isso amigo, mexa-se! Inclusive financeiramente, para ter grana para essa longevidade extra e para poder pagar um bom plano de saúde lá na frente.

  • O arco e a flecha
Ontem, assisti a um filme em que um exímio arqueiro lançava uma flecha até esta perder-se de vista.
Instrumento de caça e de guerra desde o início dos tempos, o pensador khalil Gibran faz uma metáfora com o instrumento. Ressalta ele que o arco representa os pais e a flecha os filhos. Da qualidade do arco, de sua envergadura, depende a distância a ser atingida pela flecha.
O nosso papel, como pais, é pois lançar nossos filhos o mais longe possível, nessa competitiva vida moderna. É certo que a flecha lançada não volta mais, mas qual o papel dos pais na vida dos filhos senão prepará-los adequadamente para serem autossuficientes, independentes e, acima de tudo, encontrarem a realização pessoal e a felicidade.
E aí vem a pergunta: o que vocês pais estão fazendo para lançarem seus filhos na vida?
Antigamente, os pais preocupavam-se com o material, porque era uma época em que o ter presumia poder.
Com o tempo, depois de tudo perder, famílias descobriram que o ter é efêmero. Quantos filhos de pais ricos torraram tudo que lhes foi deixado e terminaram na miséria!
Pois é, vivemos tempos novos, quando o ser é mais importante que o ter.
Hoje, conhecimento é poder e algo que, adquirido, não tem como um filho perder. O que fará essa amada flecha ir o mais longe possível na vida.
 
  • Postado por follador   
  • CUIDADO COM O TER ....PENSE NO SER!!!!
Nossa correria diária não nos deixa parar para perceber se o que temos já não é o suficiente para nossa vida. Nos preocupamos muito em TER: ter isso, ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo. Os anos vão passando, quando nos damos conta, esquecemos do mais importante que é VIVER e SER FELIZ! Muitas vezes para ser Feliz não é preciso Ter, o mais importante na vida é SER. As pessoas precisam parar de correr atrás do Ter e começar a correr atrás do SER: Ser Amigo,,Honesto,Sincero,  Ser Amado, Ser Gente. Tenho certeza de que, quando SOMOS, ficamos muito mais Felizes do que quando Temos. O SER leva uma vida para se conseguir e o Ter muitas vezes conseguimos logo. O SER não se acaba nem se perde com o tempo, mas o Ter pode terminar logo. O SER é eterno, o Ter é passageiro. Mesmo que dure por muito tempo, pode não trazer a Felicidade... E é aí que vem o vazio na vida das pessoas... Por isso, tente sempre SER e não Ter. Assim você sentirá uma Felicidade sem preço! Espero que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nos últimos anos e que você tente o mais importante: SER FELIZ

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

DETERMINAÇÃO NO EMPREENDEDORISMO - Características comuns naqueles que aguentam o tranco.

Na vida, como ela é, as coisas podem ser bem diferentes, e construir uma empresa com êxito, lucros e solidez econômica não é tarefa para qualquer um, ainda mais em um ambiente cada vez mais hostil aos negócios privados, como é o caso no Brasil.
  • Você aguenta o tranco quando:
1. Sabe construir seu negócio ou projeto com tenacidade e perseverança, administrando a ansiedade e a pressa;
2. Não cede às idealizações e modinhas de ocasião, conseguindo ser você mesmo ao longo do árduo caminho que escolheu percorrer;
3. Não alimenta expectativas irreais sobre o êxito ou a aceitação do seu negócio, prosseguindo persistentemente, passo a passo, vitória a vitória, tombo após tombo;
4. Sabe controlar o caixa com os pés fincados no chão, e obviamente não confundir pensar grande (no sentido de lançar já as bases conceituais e estruturais, por menores que sejam no momento, para garantir a solidez e consistência da operação) com “pensar grande como um megalomaníaco” torrando a sua grana com a decoração do escritório, ou contratando uma consultoria de “clima” ou de “games” para desenvolver o pensamento criativo da sua equipe de cinco pessoas;
5. é detentor de verdadeira autoconfiança e não tem necessidade da aceitação alheia e nem fica tristinho quando não é elogiado ou se sente não reconhecido;
6. Sente vontade de rir ao ler sobre o mais novo modismo de gestão em uma publicação de reconhecida credibilidade;
7. É capaz de enfrentar com sangue frio os momentos de incerteza;
8. Consegue suportar fases de sacrifício econômico e de conforto em benefício do seu projeto empresarial;
9. É capaz de pensar por conta própria, sem a necessidade de se sustentar no texto de um guru qualquer, ou nas concepções exibidas em alguma palestra da vida;
  • Para encerrar, saiba que você tem tudo para aguentar o tranco quando consegue encarar com prazer e satisfação a viagem na qual se enfiou, e não apenas a vista do porto onde quer chegar.
  •  Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.

sábado, 27 de dezembro de 2014

PIRATA DO RJ - Nil Ramos é o nosso ‘papagaio de pirata’ oficial.

  • Nil Ramos é o ‘PIRATA DO RJ’ mais conhecido no Rio de Janeiro.
  • PIRATA DO RJ - Nil Ramos_em Copa 40 graus_27-12-14
Nil Ramos, nome artístico do corretor de imóveis Severino Soares de Souza, 65 anos, diz que apresentar-se como papagaio de pirata “é uma forma de manter-se em evidência na mídia”. Segundo ele, essa exposição permitirá levar o CD em que está trabalhando, ao topo das paradas de sucesso.
–  Tenho uma veia artística forte, sou ator sindicalizado. Sinto que esse é meu ano, vou estourar como cantor.

sábado, 29 de novembro de 2014

Livro inteiro escrito pelo celular - Fiel de Jessé Andarilho.


Essa foi a façanha realizada pelo jornalista Jessé Andarilho, que escreveu seu livro, Fiel, no trem, a caminho do trabalho, usando apenas o bloco de notas do seu celular. Só à noite, quando chegava, o escritor passava os textos para o computador.
A história estava na cabeça de Jessé desde 2011, mas somente agora tomou forma. Ela conta a trajetória do jovem Felipe, morador e jogador de futebol da comunidade de Antares (Zona Oeste do Rio), que acaba seduzido pelo tráfico. O protagonista Felipe é esperto, tanto na vida quanto com a bola entre os pés, e o livro gira em torno disso, da sua vontade de ascender na vida e, logo depois, da sua decadência no mundo do crime.
Assim que terminou o romance, Jessé o mostrou para o amigo Celso Athayse, que o indicou para uma editora. Pouco depois, Fiel foi publicado pela editora Objetiva e está à venda, também, por R$26,90 na loja online do Extra.
“Felipe era um admirador da Arte da guerra – um amigo de seu pai lhe disse que as estratégias poderiam ser usadas em muitas situações na vida, inclusive na hora de conquistar uma mulher. Pronto, foi o suficiente para ele comprar vários livros sobre o assunto. Com isso, começou a guerrear nos campos de batalha da vida sentimental. Logo ficou com a fama de namorador.”
(Trecho de Fiel, de Jessé Andarilho)


Jessé Andarilho - Fiel
A vertiginosa ascensão e a queda de um menino no tráfico carioca
“A vida de Fiel não é fácil. Quando a chapa esquenta, é ele quem segura o rojão e fica no olho do furacão, pois o patrão está longe. O livro retrata fielmente a realidade vivida em muitas favelas do Brasil.  A escrita é interna, vinda de um cara que viveu ali, bem de perto, e só não se afundou na criminalidade porque foi resgatado pela arte” – MV Bill, rapper e escritor
Na linha de sucessão de escritores como Ferréz e MV Bill, surge Fiel, de Jessé Andarilho. Baseado em histórias reais que conteceram com o autor, seus amigos e conhecidos, o primeiro romance do carioca de 33 anos conta a vertiginosa ascensão e a queda de um menino no tráfico carioca. Fala também, com propriedade, da vida de centenas de jovens das periferias, favelas e comunidades das grandes metrópoles. Com mais um diferencial curioso: foi todo escrito pelo autor nas teclas de um celular para ocupar o tempo que passava dentro do trem a caminho de casa para o trabalho e vice-versa, muitas vezes em pé.
Nascido no Rio de Janeiro em 1981, no bairro do Lins, Jessé foi criado em Antares, conjunto habitacional popular criado no início da década de 1970 na Zona Oeste da cidade, para receber moradores de favelas removidas da Zona Sul. Seu interesse pela literatura e pela escrita começou por acaso, quando ganhou de presente o livro Zona de Guerra, de Marcos Lopes. Saiu dizendo para todo mundo que tinha muitas histórias como as do livro para contar. Até que ouviu de um amigo: “Tem história melhor que a do cara, então vai lá e escreve!”. Jessé não pensou duas vezes e começou a escrever. Assim nasceu o Fiel e também o codinome Andarilho.
“Este frenético romance é prova cabal de que a capacidade criativa e empreendedora do povo carioca chegou à literatura, depois de passagens exitosas pela música, pelo teatro e pelo cinema”, escreve o jornalista e também escritor Julio Ludemir. “Também é emblemático desses tempos que um cara que se autodenomina Andarilho tenha narrado o mundo que o cerca viajando de trem, que é um símbolo do apartheid carioca, que mantém a quase totalidade da sociedade aprisionada em guetos controlados ora pela milícia, ora pelo tráfico. Jessé rompeu os grilhões do gueto para produzir um livro que nos liberta a todos”, continua Ludemir.

  • Com saga de jovem no tráfico, carioca estreia com livro escrito no celular. 

Assim como "Fiel", Jessé Andarilho escreve seu próximo livro na tela do celular Duas horas para ir, duas horas para voltar. O produtor cultural Jessé Andarilho passava quatro horas por dia, para ir e voltar, no trajeto da Estação Tancredo Neves, no bairro Santa Cruz, à Central do Brasil, no centro do Rio. Capturado pela literatura, desde quando leu "Zona de Guerra", de Marcos Lopes, o escritor de 33 anos começou a criar histórias no bloco de notas do celular durante o sacolejo diário do trem. Da tela do celular, a primeira experiência literária chega agora às prateleiras. "Fiel" (ed. Objetiva, 212 páginas, R$ 26,90) conta sobre a trajetória do adolescente Felipe, morador da favela de Antares, na zona oeste do Rio. Criado desde pequeno sob os preceitos da igreja evangélica, ele acaba sendo seduzido pelo poder e o prestígio de traficantes cariocas. "Eu pensava: O [jornalista e escritor] Caco Barcellos foi taxista. Se ele conseguiu, eu posso conseguir. Comecei a me dedicar no texto, do celular passava para o caderno, do caderno eu passava para o computador, já tentando amarrar os capítulos", ele conta, ao UOL, por celular, de dentro de um trem. A correria continua, mas hoje o trajeto dura meia hora a menos.  A inspiração veio da própria experiência como morador da favela, das histórias que acompanhou de amigos próximos e das intervenções do dia-a-dia no transporte público. "Se eu perco o foco, paro de escrever e presto atenção naquela história. O Felipe também dorme de madrugada nos ônibus e ouve aquelas conversas." Na vida real, ao fundo da ligação, a reportagem escuta o grito de um vendedor ambulante. "Esse aqui vende cocada. E trabalha em abrigo de ex-usuários de drogas. Eu o conheço, inclusive", conta. Felipe era um admirador da arte da guerra ? um amigo de seu Divulgação pai lhe disse que as estratégias poderiam ser usadas em muitas situações na vida, inclusive na hora de conquistar uma mulher. Pronto, foi o suficiente para ele comprar vários livros sobre o assunto. Com isso, começou a guerrear nos campos de batalha da vida sentimental. Logo ficou com fama de namorador. Além da boa aparência, tinha uma habilidade incrível com a bola. Ganhava todas as competições de que participava pela seleção da escola e com os Embaixadores do Rei. Aprendeu a falar pouco e só abria a boca quando alguém pedia sua opinião. Seu Hélio dizia: ?Boca fechada não entra mosquito.? Se alguém falasse mal de outra pessoa, ficava quieto, não concordava nem discordava com a ofensa. Apenas ouvia o desabafo. Sabia que se concordasse com a ofensa, no futuro a pessoa poderia usar a opinião dele como referência para continuar falando mal da outra. E se fosse contra o fofoqueiro, estaria defendendo a outra e também acabaria sobrando para ele. Com esses conflitos penetrantes foi criado. Seu Hélio sempre ensinou as malandragens da vida ao filho, sem saber que isso seria usado de forma diferente da que almejava. A vida como ficção Sem malabarismos e com uma linguagem direta, Jessé, no entanto, subverte o senso comum em "Fiel". Felipe é bom moço, educado e estudioso, mas, mesmo assim, passa a fazer parte de uma facção na favela. "A gente quer ter importância no nosso meio, quer ser o melhor. O Felipe enxergou ali essa possibilidade. Ele passou a vida sendo cobrado, proibido de ouvir outras músicas que não fossem da igreja e vendo o pai dele achar justificativas para suas ações na Bíblia. Na igreja, os jovens acreditam que tudo o que acontece na vida é uma ação de Deus. Ele começou a achar que era Deus que estava o colocando naquele caminho", observa. A ascensão e queda do personagem no crime é um exercício de imaginação dos muitos caminhos que sua própria vida poderia ter tomado e de tantos outros Felipes que vivem na periferia. Jessé não é bom no futebol e não usa gel para manter o moicano no estilo Neymar como seu personagem, mas ele também se divertia escondido da família e frequentava a igreja evangélica. "O Felipe deixa de ser o Jessé Andarilho quando ele começa a se envolver com o tráfico. Ele tomou vida própria. Qualquer pessoa, independentemente da realidade financeira ou afetiva, poderia seguir o caminho do crime".  "Fiel" ganhou a aprovação de respeito de MV Bill. Rapper e autor de "Cabeça de Porco" e "Falcão – Meninos do Tráfico", ele escreve na contracapa de "Fiel": "A escrita é interna, vinda de um cara que viveu ali, bem de perto. E só não afundou na criminalidade porque foi resgatado pela arte". Para o leitor que não lê Jessé é o primeiro autor das oficinas da Festa Literária das Periferias (Flupp) a chegar a uma grande casa editorial. O livro sai em parceria com a Favela Holding, empresa do produtor e ativista Celso Athayde. Foi Athayde que recebeu Jessé nas primeiras visitas do escritor à Flupp. "Eu queria ser lido, então escolhi cada palavra pensando no leitor que não costuma ler. Nossa atenção hoje é disputada pelo celular, o Facebook e infinitas redes sociais. Para isso, eu tive conhecer mais de literatura". Feliz com a experiência, Jessé segue nos trens diários, sempre com os dedos no celular. "Eu escrevo até hoje. Trabalho para c******, tenho dois filhos, tenho uma vida muito corrida. Então o tempo vago é agora [no trem]. Estou escrevendo alguns textos, que podem virar o próximo livro, aqui."

  • Comprar:
http://www.objetiva.com.br/site2011/livro_ficha.php?id=1430

  • Jessé Andarilho - Fiel - Resumo - (Capítulo I)
— Acorda, seu Zé Preguiça, hoje é domingo. Dia do Senhor. A sua mãe tá passando a roupa que você separou ontem, e o seu café já está pronto, só esperando a sua boa vontade. Felipe tentou voltar a dormir, mas os gritos de seu pai foram mais fortes do que aquele sono gostoso das manhãs dominicais. — Vamos, Felipe, como diz a Bíblia: “Alegrei--me quando me disseram: vamos à casa do Senhor.” Salmo 122, versículo 1. Nem tão alegre assim, Felipe se levantou e foi para o banho enquanto sua mãe acabava de passar a roupa que ele usaria para ir à Escola Bíblica Dominical (EBD). Como de costume, seus pais foram discutindo até a porta da igreja. Aí, instantaneamente as discussões pararam e as mãos se uniram, mostrando uma imagem de casal feliz. Porém, a cena acabou logo que voltaram para casa. Seu Hélio tinha um gosto imenso em estudar a Bíblia. Dizia que era para se alimentar da palavra. Ele sempre arrumava um jeito de usar a Bíblia para favorecê-lo: — Mulher, já pode servir o almoço. Estou cheio de fome. Faça como diz a palavra do Senhor: “O teu desejo será para o teu marido, e ele te governará!” Gênesis 3, versículo 16. Dona Vânia não dizia nada, mas era notável sua irritação com o modo como o marido interpretava as palavras do Senhor a seu próprio prazer, e isso acontecia quase todos os domingos. A não ser quando o almoço era servido na igreja. Dona Vânia ajudava o grupo das senhoras no preparo das refeições que eram vendidas na intenção de arrecadar fundos para as reformas do templo, enquanto seu Hélio conversava sobre os assuntos da obra com o pastor e os obreiros. Felipe sempre arrumava uma bola para jogar no estacionamento com os amigos do Embaixadores do Rei (ER). O Embaixadores do Rei era um grupo de adolescentes entre 9 e 16 anos da igreja batista, que tinha uma disciplina parecida com a dos Escoteiros Mirins. A diferença era que nas reuniões do Embaixadores do Rei os ensinamentos tinham a Bíblia como fundamento. Lá eles aprendiam sobre os principais personagens do Livro Sagrado, como Abraão, o pai da fé; Davi, o pequeno que derrubou o gigante Golias; e seu filho, o sábio rei Salomão, que sempre tinha uma solução para os problemas que apareciam em sua jurisdição. Todos os meses aconteciam viagens, acampamentos, torneios esportivos e debates bíblicos. Felipe era fera nessas atividades, sem falar nos torneios de futebol, nos quais só dava ele. Eram os Embaixadores do Rei que mais animavam sua fé. Com eles, Felipe podia mostrar seu potencial. Até porque em casa havia muita cobrança pelos resultados na escola. Seu pai tinha o sonho de vê-lo se tornar um médico reconhecido pela sociedade. Mal sabia ele que Felipe morria de medo quando via sangue, e tinha outros planos para sua vida. Momentos inesquecíveis aqueles vividos na praia do Sahy, em que os Embaixadores do Rei acamparam, tiveram aulas de sobrevivência na mata e de defesa pessoal. O instrutor dos ER também era professor de kung fu e, nas horas vagas, dava lições de artes marciais para eles. Felipe ficava todo empolgado, já que seu pai nunca o deixara aprender a lutar em outro lugar. Sempre que assistia aos filmes de luta na televisão, ficava treinando em casa, escondido no quarto. Nunca foi de arrumar confusão, mas sempre era tentado quando jogava futebol e os zagueiros queriam lhe dar rasteiras. Nem sempre conseguia se esquivar das jogadas maldosas. Mas aprendeu muito cedo a administrar as situações da vida. Conseguia separar as brigas dos pais simplesmente fazendo perguntas para um deles. Na hora em que iam falar algo que ofenderia a integridade do casal, Felipe entrava no meio e de alguma forma dizia coisas criativas que terminavam com a discussão. Quando o pai acusava a mãe de preguiçosa e ela já ia responder com alguma palavra ofensiva, ele entrava no caminho e perguntava à mãe o que havia colocado de diferente na comida. A partir daí, elogiava o tempero e ainda pedia confirmação ao pai. Na mesma hora, a discussão era interrompida. Essa mesma habilidade era usada para conquistar as garotas na igreja e no colégio. Felipe era um admirador da arte da guerra — um amigo de seu pai lhe disse que as estratégias poderiam ser usadas em muitas situações na vida, inclusive na hora de conquistar uma mulher. Pronto, foi o suficiente para ele comprar vários livros sobre o assunto. Com isso, começou a guerrear nos campos de batalha da vida sentimental. Logo ficou com fama de namorador. Além da boa aparência, tinha uma habilidade incrível com a bola. Ganhava todas as competições de que participava pela seleção da escola e com os Embaixadores do Rei. Aprendeu a falar pouco e só abria a boca quando alguém pedia sua opinião. Seu Hélio dizia: “Boca fechada não entra mosquito.” Se alguém falasse mal de outra pessoa, ficava quieto, não concordava nem discordava com a ofensa. Apenas ouvia o desabafo. Sabia que se concordasse com a ofensa, no futuro a pessoa poderia usar a opinião dele como referência para continuar falando mal da outra. E se fosse contra o fofoqueiro, estaria defendendo a outra e também acabaria sobrando para ele. Com esses conflitos penetrantes foi criado. Seu Hélio sempre ensinou as malandragens da vida ao filho, sem saber que isso seria usado de forma diferente da que almejava.

domingo, 23 de novembro de 2014

Pelé, o Rei da bola! - Dia de Todos e também do melhor jogador do Santos.

Há 50 anos, Santos fez 11 x 0 no Botafogo-SP, adversário deste sábado; 'encriativado', Pelé se achou, marcando oito Gols!
  • Talvez ainda pensasse com seus cotovelos, é oito ou oitenta! 
  • Faltou-nos a Media, mas tínhamos o som.
  • Nada como um gol atrás do outro, berrava o goleiro, curtindo uma leve onda de insanidade, reflito, eu, com os meus botões!


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

RECEITAS - Biscoitão de Polvilho Recheado na Chapa.

  • Biscoitão de Polvilho Recheado na Chapa.
  • Casos de sucesso
 Ótima ideia para ganhar dinheiro. Faça e Venda!
História da cozinheira Aparecida Reis, que faz sanduíche de biscoito de polvilho.Esta receita é para ganhar dinheiro.
A Dona Cidinha utiliza os Biscoitões do Sr. Antonio em um lanche na chapa bem criativo e gostoso.
Ela utiliza pernil ou linguiça calabresa junto com temperos.
  •  Receita do Biscoitão de Polvilho do Sr. Antonio.
Ingredientes

- 250 ml de leite
- 250 ml de óleo
- 1 kg de polvilho azedo
- 2 ovos
- 1 colher (sopa) de sal (25 g)
- 50 g de farinha de milho misturada com 100 ml de água
- 50 g de queijo meia cura (opcional)
- (+/-) 400 ml de água

Modo de Preparo

1 - Numa panela coloque 250 ml de leite e 250 ml de óleo e leve para ferver. 2 - Numa tigela coloque 1 kg de polvilho azedo e escalde com a mistura quente de leite com óleo. Misture um pouco e junte 2 ovos, 1 colher (sopa) de sal (25 g), 50 g de farinha de milho misturada com 100 ml de água e 50 g de queijo meia cura (opcional). Amasse bem e adicione aos poucos (+/-) 400 ml de água até desgrudar das mãos e ficar em ponto de enrolar. Pegue uma pequena porção de massa e com as mãos untadas, enrole esta massa em formato de rolinho. 3 - Numa assadeira untada com óleo coloque os rolinhos separados e leve para assar em forno pré-aquecido a 180 graus por 30 a 40 minutos. 4- Retire os biscoitos assados, corte ao meio e deixe esfriar. Recheie com carne de pernil de porco assada.
DICA: prefira rechear os biscoitos no dia seguinte
para que eles fiquem mais sequinhos. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Trabalhar menos aumenta a criatividade, a melhoria na saúde e a redução do estresse.

Trabalhe menos e ponha a fofoca em dia !
Trabalhar menos... para quê?
A questão é que o trabalho é uma peça essencial na vida de qualquer pessoa adulta - e não só como provedor de salário. Ele funciona também como estruturador psíquico, algo que está fundamentalmente ligado à vida de cada indivíduo. "Não é à toa que, quando pessoas se encontram pela primeira vez, as primeiras perguntas que aparecem são 'o que você faz?' e 'onde você trabalha?' ", lembra Ferreira. ".O trabalho, no limiar do século nas sociedades ocidentais, virou sinônimo de emprego e salário. E quem não tem emprego e salário não tem cidadania", explica.
Então, se o trabalho tem essa importância toda, por que deveríamos trabalhar menos? Por que queremos trabalhar menos? Os argumentos a favor de uma jornada de trabalho mais curta, ou pelo menos mais flexível, são muitos, sendo o crescimento da produtividade, o aumento da criatividade e a melhoria na saúde e redução do estresse dos funcionários os mais mencionados. Outros não tão óbvios, entretanto, também estão sendo estudados.
"Um dia de trabalho mais curto significa que as mulheres que só podem trabalhar meio-período passariam a ter trabalhos de período integral", argumenta Mats Pilhem, vice-prefeito de Gotemburgo, na Suécia. A cidade está testando a implementação de uma jornada de 6 horas, mantendo nos serviços públicos os salários de quando se trabalhava por 8 horas. "Também é uma questão feminista. Esta reforma dá mais tempo livre para todos os trabalhadores, o que cria uma distribuição igualitária de trabalho pago e voluntário", afirma Pilhem.
O dia a dia das cidades também poderia se beneficiar de horários menos rigorosos para o trabalho. Se empresas adotassem alternativas, a "hora do rush" deixaria de existir, já que entrada e saída não ficariam concentrados no começo do dia e fim da tarde. "Se as empresas não pensarem de maneira diferente a dimensão do tempo, elas sequer vão poder contribuir para a melhoria do trânsito nas cidades", diz Rosa. "Então, as empresas têm uma importante parcela de contribuição na melhoria da vida das cidades." Com o fim dos congestionamentos, as pessoas perderiam menos tempo se deslocando pela cidade e, consequentemente, teriam mais tempo livre.
Do lado sindical, a principal argumentação é que, sem que haja redução do salário para evitar a diminuição do poder de consumo, uma diminuição das horas trabalhadas geraria mais empregos. "Se você imaginar o impacto instantâneo, a 'derrubada' da jornada de trabalho em 20% vai gerar o equivalente - em horas, em trabalho - para pessoas que a princípio estavam paradas e poderiam vir a trabalhar", explica o professor Wilson Amorim, que também acredita que esse impacto seja temporário. "Como a economia é algo dinâmico, a tendência é as empresas se adaptarem a essa redução pelo aumento da produtividade, ajustando o processo produtivo, exatamente para não contratar os trabalhadores correspondentes às horas que foram negociadas", explica.
Contemplando cada aspecto do tão diverso mundo trabalhista brasileiro, uma redução da jornada de trabalho é algo que ainda só aparece em um horizonte distante. E as constantes mudanças estruturais que a tecnologia tem trazido deixam tudo um pouco mais nebuloso (ainda que especialistas concordem; a extinção de algumas profissões é natural e esses trabalhadores serão naturalmente adaptados e reabsorvidos pelo mercado). "Em um país como o nosso, que ainda tem uma taxa de desemprego importante e que historicamente tem tanta frente de trabalho e demanda de crescimento em diversas áreas, poderíamos certamente repensar a jornada de trabalho por uma perspectiva de empregabilidade", opina o professor Mário César Ferreira. No futuro do trabalho brasileiro, o menos pode ser mais.

  • UOL - Paulo Terron