Mostrando postagens com marcador CRISE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CRISE. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Jovens trabalhadores, lulismo, burrice e um mar de desonestidade

  • Quando a burrice serve de camuflagem à desonestidade!
Quem são os verdadeiros beneficiários das políticas do governo do PT? São seus financiadores de campanhas eleitorais: bancos, construtoras e empresas do agronegócio e commodities. Belo Monte por exemplo, não é um projeto de infraestrutura energética, é um projeto de desvio de milhões dos cofres públicos para construtoras e grupos de investimento, que nos próximos anos pagarão as fantásticas campanhas eleitorais. E assim com as obras para os grandes eventos. Mesmo que isso custe entregar o meio-ambiente à devastação, desalojar populações na Amazônia e cidades-sede da Copa e Olimpíada, apoiar uma política de repressão social militarizada, etc.
 
Como seus antecessores, o PT não inclui em seu conto de fadas que crescimento do PIB não implica em redução de desigualdades nem em combate consequente aos problemas sociais em geral. Na imagem que fazem do urbano só aparece “dinamismo” e consumo. O caos urbano, conflitos, poluição, engarrafamentos etc só aparecem quando servem a justificar “obras” que não fazem mais do que deslocar estes problemas de lugar. “Obras”! Os políticos no Brasil adoram fazer “obras”. Para resolver quais problemas sociais? Pergunta despropositada! As “obras” são fins em si mesmas, além é claro de influírem enormemente em campanhas eleitorais (vide o papel que a Copa e a Olimpíada cumpriram para eleger Dilma) ao convencer os eleitores que o governo estava fazendo. E de fato algo estava, mas não é o que parece.
 
O fato fica mais evidente quando falamos das obras nas cidades. A quem interessa a duplicação de avenidas, construção de viadutos, elevados, túneis etc etc etc? Primeiramente às empreiteiras, que devem ser enriquecidas, já que são grandes financiadoras de campanhas eleitorais. Em segundo lugar à indústria automobilística, que ao invés de ser ameaçada por investimentos devidamente pensados como solução em transporte público, vê seu possível consumidor encontrar ainda mais motivos para comprar carros. Em terceiro lugar as “obras” interessam a um tipo de “investidor” que participa ativamente da decisão “que obra fazer”: o especulador imobiliário. Este parasita explorador da miséria social enriquece em escala astronômica com uma simples “obra”. Vou dar aqui um único exemplo, o mais imoral que nossa história atual oferece, na certeza de que o leitor poderá associar o mesmo processo a inúmeros outros casos: no Rio de Janeiro, grupos de “investidores” – nobres milionários que almejam alcançar os mais distintos espaços na revista Forbes – compraram dezenas de galpões abandonados e outros imóveis na zona portuária da cidade, desvalorizados por se encontrarem perante um elevado de 5,5 Km de extensão (a via perimetral). Eis que o desenvolvimento fará com que esta via seja derrubada e refeita subterraneamente, ao que se seguirá uma “revitalização” da região, que “apenas por acidente” multiplicará o valor dos referidos imóveis...
 
Quem acredita que não são esses interesses que determinam quais “empreendimentos” o governo manda o BNDES financiar, vive num dos mundos de conto de fadas que os políticos brasileiros se especializaram em embutir nas mentes de seus eleitores.
 
Por fim, talvez o mais delicado dos pontos acima mencionados. Isso porque até mesmo a militância petista passou a reproduzir o discurso “global” sobre o assunto. Se Fernando Henrique Cardoso tivesse mandado militares brasileiros para a Colômbia, que lá receberam do exército norte-americano e da CIA o mesmo treinamento que estes ministraram para os colombianos combaterem as FARC's, para aqui implementarem tais táticas de guerra num verdadeiro massacre à população mais pobre do Rio de Janeiro, ah se FHC tivesse cometido esse crime hediondo teria sido devidamente desmascarado, denunciado e combatido! Mas a bênção do Lula cobre com uma aura sacro-santa qualquer política de direita. 

Qualquer observador atento sabe em primeiro lugar que o mapa de implementação das UPP's segue a interesses imediatos da especulação imobiliária e das obras para os grandes eventos. Em segundo lugar sabe que enquanto política de “combate às drogas” e ao narcotráfico, as UPP's são um excelente tema para filmes de ficção. Sabe também que a população das comunidades pobres do Rio são oprimidas ora pela PM, ora pelos traficantes, ora pelo BOPE, mas em nenhum momento as políticas que visassem oferecer-lhes alternativas e benefícios tiveram orçamentos minimamente comparáveis ao que a fábrica de guerra recebe.
 
Nas comunidades das quais os traficantes foram afastados, o povo e principalmente os jovens continuam expostos às mesmas condições de risco social. Ao que se soma agora uma tremenda elevação de seu custo de vida, que aos poucos tende a mudar a composição social dos moradores destes locais.
 
Qualquer discussão sobre as políticas de “combate” às drogas deveria começar por uma análise da origem histórica do problema: o proibicionismo. A proibição pelo Estado do consumo e comércio de determinados produtos e substâncias, bem como o combate militarizado a isto, teve origem num contexto bem específico, o neo-colonialismo inglês no sul da Ásia (que desembocou na “guerra do ópio”). Desde sua origem a proibição e o “combate” às drogas faz parte de uma política de opressão e controle sobre grupos sociais marginalizados, e enquanto tal segue sendo uma política bem sucedida, cuja legitimação depende da mídia fazer o seu papel, isto é, uma abordagem moralista e parcial dos fatos.
 
Não é possível exaurir aqui estes temas. Mas se tiver sido bem sucedido em chamar a atenção dos leitores para determinados fatos que mostram que “o buraco é muito mais embaixo”, em descolá-los do discurso que a mídia e os líderes políticos cristalizaram, há uma grande bibliografia disponível para aprofundamento. O que me resta fazer aqui é dizer por que as lideranças historicamente ditas de esquerda no Brasil depois de muitos anos no poder estão cada vez mais próximas dos Maluf's, Collor's, Sarney's e Jader Barbalho's pelo país afora.
 
Para isso devemos voltar nosso olhar para dois pontos: primeiro em quais atividades econômicas os dirigentes do PT estavam diretamente envolvidos; e depois quais foram as principais reformas que este governo implementou. Ao fazê-lo duas informações importantes se cruzam, e fica mais do que clara a opção dos quadros dirigentes do PT e PCdoB: a política para eles é um projeto de vida material pessoal. O governo, seja de uma cidade, estado ou a presidência da República, é o instrumento. 

Alguma diferença com a atuação dos quadros políticos das oligarquias ou outros grandes grupos econômicos? Só a quem as medidas desses governos devem prioritariamente enriquecer. Naturalmente, enquanto isso eles não podem romper inteiramente com o restante da elite econômica, que segue sendo devidamente amamentada durante o processo. Só isso? Não, não... O projeto econômico de vida desses velhos políticos de “esquerda” é bem mais ambicioso, e se completado lhes garantirá fortuna e “bem-aventurança” capazes de sobreviver até mesmo a décadas de governos de seus “adversários. O que pretendiam era tornarem-se gestores de fundos de pensão!
 
A mina de ouro lhes foi revelada à medida em que antigos quadros da burocracia sindical deixaram essa atividade e passaram a assumir a direção dos fundos de pensão privada de empresas que desde os anos 80 tem sua base de trabalhadores politicamente ligada à CUT. Para que se tenha uma ideia do tamanho do bolo, o patrimônio da Previ (fundo de pensão para os bancários do Banco do Brasil) ultrapassou em 2011 a casa dos 150 Bilhões de reais! A Petros (correlato da Petrobras) preparava-se para em 2012 passar a marca de 58 Bi! E assim há outros... Não é difícil imaginar o poder econômico e, consequentemente, político, que os diretores desses grupos detêm. Exemplo simples: a Previ é o maior acionista da Vale.
 
Mas a ambição dos petistas (e consortes) é muito maior. O primeiro passo foi dado no governo Lula: Reivindicando uma mentira inventada por FHC – que outrora o PT denunciara e combatera – a de que a Previdência Social no Brasil era deficitária, Lula fez uma reforma previdenciária que atingiu os servidores públicos de todos os níveis. Estes, que contribuíam para seus sistemas de seguridade sobre o valor total de seus salários e assim faziam jus ao direito de aposentadoria integral, foram subordinados ao teto de contribuição e benefícios do INSS. Nessa canetada o governo criou um público-alvo privilegiado para os sistemas de previdência privada. 

Servidores que ganham hoje 5, 7, 15 mil reais por mês defrontam-se com a perspectiva de uma aposentadoria de R$ 3.916,20 e são fortemente induzidos a separar uma fatia de seus salários para planos de previdência complementar. Um olhar rápido nos balancetes dos bancos e patrimônio dos fundos de pensão já revela imediatamente como o negócio é lucrativo.
 
O passo seguinte vem sendo articulado desde então, e o possível sucesso do governo Dilma dependia de cumprir essa missão: criar um fundo de pensão para os servidores públicos, administrado pelos “companheiros”. E pasmem! A ambição era tanta que o PT pretendia criar um único fundo, para servidores municipais, estaduais e federais, de todas as áreas (naturalmente esse seria um “bônus”, do qual não depende o sucesso do plano – a multiplicidade de fundos só dificultaria um pouquinho a gestão). Longe de erradicar a miséria e quaisquer outros idealismos. A questão é “só” dinheiro. E quanto dinheiro!!!
 
Como disse, esse contexto triste pode ter o mérito de retirar desses mentirosos traidores sua base social de apoio entre os ativistas. Quaisquer apoiadores do PT encontram-se perante um dilema ético: ou fazem papel de burros e abraçam a desonestidade e o projeto de vida de seus líderes, repetindo os argumentos prontos para tudo o que o governo fizer (seja porque são burros mesmo, seja porque almejam um cargo que certamente é melhor do que trabalhar como um proletário), ou então dão as costas de vez a esses políticos profissionais, assumem a dura realidade de que o que está no poder não é um projeto de esquerda e se engajam na tarefa de reconstruir tudo de novo, tentando dessa vez ter a clareza necessária em cada passo para não cairmos no futuro nas mãos de outra direção pronta a nos trair! Uma lição já está dada: a via eleitoral é um beco sem saída! 

Leva inevitavelmente a alianças funestas, que paulatinamente esvaziam o conteúdo positivo da plataforma política almejada e corrompem os quadros militantes. A reorganização de um projeto de emancipação tem de buscar outros rumos. No mais, o PT não merece nem mais um “voto”.
  • http://www.diarioliberdade.org

domingo, 10 de abril de 2016

Brasil Somos Nós - Ary Fontoura no Domingâo do Faustâo

  • No "Domingão do Faustão", Ary Fontoura faz desabafo sobre o governo.
O ator Ary Fontoura esteve neste domingo (10/04) no “Domingão do Faustão”, após receber uma homenagem o global resolveu desabafar sobre política e mandou um recado direto para a presidente Dilma Rousseff. Ele rebateu a fala dela no qual diz que o processo de  impeachment é um golpe e ainda a acusou de prometer e não cumprir.
 

“Fala-se muito que impeachment é um golpe, sobretudo a presidente do Brasil. Gostaria de mandar um recado para ela. 

  • A senhora está empregando a palavra errada. Golpe quem deu foi a senhora, e a senhora deu um golpe baixo, prometeu uma infinidade de coisas para os seus eleitores e não cumpriu”.  
 “O País pertence a 200 milhões de pessoas e não a um ‘grupeiro’.
 

Então, nós temos a obrigação de pensarmos sempre no Brasil. Ordem e progresso, de repente é uma frase que nunca deve sair de nossa cabeça. Temos que fiscalizar sempre o presidente. Quem paga o salário da presidente somos nós” finalizou o ator.
  • CORRELATOS:
https://www.youtube.com/watch?v=t-OA1P-wm0k&nohtml5=False
Brasil, o vídeo que está enlouquecendo Brasília! 

 http://gshow.globo.com/tv/noticia/2016/04/ary-fontoura-recebe-homenagem-do-domingao-do-faustao.html
 Ary Fontoura recebe homenagem do 'Domingão do Faustão'  

http://www.purepeople.com.br/noticia/xuxa-critica-presidente-dilma-na-tv-e-plateia-vibra-preciso-colocar-pra-fora_a80511/1
 Xuxa critica presidente Dilma na TV e plateia vibra: 'Preciso colocar pra fora'

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

PT - Crise não é apenas de imagem, mas também financeira!!!

  •  Por irregularidades, partido deixará de receber 27 milhões e pagará multa de 4,9 milhões.
Com parte de seus quadros investigado pela operação Lava Jato, o PT passa por uma profunda crise de imagem. Mas a percepção negativa não é o único problema da sigla: nos próximos três meses, o partido estará em uma situação financeira complicada. Seu diretório nacional deixará de receber toda a verba do fundo partidário a que tem direito e, para completar, terá de pagar uma multa milionária.
 

A situação se deu porque, no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou parcialmente as contas de 2009 do partido. Os ministros do tribunal entenderam que o PT usou recursos do fundo partidário para pagar um empréstimo fictício contraído no Banco Rural (a mesma instituição financeira envolvida no escândalo do mensalão, descoberto em 2005). O resultado foi uma sanção de 4,9 milhões de reais, além da suspensão dos cerca de 27 milhões de reais do fundo partidário deste trimestre.
 

A fatura chegou agora e o partido teve de se reestruturar para os tempos de vacas magras. Seu diretório nacional, por exemplo, entregou algumas das salas que ocupava em um prédio do Setor Comercial Sul de Brasília e fechou o auditório com capacidade para 140 pessoas que era usado para as reuniões do diretório nacional. Além disso, reduziu os valores gastos com passagens aéreas e outras despesas de viagens de seu corpo de funcionários. Entre as sedes de Brasília e de São Paulo, quase cem pessoas prestam serviços ao PT.
 

Outra mudança foi na escolha de marqueteiros. Após ganhar duas campanhas presidenciais com Dilma Rousseff (2010 e 2014) e uma com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (2012), aumentando o preço de seu passe, o publicitário João Santana foi substituído. Antes de ter seu nome envolvido oficialmente pela Lava Jato nesta segunda-feira, onde é suspeito de movimentar irregularmente 7 milhões de reais, Santana foi trocado por Maurício Carvalho e, neste ano, por Edson Barbosa, que já havia trabalhado para o partido antes de prestar serviços para o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), morto em 2014.
 

Os eventos partidários também sofreram com a crise. O próximo, que ocorrerá nesta semana no Rio de Janeiro, foi reduzido em um dia. Deveria ocorrer em quatro datas, contando as reuniões preparatórias, mas será em apenas três, sendo um deles bancado pela Fundação Perseu Abramo, um dos braços do PT que tem recursos próprios.
 

Em junho do ano passado, o partido lançou uma campanha de arrecadação, com o lema “Seja companheiro”, destacando a necessidade de financiamento de seus militantes após decidir que não receberia mais dinheiro de empresas privadas, uma resposta às denúncias cada vez maiores de troca de favores entre doadores e políticos. Esse tipo de doação depois acabou proibido pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Congresso. “É preciso que criemos condições para financiar nossas ideias, nosso partido”, justificou, na ocasião, o presidente da legenda, Rui Falcão. 

Como gesto simbólico, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros a doar e relembrou as campanhas feitas pela sigla em 1982 e em 1989, quando, ainda no início, a sigla precisava muito da ajuda de seus apoiadores.  

 Fonte - http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/23/politica/1456182587_487647.html 

  • “Impeachment levaria um ano e meio, quase todo mandato de Dilma”