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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ansiedade - Entenda a diferença entre Ansiedade e Estresse

   
  • Parabéns São Paulo pelos Felizes, prósperos e tranquilos 463 anos! 
- São Paulo - Programação especial nos seus 463 anos

Com seus 1.521 km de extensão e mais de 11 milhões de habitantes, a cidade de São Paulo completa nesta quarta-feira, 25-01-17, mais um ano de existência e expansão. Conhecida como “Terra da garoa”, ela tem feito jus ao carinhoso apelido nestes últimos dias repletos de garoas e chuvas que por vezes tornaram a vida de seus moradores mais complicada, mas não menos movimentada.
 
A vida em São Paulo cada vez mais adquire um ritmo agitado devido aos grandes centros econômicos e às movimentações empresariais espalhadas por sua extensão. Desde multinacionais a microempresas, muitos escolheram esta terra para estabelecer suas sedes, o que faz com que as principais avenidas comerciais mantenham-se sempre movimentadas e preenchidas por veículos e pessoas que transitam ao longo de seu percurso.
 
São Paulo é uma metrópole multicultural que permanece acolhendo e abrigando tradições e imigrantes de diversas partes do mundo. Quem por aqui passa sempre ouve falar das tradicionais festas italianas do bairro do Bexiga e da tradicional feirinha do bairro da Liberdade com suas delicias da culinária japonesa.
 
A cultura, por sua vez, ganha espaço com as bienais de arte e de literatura que levam milhares aos pavilhões de exposição promovendo acesso e inclusão àqueles que desejam se aventurar neste mundo. Outro traço que destaca a cidade é o belíssimo desfile de carnaval que preenche de cores e sons a extensão do sambódromo do Anhembi, porém engana-se quem pensa que esta festa fica restrita ao sambódromo. Durante o período do carnaval diversos blocos de rua desenvolvem seu percurso na região da Vila Madalena, conhecido bairro boêmio da capital.
 
Como já era de se esperar, o aniversário da cidade é motivo de festa e durante o dia 25 de Janeiro São Paulo será tomada por diversas mostras culturais e shows com acesso gratuito. São diversas opções espalhadas pela cidade e prontas para agradar aos mais diversos públicos. O guia completo contendo a descrição das ações pode ser consultado através do site oficial da secretaria de cultura da cidade de São Paulo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dinheiro surge e boia na baía (RJ)

  • Dinheiro surge na baía e inicia 'pescaria' ao tesouro. 
Rio - "É dinheiro do Cabral!”, “Hoje a cerveja é por minha conta, hein!”, “Que nada, isso foi um militar aposentado que ficou louco e jogou a grana toda no mar!” As teorias são muitas, mas na verdade, ninguém sabe como tanto dinheiro foi parar no mar da Urca, em uma área conhecida como “Quadrado”. As primeiras notas apareceram no domingo. A notícia se espalhou e, ontem, à tarde, mais de 10 pessoas estavam em busca do “tesouro da Urca”, como andam falando por lá. Até mergulhador profissional apareceu em busca da “mala de dinheiro”, que, acreditam, seria a fonte das notas.

O caso lembrou o episódio conhecido como o “Verão da Lata”, quando latas recheadas de maconha foram encontradas boiando no litoral do Rio, em setembro de 1987. Seu Waldeci, que é pescador e mora na Urca há 40 anos, conta que já viu de tudo, inclusive as latas com maconha no mar, mas dinheiro boiando é a primeira vez.

Samuel chegou às 10h30 de ontem, sem hora para sair. “Tem lanterna para usar à noite”, disse sua esposa Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
“Estava pescando em Maricá quando vi as latas. Cheguei a pegar umas 15, mas devolvi, fiquei com medo”, fala. Quanto às notas, o pescador foi mais corajoso e resgatou R$ 900 das águas. “Achado não é roubado, e um dinheirinho extra no fim do ano não dá pra rejeitar”, conta Waldeci.

O casal, Érica Dionísio, 23, e Samuel Carapeba, 30 moram em Botafogo, perto dali, e não perderam tempo. Entre ontem e hoje, o casal arrecadou R$ 550, além de muitas notas rasgadas. “Vamos fazer compras e garantir uma ceia de Natal bonita”, conta Erica, que acredita na existência da mala. 

“Estou atrás dela!”, grita Samuel entre um mergulho e outro.

Muitas aparecem danificadas, mas há muitas notas inteiras, seu Waldeci acredita que cerca de R$ 40 mil tenham borbulhado por ali. “Parece história de pescador, mas cinco amigos saíram daqui com mais de R$ 1 mil no Bolso. Um deles conseguiu R$ 3,5 mil”, diz.

O Banco Central esclarece que, embora a maior parte dos danos não elimine o valor, há casos irreparáveis. Se mais de metade da nota tiver sido destruída, ela perde valor de troca. Mas, ainda assim, elas podem ser entregues nas agências bancárias que, mediante recibo, devem recebê-las e encaminhá-las ao Banco Central para análise.
  •  odia.ig.com.br
  • Agora, dê um mergulho, pegue suas notas e vá viajar!

sábado, 7 de maio de 2016

Politiquica - Aliados de Dilma cabem num fusca: cinco votos (5)

  • Politiquices - Dilma
Manuel Bandeira decifrou a alma brasileira quando discorreu sobre o anseio de estar em Pasárgada, um lugar onde era amigo do rei. Em essência, é o que todo brasileiro médio deseja.
 

Se o brasileiro for parlamentar, dispensa todas as outras maravilhas da terra idealizada pelo poeta —do banho de mar à mulher desejada na cama escolhida— se tiver cargos, verbas públicas e alguma influência no palácio do rei.
 

Dilma Rousseff, a monarca da Pasárgada petista, conseguiu a proeza de afugentar aliados. Ofereceu mundos e, sobretudo, fundos. Mas seu rol de amigos foi reduzido, na comissão especial do impeachment do Senado, a uma minoria vexatória.
 

O processo de impeachment da rainha foi admitido por 15 votos a 5. O placar seria de 16 a 5 se o presidente da comissão, Raimundo Lira, não tivesse preferido, por elegância, se abster de votar.
 

A esse ponto chegou Dilma: seus aliados na comissão do impedimento cabem num fusca. Todos sabem de antemão que, levado ao plenário na próxima quarta-feira, a continuidade do processo de afastamento será aprovada. A monarca irá para casa mais cedo.
 

Dilma ficará de molho por até seis meses. Não há no Senado uma mísera alma disposta a apostar meia pataca na sua capacidade de retomar o poder. Antes de deixar o palácio, Dilma deveria encomendar a divulgação de um comunicado.
 

O texto informaria que cientistas mobilizados pelo reino desenvolveram um tecido especial, com o qual Dilma passou a se vestir. O novo tecido é de beleza rara e resistência infinita. Mas é invisível aos inimigos de Pasárgada.
Assim, ninguém estranhará quando algum golpista gritar: “Deus do céu, a rainha está nua!”

  • josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

domingo, 6 de março de 2016

Mulher - Monica Iozzi - 2 de novembro foi o aniversário da Atriz

  • Monica Iozzi, Atriz, humorista e apresentadora, ela  está atravessando a melhor fase de sua carreira. Ela tem motivos de sobra para lembrar da comemoração neste seu ano de luz, pois se tornou uma peça fundamental para a Rede Globo de Televisão, que, graças à ela, conseguiu resgatar o sucesso do "Vídeo Show" e dar identidade própria à atração.
Monica Iozzi comemorou seu aniversario ao lado dos amigos em um bar em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.  Ela convidou, inclusive,  seus ex-colegas de CQC, Rafael Cortez e Felipe Andreoli. Também estavam presentes naquela ocasião boa parte do elenco da novela "Alto Astral", trama em que ela atuou e onde fez grandes amizades.
  • Sucesso profissional
Nascida em Ribeirão Preto,  em 1981, Monica Iozzi logo se destacou no CQC - Custe o Que Custar - e sem dúvida alguma foi uma dos principais integrantes do programa. Soube lidar muito bem com todas as situações e mostrava cultura e inteligência ao entrevistar os políticos em Brasília.
 
Em 2005 formou-se em Artes Cênicas na UNICAMP e deu início à sua carreira no "Núcleo Experimental do SESI". Apesar de atuar no CQC como repórter, seu grande sonho sempre foi ser atriz.
 
Em 2009 venceu o concurso para integrar a equipe do CQC e teve um grande destaque pela qualidade de suas matérias, seu humor de qualidade, ágil, improvisado e contou com seus conhecimentos, sua cultura, conseguindo sempre garantir excelentes reportagens.
 
Mas em 2014 a repórter deu uma virada em sua vida, deixando o CQC e indo para a Rede Globo de Televisão para tentar atuar como atriz, porém ela foi parar no Big Brother Brasil em um quadro que mais uma vez foi destaque por comentários divertidos. Assim, ela logo ganhou o público e a direção da emissora.
 
Na novela "Alto Astral", a atriz deu vida à personagem Scarlett e precisou interpretar a mocinha rica e mimada que depois foi trabalhar em um bar, com uma peruca e fala engraçada. Mais uma vez ela mostrou que tinha talento de sobra.
 
Em abril de 2015 foi convidada para apresentar o Vídeo Show ao lado de Otaviano Costa e pegou a atração praticamente falida, pois a audiência estava muito ruim. Hoje, o Vídeo Show é um tremendo sucesso justamente pelas brincadeiras e improvisos da apresentadora e quase todo início de tarde a atração está entre os assuntos mais comentados do Twitter.
 
Parabéns à Atriz, Apresentadora, Repórter e Humorista, Monica Iozzi, acima de tudo uma grande Mulher!
  •  Monica Iozzi assume o lugar de estrela
  • Mônica Iozzi vive as melhores fases de sua vida
  • Iozzi se despede do "Vídeo Show": "Daqui a pouco estou de volta como atriz"
  • Monica Iozzi beija Klebber Toledo e brinca: "Se eu tinha intenção? Sempre"
  • De vendedora de hot dog a estrela do "Vídeo Show", Iozzi foi o nome de 2015
  • No Cqc
  • "Delegada" de novela substituirá Monica Iozzi no "Vídeo Show"

domingo, 28 de junho de 2015

CURIOSIDADES DO BRASIL ...

  • O MANDIOCÃO DE DILMA
Sabia que um dia a presidente Dilma iria descobrir algo para deixar à posteridade. E descobriu: a mandioca! Em noite inspirada, poética até, sem rimar amor com dor e mandioca com tapioca ou coisa parecida ela saudou a nossa – a minha não, a nossa – mandioca!
- “Nós temos a mandioca, nós estamos comungando a mandioca com o milho. E certamente nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento da civilização humana ao longo do século. Então, estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”.
Juro que não sabia. Juro com os dedos indicadores  cruzados que não sabia que a mandioca estivesse entre as nossas conquistas mais importantes como, por exemplo, que um “crime pequeno não compensa em nada e o grande será sempre compensador e fará dos criminosos heróis nacionais”. Pois é. A mandioca foi uma das nossas maiores conquista, disse Dilma.
 Acreditem, não estou mentindo. Não esperava nunca que a presidente Dilma gostasse tanto de mandioca. Verdade. Ela não tem cara de quem de Mandioca gosta. Nem mesmo de macaxeira. Dilma está mais para gostar de tapioca que, embora venenosa quando não tratada, é feita de mandioca.
Dilma disse que essa – a  da mandioca – era uma das maiores descobertas desse país que descoberto fora para que alguns colegas dela encobertos ou não ,  fizessem dele um “mandiocão”.  Nesse dia, inspirada, os olhos de quem acabara de pegar e tomar todas, Dilma  não ficou por aí. Afinal, ela nasceu no país do futebol, esse mesmo que levou um baile da Alemanha e perdeu de 7 x 1. E só não perde de mais porque eles, os alemães, tiveram medo de que sendo uma vergonha maior houvesse punição pela vergonha aplicada. Ah, lembrou-se da bola.
Mas Dilma não ser referiu as “bolas” que os seus colegas do Lava Jato e Mensalão receberam no campo da Petrobras e, fora dele, no seu partido. 

Um partido dividido entre os próprios. Deu uma aula de antropologia e sapiência.
Segurando uma bola feita com folhas de bananeira pelas índias, ela disse que “quando criamos essa bola nós nos transformamos em homo sapiens ou em mulheres sapiens”. Dizem as más línguas que um índio presente, sem entender nada, mas aproveitando o uso desse tal “sapiens” que vai virar moda,se não já virou, perguntou na ocasião:” E quando o eleitor vota ele se transforma em homo idiotiens?”
Não sei se responderam ao pobre índio, pois Dilma estava mais preocupada em exaltar a mandioca, como se dela fosse uma apaixonada. Pois é. Decidi. De hoje em diante nunca mais me referirei a este país como o “País de Futebol. Já foi. Depois dos 7 x 1 da Alemanha e agora com a descoberta da Mandioca pela presidente Dilma somente me referirei a ele como o “País da Mandioca ou carinhosamente de “O Mandiocão”. Dilma gostar de mandioca ? Duvido!

http://humbertodealmeida.com.br/o-mandiocao-de-dilma/

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Vida boa é conscidência ! - Porca Chica tem uma vida de princesa.

 
 Chica gosta de dormir com o vento do ventilador
  • Porca de estimação de 90 quilos dorme na cama e toma refrigerante
  • 'Chica' também toma banho com xampu e tem as unhas pintadas
 Com cerca de 90 quilos aos 7 meses de vida, a porca de estimação 'Chica' tem uma criação digna de princesa. Diferente dos outros suínos que são abatidos pelos donos ou vivem em chiqueiros quando chegam à fase adulta, o animal domesticado é considerado integrante da família da estudante Jerusa de Freitas, de 15 anos, que oferece para o animal mimos e mordomias. A história da porca chamou a atenção dos moradores do bairro Marco Zero, na Zona Sul de Macapá.
 
Em entrevista à equipe de reportagem da Rede Amazônica no Amapá, Jerusa contou que ganhou a porca quando ainda era filhote e desde então começou a dar regalias ao animal.

"Eu dava leite para ela. E toda vez que ia para o quarto do meu irmão, eu a colocava na cama e a embrulhava na frente do ventilador", lembrou a jovem.
 Chica foi crescendo e quando Jerusa tentou retirá-la de dentro de casa já era tarde, segundo conta. Ela disse que a porca ficou mal acostumada com o tratamento e "se recusou a deixar o conforto do lar da família".

Além de querer ficar só na cama, a porca só dorme se Jerusa cobri-la com lençóis e lhe oferecer carinho.

"Ela não quer que eu durma longe dela. Se eu me sair ela chega mais perto de mim. Se pudesse me jogar da cama, ela faria", disse.

Além do cuidado na hora de dormir, Jerusa disse que teve de conseguir roupas para vestir o animal. Chica toma banho com xampu três vezes por semana e pinta as unhas frequentemente. A estudante iria colocar brincos no animal, mas a mãe, Dorcas da Silva, não permitiu.

É Dorcas quem fica responsável pela alimentação de Chica, que, segundo ela, é o mesmo tipo de comida que a família consome.

"A Chica não come comida estragada, fruta estragada. Feijão de um dia para o outro ela também não come", disse a dona de casa. Para beber, a porca também foge à regra e todos os dias toma refrigerante gelado.

O pai de Jerusa, Aldenir Pereira, confessou que nem ele recebe a mordomia que Chica ganha. No início, ele conta que estranhou a convivência com o animal, mas depois se acostumou.

"Eu acho que eu vou virar porco porque não tenho toda essa mordomia. Queria receber um banho desse para ir para a cama. Eu sonho toda noite comendo a costela dela assada, mas com toda essa mordomia que ela tem isso não vai acontecer", disse, bem humorado.

Jerusa não pensa em sacrificar a porca e diz que o animal é uma 'pessoa da casa'. "Vou continuar tratando-a dessa forma", avisou.
  • Do G1

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Roberto Carlos Especial (Tantas Emoções em 2014)

  • “Tantas emoções” nos bastidores do especial Roberto Carlos (2014)
  • Roberto Carlos Especial (Alexandre Nero (O comendador da novela)
  • Roberto Carlos Especial (Sophie Charlotte)
  • Download Roberto Carlos Especial Tantas Emoções DVD-R
 
 Descrição: Uma noite especial recheada de grandes clássicos, versões internacionais e parcerias inéditas.ssim foi o Especial Roberto Carlos, que em 2014 completou 40 anos na telinha da Globo.Esse ano, o Rei dividiu os vocais com : Sophie Charlotte cantando Sua Estupidez e chamou Alexandre Nero para cantarem juntos Mulher de 40 , dançou coladinho com Gloria Maria e ainda realizou o sonho de Luan Santana, com quem entoou Lobo Mau. A noite foi embalada por muitas emoções.

  • Conteudo:
1 – Emoções
2 – Menina
3 – Mulher de 40 (Part. Alexandre Nero)
4 – Sua Estupidez (Part.Sophie Charlotte)
5 – Breakfast (versão internacional Café da Manhã)
6 – Tutti Frutti
7 – Lobo Mau (Part.Luan Santana)
8 – The Way You Look Tonight (Part. Alcione)
9 – Desahogo (Part. Alcione)
10 – Ese Tipo Soy Jo
11 – El Dia Qque Me Quieras
12 – Canzone Per Te
13 – Yerushalayim Shel Zahav (Jerusalém de Ouro)
14 – Jesus Cristo

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

ANO DE 2015 - RJ - Primeiros minutos de Primeiro de Janeiro - Quinta Feira.

Malandro - Como descobrir se você está saindo com um malandro

 

 

Papa Francisco bota fé no brasileiro - Povo corajoso e alegre, disse ele.


  • Papa Francisco homenageia o Rio em vídeo - Povo corajoso e alegre. 
 Pontífice também falou de contradições que mancham a beleza carioca.

Leia na íntegra a mensagem enviada pelo Papa Francisco:
  • "Querido povo brasileiro,
É com grande alegria que me dirijo a vocês, às vésperas do Ano Novo, que marcará o início das comemorações pelos 450 anos de fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, para saudar, numa tão feliz circunstância, o amado povo carioca, que me recebeu de braços abertos por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 2013, e acender o novo sistema de iluminação da Estátua do Cristo, como fez o Beato Papa Paulo VI há cinquenta anos, simbolizando a luz que o Senhor quer acender nas nossas vidas.
Quatrocentos e cinquenta anos já representam uma venerável história; a história de um povo corajoso e alegre que nunca se deixou abater pelas dificuldades, a exemplo de seu santo padroeiro, o Mártir romano Sebastião, que mesmo depois de ter sido alvejado por flechas e dado como morto, não deixou de dar testemunho de Cristo aos seus contemporâneos; a história de uma cidade que desde o seu nascimento esteve marcada pela fé. Querido povo carioca: «crê em Deus, e Ele cuidará de ti; endireita os teus caminhos e espera n’Ele. Conserva o seu temor, e n’Ele envelhecerás» (Eclo 2,6)!
Hoje, se pudéssemos nos colocar na perspectiva do Cristo Redentor, que do alto do Corcovado domina a geografia da cidade, o que é que nos saltaria aos olhos? Sem dúvida, em primeiro lugar, a beleza natural que justifica seu título de Cidade Maravilhosa; porém, é inegável que, do alto do Corcovado, percebemos igualmente as contradições que mancham esta beleza. Por um lado, o contraste gerado por grandes desigualdades sociais: opulência e miséria, injustiças, violência... Por outro, temos o que poderíamos chamar de cidades invisíveis, grupos ou territórios humanos que possuem registros culturais particulares. Às vezes parece que existem várias cidades, cuja coexistência nem sempre é fácil numa realidade multicultural e complexa. Mas, diante deste quadro, não percamos a esperança! Deus habita na cidade! Deus habita na cidade! Jesus, o Redentor, não ignora as necessidades e sofrimentos de quantos estão aqui na terra! Seus braços abertos nos convidam a superar estas divisões e construir uma cidade unida pela solidariedade, justiça e paz.
E qual seria o caminho a seguir? Não podemos ficar “de braços cruzados”, mas abrir os braços, como o Cristo Redentor. Por isso, o caminho começa pelo diálogo construtivo. Pois, "entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo no povo, porque todos somos povo" (Discurso à classe dirigente do Brasil, 26 de julho de 2013). Neste sentido, é preciso reconhecer que, independentemente do seu grau de instrução ou de riqueza, todas as pessoas têm algo para contribuir na construção de uma civilização mais justa e fraterna. De modo concreto, creio que todos podem aprender muito do exemplo de generosidade e solidariedade das pessoas mais simples; aquela sabedoria generosa de saber “colocar mais água no feijão”, da qual o nosso mundo ressente tanto.
Queridos amigos, tenho a certeza de que a Cidade Maravilhosa tem muito a oferecer ao Brasil e ao mundo. Por isso, ao acender as luzes do Corcovado, faço minhas as palavras pronunciadas pelo Beato Papa Paulo VI, no dia 1º de janeiro de 1965: que "esta luz, iluminando a cidade do Rio de Janeiro, se espalhe por todo o Brasil" (Paulo VI, Insegnamenti, III). Assim, depositando aos pés de Nossa Senhora Aparecida estes votos e agradecendo ao Cardeal Dom Orani Tempesta pela oportunidade de poder lhes dirigir esta mensagem, felicito todos os cariocas e o povo brasileiro por esta “festa de aniversário”, pedindo, por favor, que rezem sempre por mim. E desejando um feliz ano de dois mil e quinze, a todos e cada um envio a minha Bênção Apostólica. Obrigado."

sábado, 15 de novembro de 2014

VOTO DE CABRESTO - Eleitores despreparados são piores que votos comprados.

Mudem vossa opinião: Eleitores despreparados fazendo más decisões são um problema maior que votos comprados, e portanto o voto não deve ser obrigatório.
O voto no Brasil já é praticamente facultativo, com mais de 20% de abstenções.
Eu nunca votei, todo ano pago a multa (só R$3,50) e justifico. O voto só é obrigatório se você quiser mesmo.
 Por outro lado, o voto é obrigatório em vários países da América Latina. Aliás, dos 24 países que segundo a CIA estabelecem o voto compulsório, nada menos do que 13 estão na América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai) e outros 7 são também países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento (República Democrática do Congo, Egito, Grécia, Líbano, Líbia, Nauru e Tailandia), e apenas 4 são desenvolvidos, sendo dois cidades-estados (Bélgica, Austrália, Luxemburgo e Singapura).
Além disso, todas as nossas constituições, desde 1946, têm determinado que o voto seja obrigatório.
O atual estágio da democracia brasileira ainda não permite a adoção do voto facultativo A sociedade brasileira ainda é bastante injusta na distribuição da riqueza nacional, o que se reflete no nível de participação política de largos segmentos sociais, que desconhecem quase que inteiramente seus direitos de cidadãos. O voto constitui, nessas circunstâncias, um forte instrumento para que essa coletividade de excluídos manifeste sua vontade política. Perigo desta adoção reside na possibilidade de alguns governantes usarem de falsas campanhas paliativas e políticas, visando unicamente a eleição e que logo após volte a imperar o estado de carência dos mais necessitados.
ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO VOTO FACULTATIVO
a) o voto é um direito e não um dever;
b) o voto facultativo é adotado por todos os países desenvolvidos e de tradição democrática;
c) o voto facultativo melhora a qualidade do pleito eleitoral pela participação de eleitores conscientes e motivados, em sua maioria;
d) a participação eleitoral da maioria em virtude do voto obrigatório é um mito;
e) é ilusão acreditar que o voto obrigatório possa gerar cidadãos politicamente evoluídos;
f) o atual estágio político brasileiro não é propício ao voto facultativo; Analisando cada um desses pontos pelo lado dos que perfilham a nãoobrigatoriedade do voto, temos:  
a ) o voto é um direito e não um dever O voto facultativo significa a plena aplicação do direito ou da liberdade de expressão. Caracteriza-se mais como um direito subjetivo do cidadão do que um dever cívico e, para ser pleno, esse direito deve compreender tanto a possibilidade de se votar como a consciência determina, quanto a liberdade de abster-se de votar sem sofrer qualquer sanção do Estado.
b) o voto facultativo é adotado por todos os países desenvolvidos e de tradição democrática Os países líderes que praticam a democracia representativa e que servem de modelo para os demais, constituem Estados democraticamente consolidados. O fato de não obrigarem seus cidadãos a irem às urnas não os torna nem um pouco mais frágeis que o nosso quanto a esse aspecto. Não há qualquer país 7 desenvolvido e politicamente amadurecido, que participe da chamada vanguarda da civilização ocidental, integrada pelos países da Europa ocidental e integrantes da Comunidade Britânica de outros continentes, além dos Estados Unidos da América, que imponha a seus cidadãos a obrigatoriedade do voto.
c) o voto facultativo melhora a qualidade do pleito eleitoral pela participação de eleitores conscientes e motivados, em sua maioria   Os defensores da não-obrigatoriedade acreditam que o voto dado espontaneamente é mais vantajoso para a definição da verdade eleitoral. Com a adoção do voto facultativo, pode-se até admitir que, em algumas áreas de extrema pobreza, continue a ocorrer o chamado “voto de cabresto”, em que o chefe político da região tem um certo controle sobre o eleitorado, conduzindo-o às urnas, mas, por outro lado, deve reduzir-se a níveis ínfimos a quantidade de votos nulos ou brancos, denotando um corpo eleitoral motivado pela proposta apresentada pelos partidos ou candidatos. Ademais, os números relativos às últimas eleições presidenciais brasileiras levam-nos à constatação de que, deduzindo-se do total do eleitorado a soma das abstenções com os votos nulos e brancos, em grande parte decorrentes de erro do eleitor durante o ato de votar, ter-se-ia praticamente o número de eleitores que votaria se o voto não fosse obrigatório: em torno de cinqüenta por cento, percentual de comparecimento às urnas semelhante ao da última eleição norte-americana, recentemente realizada. O eleitor que comparece às urnas contra a vontade, apenas para fugir às sanções previstas pela lei, não está praticando um ato de consciência; nesse caso, ele tenderá muitas vezes a votar no primeiro nome que lhe sugerirem, votando em um candidato que não conhece (fato que estimula a cabala de votos na boca das urnas, promovida pela mobilização de aliciadores de votos que o poder econômico propicia), ou a votar em branco, ou, ainda, a anular o seu voto.
d) a participação eleitoral da maioria em virtude do voto obrigatório é um mito Trata-se de um engodo se é conseguida mediante constrangimento legal e, também, de uma situação que deturpa o sentido da participação, pois o fato de o eleitor ir a uma seção eleitoral não significa que ele está interessado nas propostas dos candidatos e dos partidos políticos. Um número elevado de eleitores vota em branco ou anula seu voto deliberadamente, como protesto, ou por dificuldade de exercer o ato de votar por limitações intelectuais. Assim, o sistema político pode tornar-se desacreditado pela constatação da existência de um número elevado de votos brancos e nulos, para não se mencionar o absenteísmo, que cresce a cada eleição pela desmotivação do eleitor.
e) é ilusão acreditar que o voto obrigatório possa gerar cidadãos politicamente evoluídos Ao referir-se à obrigatoriedade de votar como um exercício de cidadania do eleitor, muitos defensores do voto obrigatório querem fazer crer que o fato de um cidadão escolher um candidato transformá-lo-á em um outro homem, conhecendo seu poder de intervenção na sociedade.  Essa é uma daquelas idealizações ingênuas que nem mil anos de prática social conseguem afastar. Sua matriz é a mesma que acredita que a cabeça de um homem é uma tábula rasa sempre disponível para entranhar qualquer concepção política, se ela for exercitada. Ora, sabemos que os indivíduos são diferentes entre si. O modo como cada pessoa vê o mundo é muito particular; por conseguinte, o desinteresse em participar do jogo eleitoral diz respeito apenas a sua consciência. Cabe aos partidos políticos cativar essas pessoas para suas propostas. Se tais propostas forem sedutoras, os eleitores comparecerão às urnas. Uma multidão amorfa conduzida mediante constrangimento legal às urnas tem a mesma decisão eleitoral de uma boiada, destituída de vontade própria e, portanto, sem responsabilidade por sua atitude, já que esta é tutelada.
f) o atual estágio político brasileiro não é propício ao voto facultativo Acreditam os que comungam desse pensamento que não temos uma sociedade com maturidade política suficiente para praticar a democracia na forma dos países do Primeiro Mundo. Desprezam, também, a evidência de que o Brasil tem hoje oitenta por cento de sua população morando nas cidades, sendo significativa sua presença nos grandes centros populacionais e regiões metropolitanas e, ainda, que o fácil acesso aos meios de comunicação de massa permitem a todos ter acesso fácil a informações do mundo inteiro, influindo, assim, na consciência do cidadão mediante o conhecimento sobre a vida de outros povos, ou mesmo de outras regiões brasileiras, mormente sobre os aspectos de liberdade política, marginalidade social, racismo, comportamento sexual, violência urbana, consumo de drogas pelos jovens, desenvolvimento científico e tecnológico e outros temas da atualidade. Entendem que o eleitor brasileiro ainda se encontra em estágio político inferior para o pleno exercício da democracia, havendo necessidade de que alguém superior, como o Estado, acompanhe-o, ensinando-o como exercitá-la. Os que se opõem a essa argumentação atribuem essa visão do processo político ao elitismo antidemocrático, incapaz de dissimular o autoritarismo nele embutido. A crença dos que adotam essa idéia é a de que o nosso povo não sabe o que é democracia ou participação política, necessitando, assim, de um auxílio da parte dos entendidos para que possa compreender o processo político. Essa é uma desconfiança das pessoas letradas em relação às mais humildes. Desprezam o bom senso inerente à maioria dos cidadãos, constituída de pessoas simples, porém sábias, para avaliar as propostas dos partidos e de seus 10 candidatos, pois acreditam que somente pessoas de nível intelectual alto têm capacidade para votar “corretamente” e estão sempre alegando que os votos dados aos candidatos que não sejam de sua ideologia são considerados votos manipulados. Se a consciência política de um povo ainda não está evoluída suficientemente em razão do subdesenvolvimento econômico e de seus mútuos reflexos nos níveis educacionais, não é tornando o voto obrigatório que se obterá a transformação da sociedade. Se assim fosse, o Brasil e a maioria dos países da América Latina, que adotam a compulsoriedade do voto há muitas décadas, estariam com seus problemas sociais resolvidos. Não seria absurda, portanto, a conclusão de que, se nunca tivéssemos tido a obrigatoriedade do voto, teríamos hoje um processo político-eleitoral muito mais amadurecido e consolidado, como aconteceu com os povos politicamente desenvolvidos.   De modo geral, podemos afirmar que os regimes autoritários têm preferência pelo voto obrigatório, porque, assim, o controle do Estado sobre a sociedade é mais forte. São essas as principais opiniões que conseguimos coligir a respeito do assunto. Muitos outras poderão ser apontadas, porém não acreditamos que possam trazer maior fundamentação na defesa de uma ou outra posição. O tema é inegavelmente polêmico, e somente as circunstâncias sociais históricas e políticas é que determinarão qual o caminho a ser adotado pelo Brasil relativamente à permanência em nossa Constituição do instituto do voto obrigatório.  

República - 15 de Novembro – Dia da Proclamação da República do Brasil.


O Marechal Deodoro da Fonseca capitaneou o processo de instauração da República em 15 de novembro de 1889 *

15 de novembro celebra-se o dia da Proclamação da República, processo articulado por civis republicanos, militares, abolicionistas e outros grupos interessados no fim da monarquia.
A Proclamação da República Brasileira ocorreu no dia 15 de novembro de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império. É por isso que, nesse dia, celebra-se esse acontecimento, sendo decretado feriado em todo o território nacional. O processo de instauração do regime republicano no Brasil teve como antecedentes: as várias crises institucionais que o reinado de Dom Pedro II sofreu ao longo das décadas de 1870 e 1880 e as manifestações ideológicas que permearam esse mesmo período.
A estrutura do poder imperial, que possuía um caráter centralizador, não permitia que as províncias tivessem autonomia – fato que desagradava elites regionais, como a dos fazendeiros do oeste paulista. Além disso, havia insatisfação também entre os militares, que almejavam, em grande parte, imbuídos de ideais positivistas e republicanos, uma república autoritária e modernizadora.
Havia também o grupo dos civis defensores do republicanismo e do abolicionismo, notável em suas ferrenhas críticas à estrutura do poder imperial. Nomes como os dos jornalistas Quintino Bocaiuva e Silva Jardim destacaram-se nesse processo. Esse último caracterizou-se por uma postura mais radical e revolucionária, enquanto o primeiro procurou articular os vários interessados na derrubada do Império com o objetivo de fazer uma transição o menos violenta possível.
Bocaiuva, ao lado de outro jornalista republicano, Aristides Lobo, foi, então, um dos principais responsáveis pela união dos interesses que almejavam o fim do reinado de Pedro II, tanto de militares e fazendeiros quanto de revolucionários republicanos. Em meados de 1889, após os membros republicanos do Parlamento terem rejeitado as propostas reformistas de Pedro II, que pretendia conservar-se no poder, Bocaiuva e Aristides Lobo começaram suas articulações e, em novembro, associaram-se ao Marechal Deodoro da Fonseca, principal chefe do exército brasileiro, e prepararam o golpe que foi dado no dia 15.
O jornalista Quintino Bocaiuva foi um dos principais articuladores do golpe de 1889 **

Após a Proclamação da República, Deodoro confeccionou uma notificação que foi encaminhada à família real, cujo conteúdo ordenava a saída do imperador e sua família do país. O processo da passagem do Império à República já foi largamente estudado por historiadores, desde o fim do século XIX até os dias de hoje. O impacto desse evento na época está bem documentado e revela o caráter de quase incredulidade da maior parte da população, princialmente da capital à época, Rio de Janeiro, que viu, em poucos dias, o ocaso do Império, como pode ser observado neste relato do jornal carioca Novidades:
“Todo o movimento social da cidade acha-se paralisado. O comércio em grande parte fechou as portas. As ruas mais frequentadas estão desertas; raros transeuntes passam, apressados, como perseguidos. […] O serviço de bondes é feito com grande irregularidade; há longos intervalos no trânsito dos carros, que chegam aos pontos de estação aos grupos de cinco e seis. […] O pânico anda no ar e nas consciências.” (Novidades [jornal]. Rio de Janeiro, 15 nov. 1889).