![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzjsaE4v6AhkKMwGS_ue2jWE-i7P2yN3wK7VVGmzrOHWPaUs6XDJ0glQ2bC6TSlPVQIKehVXJZLfo4XCdThOSvJXbTOrOHAuHIN_HL20YKz-fgbF3SrmiImN2HDXYFMtWkTGV_WPAgKYF_/s400/Dieta.jpg)
- Provado que a maneira de um indivíduo reagir a qualquer uma das dietas não tem qualquer relação com o seu tipo de sangue
- Pesquisa também mostrou que hábitos saudáveis estão associados a um menor risco de problema cardiovascular
Estudo feito por pesquisadores da Universidade de
Toronto, no Canadá, com 1.455 pessoas, mostra que a teoria da conhecida
dieta do tipo sanguíneo - que afirma que necessidades nutricionais de um
indivíduo variam de acordo com tipo de sangue - não é válida. Os
resultados foram publicados na revista “PLOS One” na semana passada.
Segundo o coordenador do estudo, Ahmed El-Sohemy, professor associado
e diretor de pesquisa em nutrigenômica da Universidade de Toronto, “não
foi encontrada nenhuma evidência que apoie a teoria da dieta do tipo
sanguíneo”.
O estudo concluiu que a maneira de um indivíduo reagir a qualquer uma
das dietas não tem qualquer relação com o seu tipo de sangue, mas sim
com a sua capacidade de manter uma alimentação sensivelmente vegetariana
ou pobre em carboidratos.
A dieta do tipo sanguíneo se tornou popular com o livro “Eat Right
for Your Type”, de Peter D’Adamo. A teoria por trás da dieta é que há
alimentos que estimulam a perda de peso dependendo do tipo de sangue da
pessoa. E prometia uma perda de até 6kg em um mês. Segundo a dieta,
pessoas do grupo sanguíneo O, por exemplo, tinham dificuldade em digerir
lactose do leite e seus derivados. Os do grupo A deveriam evitar carne
vermelha. Para o tipo sanguíneo B, o vilão era o frango e para o AB
poucos tipos de carnes eram tolerados.
O livro se tornou um best-seller pelo New York Times, foi traduzido para 52 idiomas e vendeu mais de 7 milhões de cópias.
- Tem gente que busca o milagre do emagrecimento. E os argumentos
dessas dietas famosas, como a do tipo sanguíneo, Beverly Hills, são
inteligentes e conquistam essas pessoas. Mas sabemos que o que funciona
mesmo é uma dieta em que se coma menos calorias do que se gasta. Este
estudo é interessante porque prova que esta dieta do tipo sanguíneo é
uma bobagem, sem fundamento – afirma o endocrinologista Alfredo Halpern,
professor de Endocrinologia da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o coordenador, para o estudo, cada participante teve a sua
dieta habitual avaliada usando um questionário de frequência alimentar.
As dietas foram calculadas e pontuadas para determinar a aderência em
relação a cada uma das dietas do tipo sanguíneo recomendadas, utilizando
uma lista de alimentos para consumir ou evitar, de acordo com cada tipo
sanguíneo. Os efeitos à saúde foram avaliados pelos fatores de risco
cardiometabólico (pressão arterial, insulina, colesterol e
triglicérides). Os pacientes, que não eram obesos nem estavam em
sobrepeso, foram avaliados durante um mês.
De acordo com o pesquisador, seria esperada a perda de peso naqueles que seguissem as dietas do tipo A ou AB.
- No entanto, pessoas com sangue tipo O tiveram o mesmo benefício. Os
resultados mostram claramente que algumas das dietas do tipo sanguíneo
podem ser boas para uma pessoa, mas não tem nada a ver com o seu tipo de
sangue. Não é uma novidade que essas dietas sejam benéficas, já que
geralmente são dietas saudáveis, por exemplo, dietas vegetarianas ou
pobres em alimentos processados. A teoria de que as pessoas com
diferentes tipos de sangue devem comer diferentes alimentos agora foi
provada ser falsa – disse o pesquisador.
- O estudo desmistifica a tal dieta do grupo sanguíneo e mostra mais
uma vez que hábitos saudáveis estão associados com menor risco
cardiovascular. Faltou apenas mostrar resultados na perda de peso –
avalia o endocrinologista Marcos Tambascia, chefe do serviço de
Endocrinologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxr-izHWWyMYAnwMJ0KXAxNbnZcmRyYEyXWi8TpaQYhMV3ZTZukNGKGVzy6yQDAycYHUzSQA-lrZaGo9dsc5Wy8QDhEthcOghacCYG-7sIp63jPCLEF-6G-nb_ajRuOXiIa5RmiQhKCg4i/s400/azeite.jpg)
A dieta mediterrânea é alvo de uma ampla pesquisa sobre o impacto da
alimentação na qualidade de vida dos espanhóis com alto risco de
problemas cardiovasculares desde 2003. Chamado Predimed, o estudo agora
revelou que, por ser rica em azeite de oliva, esse tipo de nutrição
reduz em mais da metade o risco de problemas circulatórios nas extremidades, o que os médicos chamam de doença arterial periférica
(DAP).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9MqLpX56M_gjo4VLJtvrxQt2YMxkH8JS6Bm07S71YXQN8Rm0Kz5UnOQsNgEYF3TC-hzMwZByu2KS3H_qjqAZryvJMLk7-djtOD2yojxc-f6iA_I26TqU6XbeqMEdJeQ_7N3PYNZQ0NCyA/s400/MA%25C3%2587%25C3%2583+VERDE.jpg)
Universidade de Oxford demonstraram que, de fato, comer uma maçã por
dia, especialmente para quem tem mais de 50 anos, pode ser tão eficaz na
prevenção de problemas cardiovasculares quanto o uso regular de
estatinas - as drogas para baixar o colesterol. E isso sem nenhum efeito
colateral.
Estatinas e o Risco de Demência - Estudos mostram aumento da longevidade em idosos (acima de 59
anos) em quem tem níveis elevados de colesterol.
Tenha em mente que o
colesterol é necessário para todas as células do corpo a funcionar de
forma otimizada. Eu disse em meu livro “Drugs that Don’t Work and
Natural Therapies That Do”: você não pode bloquear uma enzima crucial e esperar um bom resultado em longo prazo”. Estatinas bloqueiam a enzima crucial para o corpo HMG-CoA redutase.
O resultado deste bloqueio é desastroso, a consequência química é a
redução do colesterol associado com distúrbios dos sistemas neurológicos
e musculares. Marque minhas palavras: o uso generalizado de estatinas será visto como um grande erro na medicina.“
- Dr. Lair Ribeiro, médico PhD – cardiologista e nutrólogo, lecionando para outros médicos sobre esse assunto diz que: - Colesterol não causa nenhum mal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.