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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dinheiro surge e boia na baía (RJ)

  • Dinheiro surge na baía e inicia 'pescaria' ao tesouro. 
Rio - "É dinheiro do Cabral!”, “Hoje a cerveja é por minha conta, hein!”, “Que nada, isso foi um militar aposentado que ficou louco e jogou a grana toda no mar!” As teorias são muitas, mas na verdade, ninguém sabe como tanto dinheiro foi parar no mar da Urca, em uma área conhecida como “Quadrado”. As primeiras notas apareceram no domingo. A notícia se espalhou e, ontem, à tarde, mais de 10 pessoas estavam em busca do “tesouro da Urca”, como andam falando por lá. Até mergulhador profissional apareceu em busca da “mala de dinheiro”, que, acreditam, seria a fonte das notas.

O caso lembrou o episódio conhecido como o “Verão da Lata”, quando latas recheadas de maconha foram encontradas boiando no litoral do Rio, em setembro de 1987. Seu Waldeci, que é pescador e mora na Urca há 40 anos, conta que já viu de tudo, inclusive as latas com maconha no mar, mas dinheiro boiando é a primeira vez.

Samuel chegou às 10h30 de ontem, sem hora para sair. “Tem lanterna para usar à noite”, disse sua esposa Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
“Estava pescando em Maricá quando vi as latas. Cheguei a pegar umas 15, mas devolvi, fiquei com medo”, fala. Quanto às notas, o pescador foi mais corajoso e resgatou R$ 900 das águas. “Achado não é roubado, e um dinheirinho extra no fim do ano não dá pra rejeitar”, conta Waldeci.

O casal, Érica Dionísio, 23, e Samuel Carapeba, 30 moram em Botafogo, perto dali, e não perderam tempo. Entre ontem e hoje, o casal arrecadou R$ 550, além de muitas notas rasgadas. “Vamos fazer compras e garantir uma ceia de Natal bonita”, conta Erica, que acredita na existência da mala. 

“Estou atrás dela!”, grita Samuel entre um mergulho e outro.

Muitas aparecem danificadas, mas há muitas notas inteiras, seu Waldeci acredita que cerca de R$ 40 mil tenham borbulhado por ali. “Parece história de pescador, mas cinco amigos saíram daqui com mais de R$ 1 mil no Bolso. Um deles conseguiu R$ 3,5 mil”, diz.

O Banco Central esclarece que, embora a maior parte dos danos não elimine o valor, há casos irreparáveis. Se mais de metade da nota tiver sido destruída, ela perde valor de troca. Mas, ainda assim, elas podem ser entregues nas agências bancárias que, mediante recibo, devem recebê-las e encaminhá-las ao Banco Central para análise.
  •  odia.ig.com.br
  • Agora, dê um mergulho, pegue suas notas e vá viajar!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

AMOR, CARINHO E RISOS TAMBÉM SÃO ÓTIMOS REMÉDIOS...

 
  •  Isis Valverde se diverte ao gravar com cãozinho fofinho
  •  Mãe do Professor Raimundo Em 1993, invadia a sala de aula do filho roncador
 
  •  DORES DE COLUNA E LOMBARES PODE SER CARÊNCIA DE MAGNÉSIO

SAUDE JÁ - CLORETO DE MAGNÉSIO

domingo, 11 de janeiro de 2015

Solidão (também) mata, não só idosos, como também os jovens


Solidão procura solidão e, quanto mais uma pessoa se isola, à medida que o tempo vai passando, mais isolada quer estar. Quando as pessoas se apercebem que a solidão é a sua companhia, o rosto entristece, a alma desvanece, um forte pesar parece invadir o pensamento. O cenário torna-se deprimente. O futuro sem esperança.
O número de pessoas que vivem sozinhas, sem família ou companheiro(a) é cada vez maior nas grandes cidades da Europa e da América. Segundo alguns psicólogos, este grupo está mais exposto a sofrer de doenças físicas e psíquicas, o seu sistema imunológico mostra-se menos estável, menos forte e mais propício a contrair doenças crônicas.
Os homens divorciados contraem três vezes mais doenças do que os casados e o índice de mortalidade masculina depois da viuvez registra um aumento de 40 por cento, segundo revela a revista austríaca Medizin Populaer, sendo o enfarte a causa mais comum. Entre as viúvas, a principal causa de morte é o câncer e muitas morrem no ano seguinte ao falecimento do cônjuge. O extremo stress que representa a perda do cônjuge faz com que muitos percam a alegria de viver. Além disso, muitas pessoas deprimidas alimentam-se mal e algumas, em especial os homens, procuram consolo no consumo excessivo de álcool.
De acordo com Georg Gaul, da Sociedade Austríaca de Cardiologia, citado pela agência Efe, o risco de morte das pessoas que vivem sozinhas é o dobro das que permanecem acompanhadas. Perante o seu isolamento, muitos acomodam-se e acabam por adoecer com frequência, vitimados por úlcera no estômago, problemas no fígado e no aparelho digestivo, associados a uma crônica dor de cabeça.
Hans Joachim Fuchs, especialista austríaco em clínica geral, garante que vê diariamente pacientes vítimas de síndromes de solidão e de problemas de convivência, entre cujas causas está o prolongado período que viveram «debaixo das saias da mãe», o que os leva a uma maior dependência emocional dos seus pais e a uma maior dificuldade em se atirarem para o mundo de uma forma mais independente.
CONCEITO VAGO. Mas o que é, afinal, a solidão? Para a psicóloga Paula Marques, «a solidão é um conceito vago que se reveste de muitos significados». E adianta: «Weiss (1973) afirma que a solidão não é apenas um desejo de relação mas da relação certa, podendo ocorrer concomitantemente com atividades sociais». Já «para Perlman e Peplau (1982), é "uma experiência desagradável que ocorre quando a rede de relações sociais de uma pessoa é deficiente em algum aspecto importante, quer quantitativa quer qualitativamente"».
«O âmago da solidão», acrescenta Paula Marques, «é a insatisfação em relação ao relacionamento social, não obrigatória nem necessariamente relacionada com o isolamento objetivo. Mesmo a própria noção de isolamento abrange formulações distintas como em termos de tempo passado só, falta de relações sociais, falta de contatos com familiares e existência ou não de um "confidente"». Assim sendo, «a solidão reflete essencialmente uma discrepância subjetiva entre os níveis de contatos sociais desejados e realizados, podendo atingir dimensões psicopatológicas».
«O meio urbano, ao gerar diferentes dinâmicas de relacionamento entre os indivíduos, tende a marginalizar os mais fracos, incapazes de manter o seu ritmo e a apagá-los, retirando-lhes qualquer visibilidade social. Envelhecer na cidade é arriscar-se a acabar os seus dias cada vez mais só. Os idosos já não ocupam o lugar que tinham há sessenta anos. O respeito tornou-se menos profundo. Tem-se experiência mas é-se ultrapassado pelos jovens em matéria de conhecimentos; daqui advém o preconceito que nutrem os chefes de pessoal contra a colocação ou permanência no trabalho de um cinquentenário deixando caminho aberto à sensação de inutilidade», frisa.
«Apesar da boa vontade, os filhos não têm hoje as mesmas possibilidades que antigamente de tomar a seu cargo os pais idosos tanto mais que, na cidade, existe frequentemente o problema do alojamento. Em Paris, por exemplo, muitas mulheres idosas vivem nos últimos andares de prédios muito antigos (80% construídos antes de 1914) o que em parte explica o seu isolamento. Estas mulheres evitam a todo o custo subir e descer escadas ou utilizar os meios de transporte concebidos apenas para pessoas ágeis», refere .
«Para muitos idosos, as redes sociais de apoio são frágeis, cenário porventura agravado pelo suporte familiar insuficiente, quando não perturbador», adverte. «A intervenção formal do Estado e autarquias, nas suas vidas, limitou-se com frequência à criação de novos espaços residenciais que não refletem as necessidades e valores das pessoas a que se destinam. Não houve criação de equipamentos e serviços e, muito menos, a implementação de uma nova pedagogia de convivência que provocasse uma mudança de cultura, promovendo outras solidariedades», refere Paula Marques.
«Face à ruptura de equilíbrios tradicionais, em que o cuidar dos idosos constituía uma das responsabilidades das famílias e o envelhecer era um processo integrado num ciclo de vida/trabalho, bem mais curto e simples, será necessário intervir para encontrar novos equilíbrios adequados à situação atual», defende. «Nos anos mais próximos haverá várias gerações de idosos, com elevados índices de analfabetismo e afastamento face aos progressos tecnológicos e sociais do presente, que exigirão um esforço redobrado de apoio».
Mas quem são, afinal, as principais vítimas da solidão? «Se bem que alguns estudos mostrem uma maior associação da solidão a faixas etárias jovens, não se pode excluir a importância desta temática nos idosos, até pelo crescente envelhecimento das populações ocidentais acompanhado pela degradação das condições deste grupo numa sociedade que tem por arquétipos a juventude e a produtividade».
Ainda segundo Paula Marques, «por exemplo, Barreto (1984), num estudo com cerca de 300 idosos realizado em Matosinhos, concluiu que o processo de desligamento social é mais frequente nos casados e acompanha-se, regra geral, de um reforço da ligação ao cônjuge, que no homem toma frequentemente a forma de dependência em relação à mulher. Já, paradoxalmente, a mulher que vive só mantém as suas ligações sociais até bastante tarde, ao contrário da que vive com a família».
Barreto refere ainda os níveis mais elevados de solidão em classes mais baixas por haver poucos interesses específicos bem como uma baixa capacidade de ocupação em atividades de satisfação pessoal. Tal poderá estar relacionado com a sua fraca instrução escolar ou a falta de experiência anterior na ocupação de tempos livres.


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