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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Brasil polititica - O Poder em Brasília é o Sexo dos Velhos

  • O cantor Lenine afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan, que se sentiu 'traído' pela esquerda após o projeto político não ter feito diferente após assumir o poder. 
"Com a direita eu não me senti traído, eu sei qual era a regra do jogo. Na hora em que a esquerda entra no poder sob a égide de 'vamos mudar' e faz a mesma coisa, entra nessa equação um sentimento de traição imperdoável. Para mim, é imperdoável. A possibilidade histórica que se teve para realmente pender a balança para um lado mais humanista, isso acabou", relatou. 

“A coisa está tão entranhada que está nos três poderes. É mais de 90% dos três poderes”, enfatiza. “Então, não tem outro jeito. Tem que ter uma fratura exposta mesmo. A gente passou por um terremoto, mas está vindo um tsunami. E esse tsunami não vai acabar tão cedo. Eu não reconheço esse governo que está aí, mas também não reconheço o que estava. A coisa é muito mais generalizada, cara. Eu já tive a oportunidade de ir tanto no Senado quanto no Congresso. E é deprimente o nível daquilo ali. Você conhece as pessoas historicamente, sempre com uma interrogação de integridade em mais de 90% de todos. Eu digo isso numa boa. Estive lá.


Eu vi. Eu vi o ego desse pessoal”, argumenta.

Por fim, ele cita uma frase do escritor Paulo Leminski: o poder é o sexo dos velhos. “Está lá, exposto”, finaliza.


Lenine ainda destacou que não enxerga legitimidade no governo Temer, mas também não reconhece a gestão anterior, petista. "Não reconheço esse governo que está aí, mas também não reconheço o que estava. A coisa é muito mais generalizada.  Eu tive a oportunidade de ir tanto no senado quanto no congresso, é deprimente o nível daquilo ali".


Eu não acredito mais em esquerda e direita, diz Lenine.


Hoje, Lenine diz não acreditar mais na distinção entre as duas ideologias.  "Eu não acredito mais em esquerda e direita, eu acredito no homem, e toda vez quando tem uma sigla por trás eu desconfio deste homem", afirmou.


 "Esta canção surgiu depois do título. Quando resolvi fazer o disco, eu já sabia que iria se chamar Chão", conta Lenine, antes de cantar a faixa-título de seu álbum. 

 Chão!
Chega perto do céu
Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu
Chão!
Cabe na minha mão
O pequeno latifúndio do seu coração
Chão!
Quando quer descer
Faz uma ladeira
Chão!
Quando quer crescer
Vira cordilheiraChão!
Segue debaixo do mar
O assoalho da planeta e do terceiro andar
Chão!
Onde a vista alcançar
Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar
Chão!
Quando quer sumir se esconde em um buraco
Chão!
Se quer sacudir
Vira um terremoto 
O chão quando foge dos pés
Tudo perde a gravidade
Então ficaremos só nós
A um palmo do chão da cidade 
O chão quando foge dos pés
Tudo perde a gravidade
Então ficaremos só nós
A um palmo do chão da cidade 
Chão 

  • quarta-feira, 12 de outubro de 2016

    Jovens trabalhadores, lulismo, burrice e um mar de desonestidade

    • Quando a burrice serve de camuflagem à desonestidade!
    Quem são os verdadeiros beneficiários das políticas do governo do PT? São seus financiadores de campanhas eleitorais: bancos, construtoras e empresas do agronegócio e commodities. Belo Monte por exemplo, não é um projeto de infraestrutura energética, é um projeto de desvio de milhões dos cofres públicos para construtoras e grupos de investimento, que nos próximos anos pagarão as fantásticas campanhas eleitorais. E assim com as obras para os grandes eventos. Mesmo que isso custe entregar o meio-ambiente à devastação, desalojar populações na Amazônia e cidades-sede da Copa e Olimpíada, apoiar uma política de repressão social militarizada, etc.
     
    Como seus antecessores, o PT não inclui em seu conto de fadas que crescimento do PIB não implica em redução de desigualdades nem em combate consequente aos problemas sociais em geral. Na imagem que fazem do urbano só aparece “dinamismo” e consumo. O caos urbano, conflitos, poluição, engarrafamentos etc só aparecem quando servem a justificar “obras” que não fazem mais do que deslocar estes problemas de lugar. “Obras”! Os políticos no Brasil adoram fazer “obras”. Para resolver quais problemas sociais? Pergunta despropositada! As “obras” são fins em si mesmas, além é claro de influírem enormemente em campanhas eleitorais (vide o papel que a Copa e a Olimpíada cumpriram para eleger Dilma) ao convencer os eleitores que o governo estava fazendo. E de fato algo estava, mas não é o que parece.
     
    O fato fica mais evidente quando falamos das obras nas cidades. A quem interessa a duplicação de avenidas, construção de viadutos, elevados, túneis etc etc etc? Primeiramente às empreiteiras, que devem ser enriquecidas, já que são grandes financiadoras de campanhas eleitorais. Em segundo lugar à indústria automobilística, que ao invés de ser ameaçada por investimentos devidamente pensados como solução em transporte público, vê seu possível consumidor encontrar ainda mais motivos para comprar carros. Em terceiro lugar as “obras” interessam a um tipo de “investidor” que participa ativamente da decisão “que obra fazer”: o especulador imobiliário. Este parasita explorador da miséria social enriquece em escala astronômica com uma simples “obra”. Vou dar aqui um único exemplo, o mais imoral que nossa história atual oferece, na certeza de que o leitor poderá associar o mesmo processo a inúmeros outros casos: no Rio de Janeiro, grupos de “investidores” – nobres milionários que almejam alcançar os mais distintos espaços na revista Forbes – compraram dezenas de galpões abandonados e outros imóveis na zona portuária da cidade, desvalorizados por se encontrarem perante um elevado de 5,5 Km de extensão (a via perimetral). Eis que o desenvolvimento fará com que esta via seja derrubada e refeita subterraneamente, ao que se seguirá uma “revitalização” da região, que “apenas por acidente” multiplicará o valor dos referidos imóveis...
     
    Quem acredita que não são esses interesses que determinam quais “empreendimentos” o governo manda o BNDES financiar, vive num dos mundos de conto de fadas que os políticos brasileiros se especializaram em embutir nas mentes de seus eleitores.
     
    Por fim, talvez o mais delicado dos pontos acima mencionados. Isso porque até mesmo a militância petista passou a reproduzir o discurso “global” sobre o assunto. Se Fernando Henrique Cardoso tivesse mandado militares brasileiros para a Colômbia, que lá receberam do exército norte-americano e da CIA o mesmo treinamento que estes ministraram para os colombianos combaterem as FARC's, para aqui implementarem tais táticas de guerra num verdadeiro massacre à população mais pobre do Rio de Janeiro, ah se FHC tivesse cometido esse crime hediondo teria sido devidamente desmascarado, denunciado e combatido! Mas a bênção do Lula cobre com uma aura sacro-santa qualquer política de direita. 

    Qualquer observador atento sabe em primeiro lugar que o mapa de implementação das UPP's segue a interesses imediatos da especulação imobiliária e das obras para os grandes eventos. Em segundo lugar sabe que enquanto política de “combate às drogas” e ao narcotráfico, as UPP's são um excelente tema para filmes de ficção. Sabe também que a população das comunidades pobres do Rio são oprimidas ora pela PM, ora pelos traficantes, ora pelo BOPE, mas em nenhum momento as políticas que visassem oferecer-lhes alternativas e benefícios tiveram orçamentos minimamente comparáveis ao que a fábrica de guerra recebe.
     
    Nas comunidades das quais os traficantes foram afastados, o povo e principalmente os jovens continuam expostos às mesmas condições de risco social. Ao que se soma agora uma tremenda elevação de seu custo de vida, que aos poucos tende a mudar a composição social dos moradores destes locais.
     
    Qualquer discussão sobre as políticas de “combate” às drogas deveria começar por uma análise da origem histórica do problema: o proibicionismo. A proibição pelo Estado do consumo e comércio de determinados produtos e substâncias, bem como o combate militarizado a isto, teve origem num contexto bem específico, o neo-colonialismo inglês no sul da Ásia (que desembocou na “guerra do ópio”). Desde sua origem a proibição e o “combate” às drogas faz parte de uma política de opressão e controle sobre grupos sociais marginalizados, e enquanto tal segue sendo uma política bem sucedida, cuja legitimação depende da mídia fazer o seu papel, isto é, uma abordagem moralista e parcial dos fatos.
     
    Não é possível exaurir aqui estes temas. Mas se tiver sido bem sucedido em chamar a atenção dos leitores para determinados fatos que mostram que “o buraco é muito mais embaixo”, em descolá-los do discurso que a mídia e os líderes políticos cristalizaram, há uma grande bibliografia disponível para aprofundamento. O que me resta fazer aqui é dizer por que as lideranças historicamente ditas de esquerda no Brasil depois de muitos anos no poder estão cada vez mais próximas dos Maluf's, Collor's, Sarney's e Jader Barbalho's pelo país afora.
     
    Para isso devemos voltar nosso olhar para dois pontos: primeiro em quais atividades econômicas os dirigentes do PT estavam diretamente envolvidos; e depois quais foram as principais reformas que este governo implementou. Ao fazê-lo duas informações importantes se cruzam, e fica mais do que clara a opção dos quadros dirigentes do PT e PCdoB: a política para eles é um projeto de vida material pessoal. O governo, seja de uma cidade, estado ou a presidência da República, é o instrumento. 

    Alguma diferença com a atuação dos quadros políticos das oligarquias ou outros grandes grupos econômicos? Só a quem as medidas desses governos devem prioritariamente enriquecer. Naturalmente, enquanto isso eles não podem romper inteiramente com o restante da elite econômica, que segue sendo devidamente amamentada durante o processo. Só isso? Não, não... O projeto econômico de vida desses velhos políticos de “esquerda” é bem mais ambicioso, e se completado lhes garantirá fortuna e “bem-aventurança” capazes de sobreviver até mesmo a décadas de governos de seus “adversários. O que pretendiam era tornarem-se gestores de fundos de pensão!
     
    A mina de ouro lhes foi revelada à medida em que antigos quadros da burocracia sindical deixaram essa atividade e passaram a assumir a direção dos fundos de pensão privada de empresas que desde os anos 80 tem sua base de trabalhadores politicamente ligada à CUT. Para que se tenha uma ideia do tamanho do bolo, o patrimônio da Previ (fundo de pensão para os bancários do Banco do Brasil) ultrapassou em 2011 a casa dos 150 Bilhões de reais! A Petros (correlato da Petrobras) preparava-se para em 2012 passar a marca de 58 Bi! E assim há outros... Não é difícil imaginar o poder econômico e, consequentemente, político, que os diretores desses grupos detêm. Exemplo simples: a Previ é o maior acionista da Vale.
     
    Mas a ambição dos petistas (e consortes) é muito maior. O primeiro passo foi dado no governo Lula: Reivindicando uma mentira inventada por FHC – que outrora o PT denunciara e combatera – a de que a Previdência Social no Brasil era deficitária, Lula fez uma reforma previdenciária que atingiu os servidores públicos de todos os níveis. Estes, que contribuíam para seus sistemas de seguridade sobre o valor total de seus salários e assim faziam jus ao direito de aposentadoria integral, foram subordinados ao teto de contribuição e benefícios do INSS. Nessa canetada o governo criou um público-alvo privilegiado para os sistemas de previdência privada. 

    Servidores que ganham hoje 5, 7, 15 mil reais por mês defrontam-se com a perspectiva de uma aposentadoria de R$ 3.916,20 e são fortemente induzidos a separar uma fatia de seus salários para planos de previdência complementar. Um olhar rápido nos balancetes dos bancos e patrimônio dos fundos de pensão já revela imediatamente como o negócio é lucrativo.
     
    O passo seguinte vem sendo articulado desde então, e o possível sucesso do governo Dilma dependia de cumprir essa missão: criar um fundo de pensão para os servidores públicos, administrado pelos “companheiros”. E pasmem! A ambição era tanta que o PT pretendia criar um único fundo, para servidores municipais, estaduais e federais, de todas as áreas (naturalmente esse seria um “bônus”, do qual não depende o sucesso do plano – a multiplicidade de fundos só dificultaria um pouquinho a gestão). Longe de erradicar a miséria e quaisquer outros idealismos. A questão é “só” dinheiro. E quanto dinheiro!!!
     
    Como disse, esse contexto triste pode ter o mérito de retirar desses mentirosos traidores sua base social de apoio entre os ativistas. Quaisquer apoiadores do PT encontram-se perante um dilema ético: ou fazem papel de burros e abraçam a desonestidade e o projeto de vida de seus líderes, repetindo os argumentos prontos para tudo o que o governo fizer (seja porque são burros mesmo, seja porque almejam um cargo que certamente é melhor do que trabalhar como um proletário), ou então dão as costas de vez a esses políticos profissionais, assumem a dura realidade de que o que está no poder não é um projeto de esquerda e se engajam na tarefa de reconstruir tudo de novo, tentando dessa vez ter a clareza necessária em cada passo para não cairmos no futuro nas mãos de outra direção pronta a nos trair! Uma lição já está dada: a via eleitoral é um beco sem saída! 

    Leva inevitavelmente a alianças funestas, que paulatinamente esvaziam o conteúdo positivo da plataforma política almejada e corrompem os quadros militantes. A reorganização de um projeto de emancipação tem de buscar outros rumos. No mais, o PT não merece nem mais um “voto”.
    • http://www.diarioliberdade.org

    sábado, 7 de maio de 2016

    Politiquica - Aliados de Dilma cabem num fusca: cinco votos (5)

    • Politiquices - Dilma
    Manuel Bandeira decifrou a alma brasileira quando discorreu sobre o anseio de estar em Pasárgada, um lugar onde era amigo do rei. Em essência, é o que todo brasileiro médio deseja.
     

    Se o brasileiro for parlamentar, dispensa todas as outras maravilhas da terra idealizada pelo poeta —do banho de mar à mulher desejada na cama escolhida— se tiver cargos, verbas públicas e alguma influência no palácio do rei.
     

    Dilma Rousseff, a monarca da Pasárgada petista, conseguiu a proeza de afugentar aliados. Ofereceu mundos e, sobretudo, fundos. Mas seu rol de amigos foi reduzido, na comissão especial do impeachment do Senado, a uma minoria vexatória.
     

    O processo de impeachment da rainha foi admitido por 15 votos a 5. O placar seria de 16 a 5 se o presidente da comissão, Raimundo Lira, não tivesse preferido, por elegância, se abster de votar.
     

    A esse ponto chegou Dilma: seus aliados na comissão do impedimento cabem num fusca. Todos sabem de antemão que, levado ao plenário na próxima quarta-feira, a continuidade do processo de afastamento será aprovada. A monarca irá para casa mais cedo.
     

    Dilma ficará de molho por até seis meses. Não há no Senado uma mísera alma disposta a apostar meia pataca na sua capacidade de retomar o poder. Antes de deixar o palácio, Dilma deveria encomendar a divulgação de um comunicado.
     

    O texto informaria que cientistas mobilizados pelo reino desenvolveram um tecido especial, com o qual Dilma passou a se vestir. O novo tecido é de beleza rara e resistência infinita. Mas é invisível aos inimigos de Pasárgada.
    Assim, ninguém estranhará quando algum golpista gritar: “Deus do céu, a rainha está nua!”

    • josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

    quinta-feira, 14 de abril de 2016

    PT - DILMA - LULA É TEMER O FUTURO DANAÇÃO

    • Congresso Nacional recebe 'recado' com projeção de 
    • 'Fora Bandilma' e 'Tchau, querida'.

    • Batalha dela já está quase perdida
    Congresso Nacional recebe 'recado' com projeção de 'Fora Bandilma' e 'Tchau, querida'.
     
    Manifestantes que já se encontram em Brasília, aguardando a votação do impeachment na Câmara, mandaram mais um "recado" aos congressistas: projetaram "Fora Bandilma" e Tchau, querida" nas torres do Congresso Nacional.
     
    De acordo com as análises feitas pelos ministros mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o governo passa por seu pior momento.
     
    Segundo divulgado na coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira (12), o núcleo mais próximo de Dilma teme que a batalha esteja virtualmente perdida.
     
    Depois da debandada do PP, do PR e da maior parte do PSD, restaria ao governo fazer um corpo a corpo, deputado por deputado, no Congresso para conseguir os 23 votos que derrotariam o impeachment.
     
    A maioria dos partidos que abandonaram o governo para votar a favor do impeachment conversaram com o vice-presidente Michel Temer antes do abandonar o barco.
     
    A contagem realizada pelo governo e alguns cientistas políticos mostram, até agora, que Dilma contaria, supostamente, com no máximo 148 votos (8 do PSD, 3 do PSB, 17 do PR, 9 do PP, 5 do PTB, um do PFL, um do PEN, um do PT do B, dois da Rede, um do Pros, 6 do PTN, 2 do PHS, 10 do PC do B, 61 do PT, 6 do Psol e 15 do PDT). - Faltariam 23 para barrar o impedimento.
    • "Tudo o Que Acontece de Ruim É Para Melhorar"
    Paulinho Moska

    É tão difícil a gente caminhar
    Quando uma estrada não está mais lá
    E ter que construir o próprio chão
    Com as incertezas que tiver

    Em cada curva pra lá e pra cá
    Qualquer desvio pode transformar
    A ponta de um universo em explosão
    Coisas prum futuro que vier

    E tudo que foi dor um dia
    No outro dia será dia de continuar
    Caminhado sob o sol
    Até o amor se reinventar
    Vida que a gente aprende

    Tudo o que acontece de ruim é para melhorar
    Tudo o que acontece de ruim é para melhorar
    É para melhorar
    É para melhorar

    • Fontes do Instituto Lula incluem bancos, produtora e construtoras
    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1757468-fontes-de-instituto-lula-incluem-bancos-produtora-e-construtoras.shtml
    • Políticos já estão de olho na presidência de 2018
    Eles tentam “antecipar” candidaturas para as eleições; 
    nomes já estudam troca de partidos e 
    querem usar pleito municipal para se cacifar ao Planalto
      http://www.hojemais.com.br/agua-clara/noticia/politica/politicos-ja-estao-de-olho-na-presidencia-de-2018

    terça-feira, 12 de abril de 2016

    Psicopata – Aprenda Como Identificá-lo, e nunca lhe dê poder político

    • Profecia do General Olimpio olympio Mourão Filho
    “Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.
    • MOURÃO FILHO, Olympio. Memórias: A Verdade de um Revolucionário. Porto Alegre, L&PM, 1978. Pág. 16 oOo 28 de Fevereiro de 2009 10:04    

    • Psicopata – Aprenda Como Identificá-lo 

  • De uma maneira geral, nos homens, o transtorno tende a ser mais evidente antes dos 15 anos de idade.
  • Nas mulheres pode passar despercebido por muito tempo, principalmente porque as mulheres psicopatas parecem ser mais discretas e menos impulsivas que os homens, e por se tratar de um transtorno de personalidade, o distúrbio tem eclosão evidente no final da adolescência ou começo da idade adulta, por volta dos 18 anos e geralmente acompanha por toda a vida.
    • Psicopatas podem ter um “interruptor” de empatia
    Os psicopatas são incapazes de se colocarem no lugar de outras pessoas. Eles veem os seres humanos como peças de xadrez, como se fossem os peões para a sua própria diversão. E a razão pela qual isso acontece é motivo de muita discussão. Enquanto alguns cientistas dizem que os psicopatas simplesmente são assim, os neurocientistas da Universidade de Groningen, na Holanda, discordam. Em 2012, eles realizaram um teste com criminosos psicopatas usando tecnologia de ressonância magnética e alguns filmes caseiros que podemos chamar de bizarros. Nesses filmes, que os criminosos assistiram de dentro do scanner de ressonância magnética, uma mão sem corpo ou carinhosamente acariciava outra, ou a rejeitava, ou a batia com uma régua.
     

    Como os pesquisadores esperavam, os psicopatas não se impressionaram. No entanto, as coisas tomaram um rumo interessante quando os pesquisadores pediram aos criminosos para que sentissem empatia com as pessoas na tela. Desta vez, quando a vítima do filme levou uma surra, os psicopatas realmente responderam. Eles estavam sentindo a dor da pessoa. Os pesquisadores concluíram, então, que psicopatas têm um interruptor de “liga/desliga” em seus cérebros. Embora ele geralmente esteja na posição “desligado”, isso pode mudar quando necessário. É por isso que, às vezes, os psicopatas podem ser acolhedores e muito charmosos.
    • Trolls da internet são psicopatas
    Em uma pesquisa realizada por psicólogos de diversas universidades canadenses, usuários da internet foram convidados a responder uma série de perguntas como “quanto tempo você passa online?” e “você faz muitos comentários no YouTube?”. Eles também foram solicitados a concordar ou discordar com opções como “Eu gosto de zoar pessoas em fóruns ou em seções de comentários de sites” e “eu gosto de ser o vilão em jogos e torturar outros personagens”.
     

    Os resultados apontaram para a conclusão de que os “trolls” da internet mostram várias características do que é conhecido como “Dark Tetrad” (em português, algo como “tétrade obscura”). Trata-se da interseção de quatro características terríveis: sadismo, maquiavelismo, narcisismo e psicopatia. As pessoas com esses traços de personalidade adoram magoar os outros, são extremamente enganosos, e não têm remorso por suas travessuras. Os pesquisadores ainda descobriram uma ligação entre essas características e a quantidade de tempo gasto online, o que acaba criando um ciclo vicioso de psicopatia.
    • Existem psicopatas “pró-sociais”
    Segundo os pesquisadores, esse tipo de psicopata é aquele que tem toda a predisposição genética para ser uma psicopata de mão cheia, mas, ao invés de obedecer sua natureza, se comporta de acordo com as normas padrões da sociedade. A pessoa pode acabar tendo uma facilidade incrível, e irresistível, de manipular as pessoas e ter pouca vontade de se socializar, mas nada que machuque (pelo menos não fisicamente) outras pessoas.
     

    A psicopatia é um transtorno de personalidade complicado e muito mal compreendido. Marcado por traços como ousadia, coragem, crueldade, agressividade e impulsividade, muitas pessoas acham que psicopata equivale a serial killer. Isso não é verdade. O que é verdade, no entanto, é que cerca de 1% a 3% da população geral é psicopata.
     

    Isso significa que uma em cada trinta pessoas pode ser diagnosticada como psicopata, e cinco milhões delas podem existir só no Brasil. Cinco milhões de assassinos frios? Não. Muitos deles não só não demonstram comportamento violento, como nem sequer têm ficha criminal.
     

    Porém, isso também não quer dizer que eles sejam uns amores. Uma pequena fração das pessoas possuem “indesejadas” características psicopatas, como a falta de empatia e remorso e manipulação.
     

    Dado o estigma social que os psicopatas sofrem, é um mistério o porquê de tais características persistirem na sociedade.
     

    Essas pessoas, que não cumprem as regras e não são cooperativas, causam um debate: será que beneficiam a sociedade ou nos incorrem custos?
     

    Agora, um novo estudo publicado no periódico Proceedings of the Royal Society B sugere que traços psicopáticos podem ser vantajosos.
     

    Evidências apontam que a psicopatia é um distúrbio de níveis diferentes, ao invés de ser um transtorno extremo, caracterizado por características fixas (como já dissemos acima, nem todos os psicopatas são criminosos, por exemplo. Algumas das pessoas diagnosticadas com psicopatia não são violentas).
     

    A nova pesquisa sugere que, enquanto os psicopatas “extremos” quebram as normas sociais incondicionalmente, as pessoas com leves tendências psicopatas parecem “apenas” enganar as pessoas estrategicamente.
    • O estudo
    O estudo envolveu estudantes de graduação com idade em torno de 19 anos. Os alunos foram divididos em pequenos grupos e orientados a conversar sobre um tema de sua escolha por 10 minutos.
     

    Em seguida, eles foram separados e receberam um questionário para medir as suas tendências psicopatas. O questionário pedia-lhes para classificar sua concordância com algumas afirmações, tais como “fico frequentemente irritado em situações sociais”. Existem dois tipos de psicopatia, mas este estudo estava atrás de clássicos psicopatas “frios”.
     

    Em seguida, os estudantes participaram de um jogo em que cada pessoa recebia uma soma de dinheiro que podia manter para si ou transferir para um parceiro (neste caso, seria duplicada). Por exemplo, as duas pessoas começavam com US$ 3; eles poderiam manter os US$ 3 ou dar US$ 6 para seu parceiro.
     

    Se o jogo tem várias interações, é do interesse de ambas as pessoas colaborar e dar o dinheiro uma para outra, porque ambos vão receber US$ 6 em vez de US$ 3. Mas se é apenas um jogo individual, é do interesse de uma pessoa manter os US$ 3, já que pode não haver nenhuma consequência em não cooperar. A experiência envolveu um jogo individual, embora os participantes não tenham sido informados desse fato.
     

    Os estudantes que pontuaram mais no questionário (o que significa que eram mais psicopatas) eram mais propensos a “trair” ou “enganar” seu parceiro e ficar com o dinheiro para si, se esse parceiro o interrompesse com mais frequência (um sinal de desrespeito).
     

    Os alunos mais psicopatas também eram mais propensos a trair um parceiro com quem pareciam ter menos em comum, e, portanto, menos probabilidade de ver de novo.
     

    Em outras palavras, aqueles com mais tendências psicopatas só cooperaram se havia alguma vantagem óbvia para eles.
    • Exploração = vantagem
    “Este estudo acrescenta a outras pesquisas que mostram que certos traços de personalidade podem predizer a tendência para explorar outras pessoas”, disse Michael Ashton, da Universidade Brock, e Lee Kibeom, da Universidade de Calgary, ambas no Canadá.
     

    “Características como sedução e convencimento – ao contrário de honestidade e humildade – envolvem uma disposição para tirar vantagem dos outros quando surge a oportunidade”, explicam.
     

    Os resultados mostram que as pessoas que têm traços psicopáticos são flexíveis em sua capacidade de cooperar com os outros – e essa flexibilidade geralmente depende de um ganho próprio.
     

    “Não explica a psicopatia de uma forma definitiva, mas poderia ser uma explicação para a persistência de traços psicopáticos”, disse o antropólogo Matthew Gervais, da Universidade da Califórnia de Los Angeles (EUA), um dos coautores do estudo.
     

    Além da habilidade para manipular as pessoas à sua volta, outros estudos também já apontaram que características psicopáticas podem não ser tão indesejáveis assim.
     

    Por exemplo, uma pesquisa da Universidade Emory (EUA) mostrou que presidentes com altos níveis de certos traços psicopáticos podem se sair melhor no seu trabalho. Isso porque, enquanto características da psicopatia podem ser ruins para a maioria, em certas situações, como para o comandante de um país em um momento de crise, podem ser úteis.
     

    Por fim, especialistas também dizem que os psicopatas geralmente exibirem inteligência acima da média.
     

    Aprenda algumas dicas úteis que te ajudarão a identificar um psicopata. Entre a população em geral, 4% das pessoas são psicopatas. Dentre eles 3% homens, e 1% mulheres. É estimado que cada pessoa conheça cerca de 15 deles ao longo da vida.
     

    O assunto não é tão comentado no Brasil, e a mania que as pessoas tem de achar que esse tipo de coisa só acontece no cinema, contribui para que estejam ainda mais vulneráveis a serem usados por um psicopata.
     

    Algumas más interpretações também existem. Há quem ache que o psicopata é louco, ou que ele seja estranho e que aparentemente seria muito fácil reconhecê-lo. Mas não é bem assim…
     

    Os psicopatas não são loucos. A loucura é um problema de saúde mental, e a psicopatia é um transtorno de personalidade.
    • Como Identificar Um Psicopata
    Os psicopatas são geralmente muito charmosos, pessoas aparentemente agradáveis e simpáticas. Mas isso não passa de uma forma de ganhar a empatia dos outros, e dessa forma conseguir o que querem.
    • Dicas Para Reconhecer Um Psicopata
    • Nível de Afeição
    O psicopata é insensível e indiferente aos sentimentos dos outros. Ele pode até fingir, mas se em alguma deixa você notar que ele não se importa realmente com os seus sentimentos, pode ser um bom sinal. Certas situações, como a morte de alguém próximo, que causaria maior impacto em pessoas comuns, não afetam o psicopata, e suas emoções diante de situações como essas são superficiais. Para ele uma pessoa a menos no mundo não faz diferença… é mais ou menos assim.
    • Charme
    O psicopata é geralmente charmoso, e tem grande poder de sedução. São simpáticos e querem agradar aos outros.
     

    Ser querido (a) por todos facilita manipular e conseguir o que quer. (Sempre desconfio de pessoas simpáticas demais. Falsidade não rola…)
    Impulsividade
     

    O psicopata é impulsivo, e nesse momento é que talvez a máscara possa cair. Ele não suporta ser contrariado, e é intolerante a frustrações. São teimosos, explosivos, agressivos e ás vezes até estressados.
     

    Sua impulsividade pode fazer com que tome decisões sem levar em consideração as outras pessoas envolvidas. A irresponsabilidade acompanha essa característica.
    • Mentiras
    O psicopata é mentiroso. Suas mentiras servem para encobrir quem realmente são, e comportamentos que sabem que não seriam aceitáveis pela sociedade, como a promiscuidade, entre outros comportamentos, dentre eles o fato de usarem as pessoas.
     

    Existe um teste utilizado por especialistas para identificar psicopatas, baseado na Escala de Hare. Essa Escala inclui três indicadores de comportamento: controle comportamental fraco, promiscuidade sexual e problemas comportamentais precoces.
    • Estilo de Vida
    Muitos deles são “parasitas” e vivem as custas de alguém. No ambiente corporativo, há um índice que mostra que entre os altos executivos, cerca de 16% apresentapsicopatia, segundo pesquisa da Universidade British Columbia.
     

    Estão sempre a postos para puxar o tapete de quem for preciso para alcançarem o que querem.
    • Nível de Responsabilidade
    O psicopata nunca assume uma responsabilidade, ele nunca assume uma culpa, ou que está errado. Não sentem culpa, nem remorso.
    • Inquietude
    O psicopata precisa ser constantemente “estimulado”, estar entretido e em ação.
    • Considerações Finais
    Apenas observar estas características, não é o suficiente para identificar um psicopata com precisão. Um psiquiatra ou um profissional de saúde mental qualificado saberá diagnosticar corretamente alguém como um psicopata.
     

    Eles são bastante inteligentes e racionais, e enganar uma pessoa pode ser tarefa bem fácil.
    • FONTE:  [LiveScience]

    • Saiba bem mais ...
     Não é preciso ser psiquiatra para perceber 


    O Cérebro do Psicopata 


    O que é um psicopata?


    O psicopata político

    terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

    PT - Crise não é apenas de imagem, mas também financeira!!!

    •  Por irregularidades, partido deixará de receber 27 milhões e pagará multa de 4,9 milhões.
    Com parte de seus quadros investigado pela operação Lava Jato, o PT passa por uma profunda crise de imagem. Mas a percepção negativa não é o único problema da sigla: nos próximos três meses, o partido estará em uma situação financeira complicada. Seu diretório nacional deixará de receber toda a verba do fundo partidário a que tem direito e, para completar, terá de pagar uma multa milionária.
     

    A situação se deu porque, no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou parcialmente as contas de 2009 do partido. Os ministros do tribunal entenderam que o PT usou recursos do fundo partidário para pagar um empréstimo fictício contraído no Banco Rural (a mesma instituição financeira envolvida no escândalo do mensalão, descoberto em 2005). O resultado foi uma sanção de 4,9 milhões de reais, além da suspensão dos cerca de 27 milhões de reais do fundo partidário deste trimestre.
     

    A fatura chegou agora e o partido teve de se reestruturar para os tempos de vacas magras. Seu diretório nacional, por exemplo, entregou algumas das salas que ocupava em um prédio do Setor Comercial Sul de Brasília e fechou o auditório com capacidade para 140 pessoas que era usado para as reuniões do diretório nacional. Além disso, reduziu os valores gastos com passagens aéreas e outras despesas de viagens de seu corpo de funcionários. Entre as sedes de Brasília e de São Paulo, quase cem pessoas prestam serviços ao PT.
     

    Outra mudança foi na escolha de marqueteiros. Após ganhar duas campanhas presidenciais com Dilma Rousseff (2010 e 2014) e uma com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (2012), aumentando o preço de seu passe, o publicitário João Santana foi substituído. Antes de ter seu nome envolvido oficialmente pela Lava Jato nesta segunda-feira, onde é suspeito de movimentar irregularmente 7 milhões de reais, Santana foi trocado por Maurício Carvalho e, neste ano, por Edson Barbosa, que já havia trabalhado para o partido antes de prestar serviços para o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), morto em 2014.
     

    Os eventos partidários também sofreram com a crise. O próximo, que ocorrerá nesta semana no Rio de Janeiro, foi reduzido em um dia. Deveria ocorrer em quatro datas, contando as reuniões preparatórias, mas será em apenas três, sendo um deles bancado pela Fundação Perseu Abramo, um dos braços do PT que tem recursos próprios.
     

    Em junho do ano passado, o partido lançou uma campanha de arrecadação, com o lema “Seja companheiro”, destacando a necessidade de financiamento de seus militantes após decidir que não receberia mais dinheiro de empresas privadas, uma resposta às denúncias cada vez maiores de troca de favores entre doadores e políticos. Esse tipo de doação depois acabou proibido pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Congresso. “É preciso que criemos condições para financiar nossas ideias, nosso partido”, justificou, na ocasião, o presidente da legenda, Rui Falcão. 

    Como gesto simbólico, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros a doar e relembrou as campanhas feitas pela sigla em 1982 e em 1989, quando, ainda no início, a sigla precisava muito da ajuda de seus apoiadores.  

     Fonte - http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/23/politica/1456182587_487647.html 

    • “Impeachment levaria um ano e meio, quase todo mandato de Dilma”

    sábado, 16 de janeiro de 2016

    Brasil desencanado - Por que Cerveró é tão temido?


    • O ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora deu uma amostra, em um depoimento, do estrago que pode causar em Brasília.
    Nestor Cerveró está preso há um ano. Passavam 30 minutos da meia-noite quando o ex-diretor da área internacional da Petrobras foi algemado por policiais federais, no dia 14 de janeiro de 2015. Ele chegava ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de uma viagem a Londres. Depois do pouso, avisou o filho Bernardo Cerveró por mensagem de celular: “Já cheguei”. Bernardo respondeu que chegaria em “20 minutos”. Pouco depois, o pai escreveu: “Bernardo, estão me prendendo na Polícia Federal”. O rapaz perguntou: “Preso? Ou retendo? Fica tranquilo”. Não houve tréplica. Começava a temporada de Cerveró na carceragem de Curitiba da Polícia Federal. O ex-diretor já respondia a uma ação penal pelo recebimento de propina na compra de duas sondas para a Petrobras, mas só teve a prisão decretada depois que tentou sacar quase R$ 500 mil de um fundo de previdência. Logo veio uma segunda ação penal, em que Cerveró foi acusado de comprar um apartamento no Rio de Janeiro com dinheiro ilícito de uma offshore uruguaia. A primeira condenação, em maio, foi de cinco anos de prisão. Em agosto, uma nova pena de 12 anos pelo recebimento de propina na compra das duas sondas. Terminou assim a disposição de Cerveró de enfrentar o cárcere.

    • Recessão brasileira pode comprometer economia por dez anos

    terça-feira, 12 de janeiro de 2016

    Saúde - Não dá mais para botar band-aid na crise ...

    • Confira a entrevista do presidente da FenaSaúde ao Jornal O Globo
    • Em entrevista para a jornalista Luciana Casemiro, do jornal O Globo, divulgada em 22 de novembro, o presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, fala sobre a necessidade do modelo atual da Saúde Suplementar ser revisto para dar sustentabilidade ao setor. Confira.
    • Relatório da Fenasaúde mostra que há empresas que deram prejuízo. Como criar um setor mais sustentável como negócio, uma vez que o consumidor já não consegue pagar esses custos?
    Tem duas questões. Primeiro, criou-se uma expectativa na população, expectativa essa real, colocada na lei, na regulamentação pelo governo, de que no plano de saúde as pessoas podem ter acesso a qualquer coisa. O governo coloca a questão dessa forma, e a população reage a tudo que vá contra essa expectativa. Só que a realidade tem mostrado que, nesse modelo, no qual a cada ano novas condições de atendimento e de tratamento são incluídas sem que se tenha compatibilidade entre o custo e a capacidade de pagamento da população, não se chega a lugar algum. Não dá mais para botar band-aid. Acho que não está mais na hora de micro, mas de macrossoluções. Hoje existe uma razoável unanimidade de que é preciso sair do imobilismo para discutir uma coisa nova. Para que esse sistema possa se sustentar ao longo do tempo, é preciso repensar o modelo.
    • O setor deixou de ser suplementar?
    Talvez. Mas, aos próprios olhos do governo, pela regulamentação, ele é igualzinho ao setor público, pois tem que oferecer universalidade, integralidade e equidade. Existe um erro de origem, de que os planos têm que cobrir tudo, em qualquer lugar do Brasil. Isso não é possível. Até porque é um país absolutamente diverso. Não se tem a mesma infraestrutura em São Paulo, Rio, Nordeste e Norte. Existe uma espécie de mentira em geral nessa história de que os planos estão oferecendo tudo para todo mundo. E esse problema não é de custo, é de acesso.
    • E o custo?
    A questão do custo é outra. E não é unicamente brasileira. O caso dos Estados Unidos, por exemplo, é emblemático. O custo da medicina lá é altíssimo, dez vezes superior ao do Brasil. E eles já começaram a dar conta da introdução da tecnologia no rol de procedimentos há muito tempo, a pensar na compatibilidade do custo da medicina com a capacidade de pagamento do cliente.
    • As entidades de defesa do consumidor defendem que não deveria ter rol, mas a cobertura integral...
    Seria pior ainda. A questão é que a dimensão econômica do setor nunca foi discutida. É como se fosse pecado. Nunca se falou que inovação tecnológica tem relação com custo, qual a capacidade de pagamento da população em relação a esse preço, o que significa reajuste para além de uma ameaça ou de um inimigo comum que povoa a preocupação das pessoas. E quando falo econômica não é a conta de receita e despesa, é a macropolítica econômica do setor. É como se remunera o serviço, como se agrega valor ao longo da cadeia, como se compatibiliza capacidade de pagamento com custo. Vamos debater esses temas no I Fórum de Saúde Suplementar, nos dias 24 e 25 em São Paulo.
    • Não seria necessário repensar a forma de remunerar essa cadeia para promover saúde?
    Sim. Hoje as operadoras não pagam melhor pelo ato médico, porque nessa cadeia de valor da saúde tem uma ponta que está consumindo tanto dinheiro que impede que você valorize melhor um determinado elo. O valor de uma consulta você sabe, mas tem o outro elo da cadeia, que são os laboratórios e os hospitais, em que todo dia é de custo, e que você não tem controle. Nós passamos 18 anos botando band-aid. Discutir que a operadora não está atendendo no tempo certo está bem. Mas se as pessoas fossem um pouco menos mal-humoradas, teriam que perguntar por que não se consegue atender no tempo certo? A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) virou um órgão de punição. O que a sociedade ganha com as empresas tendo de pagar multa todo dia?
    Na verdade, a população se sente mal atendida, como se estivesse de novo enfrentando as filas do SUS ...
    Não dá mais para tratar a solução do sistema só através da história do consumidor. Temos que discutir por que isso está acontecendo e qual o remédio para isso.

    • É um remédio que dá para pagar?
    O consumidor pode chegar à conclusão de que pode vir a perder na mudança de modelo, mas é melhor do que não ter isso no futuro. Não se pode chegar a esse ponto.
    • Podemos ter perdas, então?
    Já estamos tendo. Tínhamos alguns modelos de intervenção e liquidação de operadoras pequenas. Agora começa a ter gente grande quebrando.
    A regulamentação dos outros elos da cadeia seria uma saída?
    A gente muitas vezes tende a pensar que tem de regular o setor como um todo, médicos, laboratórios, indústria farmacêutica e hospital. Isso vai ter que ser feito em algum momento, mas não elimina a possibilidade de outras coisas mais imediatas.

    • Como o quê?
    Como o que está acontecendo nos EUA neste exato momento. A chamada ACO (Accountable Care Organizations) é uma operadora de prestação de serviço, que não é remunerada pelo valor por procedimento. Funciona assim: por exemplo, ele diz que o custo médio na região é de cem moedas e promete entregar por 20% menos. Atingindo essa redução, 10% são deles, e os outros 10%, da operadora, entre outros modelos. Para atingir essa redução, um dos pontos é cuidar da integralidade da saúde do paciente. Outra experiência que queremos trazer é um instrumento, o HCCI, também americano, que sistematiza valores de materiais, medicamentos, procedimentos, de forma a entregar para a sociedade os dados com transparência e clareza.
    • E tem como viabilizar isso aqui?
    Tudo é uma questão de incentivo. Se o governo incentivar a formação de uma ACO, precisa de capital, de um instrumento de gestão, precisa ir lá nos EUA para ver como fizeram funcionar para trazer as receitinhas prontas que podem ser adaptadas ao Brasil, é um investimento, enfim.
    • Nesse novo cenário, como fica a questão dos reajustes e da oferta de planos? Os individuais, regulados, praticamente inexistem.
    A solução não está no reajuste, mas na redução do custo. Crescer custo em 18% ao ano, que é cerca do dobro da inflação média, não faz sentido. A questão do plano individual, se a ANS, por razões políticas, administrativas ou de modelo, continuar a permitir reajustes menores do que a inflação da saúde, ninguém vende mais. Mas a população tem que ter uma saída, ela está indo para coletivo por adesão. Pode ter um aumento de custo maior? Pode. E daí? Tem um bando de gente que acha que esses safadinhos não repõem o preço no individual e vão para o coletivo, é isso. E aí? E se o governo regula esse reajuste também, acaba com o coletivo. O que não pode é dizer que o setor está muito caro e não pode repassar. Não faz sentido. Essa discussão já era. Tem empresa que não conseguiu repassar seus custos e está quebrando.
    • E a portabilidade?
    Esse negócio de que os consumidores estão protegidos pela portabilidade, mais ou menos... Ele vai migrar para onde? Se ele sai de uma empresa pequena, vai ter condição de pagar uma grande? Não tem.
    Os ex-clientes da Unimed Paulistana reclamam de aumento...
    Mas a empresa onde eles estavam quebrou justamente por ter um preço baixo. Não se consegue uma empresa sustentável naquele valor. O consumidor tem que cair na real. A ANS também tem que ter essa preocupação, se o preço do produto é sustentável e, se não for, proibi-lo.

    • Com a crise, tem havido um downgrade de planos?
    Há relatos de consumidores que têm buscado dentro da própria empresa ou em outras operadoras planos de menor custo.
    • A coparticipação é uma forma de controle de gastos?
    Acho bastante efetiva, o que diferencia o Brasil dos EUA é que a coparticipação aqui é comumente usada em consultas e exames, internação você não tem tanto. É um outro formato. A ANS até tem se mostrado interessada em discutir isso, está preocupada porque teme a reação da população.
    • oglobo.globo.com

    quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

    Lixo - Kamikatsu, a cidade que aproveita quase todo o lixo que faz


    Na cidade japonesa de Kamikatsu, 80 por cento do lixo produzido é reciclável. A meta é chegar aos 100 por cento até 2020.
     

    "Desperdício zero" até 2020 é a meta definida pela câmara de Kamikatsu, no Japão.
     

    A cidade de 1700 habitantes já consegue reciclar 80% do lixo produzido, valor que irá aumentar ainda nos próximos anos. O lixo que ainda não é reutilizado ou reciclado vai para aterros sanitários.
     

    A opção de Kamikatsu surgiu após constatarem os danos ambientais provocados pela incineração do lixo. A partir daí o município criou um programa que conta com o empenho dos habitantes: eles lavam e classificam o lixo que produzem em 34 categorias diferentes.
    • Mais: são os moradores de Kamikatsu que levam o lixo ao ecocentro local.
    A meta é deixar de ter aterros sanitários a partir de 2020.
     

    Uma das particularidades do programa é a existência na cidade de uma loja onde costureiros transformam roupas antigas (como quimonos) em brinquedos ou utensílios.
    • http://www.tsf.pt/sociedade/ambiente/interior/kamikatsu-a-cidade-que-aproveita-quase-todo-o-lixo-que-faz-4964496.html

     

    terça-feira, 29 de dezembro de 2015

    Honestidade - O valor da honestidade ...


    Qual a vantagem de ser íntegro quando o malandro é o ambicionado esperto que sempre se dá bem enquanto resta apenas o desonroso papel de trouxa ao mané pé-rapado que só leva uma passada de perna atrás da outra?
     

    Cada um colhe exatamente aquilo que planta. Bem que Henry Ford já dizia que “se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”. Se eu quero ou se você quer, o mundo também quer. Seja o bem, seja o mal, a única coisa que dá para saber é que tanto eu, quanto você e o mundo iremos sofrer as consequências devidas por todas as nossas escolhas.
     

    Você é o mundo. Quanto mais acusamos o outro de irregularidades, no fundo mais estamos acusando a nós mesmos por corroborarmos com a desonestidade. Afinal, já virou banalidade: a pessoa incentiva a pirataria, falsifica a carteirinha da faculdade, etc, etc...
     

    quarta-feira, 25 de novembro de 2015

    BRASIL - Boechat - STF autoriza excepcionalmente a prisão de senador do PT

     
    • STF autoriza, excepcionalmente, a prisão de senador do PT
     
    O jornalista Ricardo Boechat traz em primeira mão, a notícia de que Delcídio Amaral, senador pelo PT, teve pedido de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Ele também fala da prisão de Carlos Bumlai, amigo de Lula que teria conseguido facilidades no BNDES. 

    •  Veja todos os vídeos do Café com Jornal.
    http://noticias.band.uol.com.br/cafe-com-jornal/sp/videos.asp

    •  BOECHAT 
    • BAND NEWS - Ricardo Boechat - Colunista 

     http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Colunista.aspx?COD=266
    •  ISTO É COLUNISTAS - BOECHAT 
    http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/2_RICARDO+BOECHAT

    sábado, 31 de outubro de 2015

    Brasil e seu futuro - Como ficará o Brasil no futuro?

    • Deveremos assistir, até 2050, à transferência da importância política e econômica do Ocidente para o Oriente, com a China e a Índia pontificando como detentoras do produto mundial.
    Estudiosos dessa transformação adiantam que na metade do século atual a economia daqueles dois países estará equiparada à da União Europeia.
    Será o caso, então, de se indagar: como ficará o Brasil como quarta ou quinta economia do mundo e maior potência do hemisfério sul?
    Essa previsão, caso se confirme, sugere a permanência do nosso país em situação de equidistância entre a China e os EUA, sem se atrelar a qualquer dessas nações, não se expondo aos riscos dos conflitos iminentes que possam surgir na disputa pela titularidade do domínio mundial.
    Daí a necessidade de uma política externa bem ordenada através de negociação permanente, com equilíbrio da defesa dos direitos humanos e o respeito da autodeterminação dos povos.
    Joseph Nye, que foi assessor para defesa e diplomacia dos governos de Carter e Clinton, lançou recentemente a obra “The Future of Power”, ainda não traduzida para o português. O estudo condensa a sua experiência recolhida ao longo de dez anos ao lado daqueles presidentes e nas aulas que ainda hoje ministra em Harvard.
    Na sua opinião, os EUA ainda permanecerão na frente dos chineses, afastando a possibilidade de uma equiparação em renda “per capita”.
    O fato de a China manter o regime autoritário e a sua política de direitos humanos ser recebida com suspeita, contribuirá para que enfrente dificuldade em superar os EUA tanto como sociedade civil como nas ações de seu governo.
    A eleição de um presidente afro-americano, com um nome que soa estrangeiro, concorreu para restabelecer, em certa medida, a confiança no sistema político da nação norte-americana, principalmente após o fracasso da temerária aventura empreendida por George W. Bush no Iraque. Pois este, quando não conseguiu da ONU uma resolução que apoiasse a sua investida, levou adiante seu plano arrojado pelo qual pagou um preço bem caro.
    Segundo Joseph Nye, a diplomacia não será mais realizada entre governos, passando a ser ocorrer entre esses últimos e populações ou talvez entre populações apenas, afastando-se do figurino tradicional.
    O Conselho de Segurança da ONU, ainda que não represente o mundo de 1945, deverá subsistir, tendo ainda importante papel a cumprir na solução dos litígios internacionais.
    Quanto às cotas de votação do FMI, ainda que representem um mundo antigo, não estão ultrapassadas, dependendo de ajustes que deverão contar com a participação de países emergentes, como Brasil, Índia e África do Sul.
    Nye, indagado sobre os novos rumos da diplomacia brasileira, reconheceu que a presidente Dilma está dando mais ênfase à política dos direitos humanos, o que naturalmente conferirá mais poder ao nosso país, cujo impressionante crescimento econômico não pode ser ignorado.
    Comentando a recente abstenção brasileira na votação sobre a intervenção na Líbia, manifestou sua estranheza com aquele fato no momento em que o Brasil aspira à condição de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU.
    É dele o conceito de “soft power” que vem a ser o poder que um país ou cultura têm de atrair seguidores e persuadi-los, o que a seu ver falta à China para assumir a liderança como maior potência global.
    • ARISTOTELES Dutra de Araújo ATHENIENSE - http://www.atheniense.com.br/artigos/como-ficara-o-brasil-no-futuro/ - Advogado. Conselheiro Nato da OAB.

    Halloween - Bruxas ou Dia do Saci - Doce ou Travessura (Trick or Treat)


    Dia das Bruxas ou Dia do Saci? Homenageiam o Saci-Pererê no Dia do Halloween? Mas a festa de origem americana também é curtida por muita gente daqui.
    Não importa qual a comemoração, 31 de outubro é data para se divertir com o folclore brasileiro ou americano. Escolha o seu preferido.
    Celebramos mitos das culturas de dois países diferentes: Estados Unidos e Brasil. O famoso Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma comemoração tipicamente norte-americana, que você já deve ter visto em filmes e programas de televisão. Em contraposição, foi criado o Dia do Saci, um dos mais tradicionais seres do nosso folclore.
    Em algumas cidades brasileiras, a data é oficialmente dedicada ao menino de uma perna só. Entre elas, Vitória (capital do Espírito Santo), Poços de Caldas e Uberaba (em Minas Gerais), Fortaleza e Independência (no Ceará) e municípios paulistas como São Luiz do Paraitinga, São José do Rio Preto, Guaratinguetá e Embu das Artes.
    • Não é que seja errado participar do Halloween, mas — cá entre nós — o Saci-Pererê tem muito mais a cara do Brasil. As duas comemorações podem ser de pura diversão.
    • Halloween
    A celebração homenageia as pessoas que fazem a mediação entre vivos e mortos: os feiticeiros. Surgiu como um ritual celta para invocar as almas dos antepassados. A festa chegou aos Estados Unidos com imigrantes irlandeses e se alterou ao longo do tempo. A onda é se fantasiar de criatura mágica e sair de casa em casa dizendo “gostosuras ou travessuras”. Se a pessoa não entregar uma guloseima, as crianças têm direito de fazer bagunça. Normalmente, as residências ficam enfeitadas durante todo o mês de outubro com bruxas, esqueletos, fantasmas e abóboras (que são uma oferenda pela boa colheita).
    • Personagem brasileiro
    Fantasiar-se de bruxa e pedir doces é legal, mas a comemoração importada não tem muito a ver com as tradições brasileiras… Enquanto isso, o Saci-Pererê é uma mistura de índios, negros e brancos. Este sim se relaciona com a história nacional. Fã de brincadeiras e travesso que só ele, pode trazer transtornos para bichos e pessoas. No começo, era descrito como um indiozinho atentado, moreno e com um rabo. A mitologia dos povos africanos trazidos para o Brasil o transformou num negrinho que perdeu a perna numa luta de capoeira. Os europeus acrescentaram o gorro vermelho e o cachimbo.
    • Aqui só entra Saci. Eu tenho medo de bruxas, mas gosto muito do Saci.