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Por que o Cão é Considerado o Melhor Amigo do Homem?
Estudiosos
afirmam que os cães surgiram da domesticação do lobo cinzento asiático
há cerca de 100.000 anos. Com o passar do tempo os filhotes de lobo
foram se adaptando a aproximação do homem e se tornou um animal dócil.
Hoje estima-se que exista no mundo inteiro aproximadamente 400 raças de
cães. Eles se tornaram animais sociáveis e possuem várias
características que os tornam de grande utilidade para o ser humano.
Ele
não liga se você mora em uma mansão ou na rua, qual sua religião ou a
cor da pele. Vasilhas com água limpa e comida, um pouco de cuidado,
carinho e respeito bastam para ganhar a confiança de um bicho especial: o
cão, que recebe o título de melhor amigo do homem.
Antes de sua
domesticação, há milhares de anos, o cão vivia em matilha (grupo), na
qual tinha obrigações a cumprir, como proteger os companheiros. Desde
que começou a conviver com os humanos, passou a considerar os donos como
integrantes da matilha. Por isso, se arrisca para defendê-los e fica
alerta aos perigos que possam ameaçá-los.
Em geral, o cão
está sempre disposto a acompanhá-los a um passeio. Não fala mal de
ninguém e não se importa com a aparência que eles têm. Às vezes, é tão
unido aos donos que se um deles adoece, o bicho fica juntinho ao pé da
cama, esperando que melhore. São características como essa que fazem
dele um companheirão.
A frase “O cão é o melhor amigo do homem”
foi dita durante um julgamento feito pelo advogado americano, George
Graham Vest em 1870, quando defendia a morte de Old Drum o melhor cão
de caça de um fazendeiro local. Um vizinho, desconfiado que o animal
andava matando suas ovelhas, deu ordens para que atirassem no cachorro,
quando Old Drum foi encontrado morto seu proprietário resolveu processar
o culpado. Com um belíssimo discurso George Vest ganhou a causa.
A amizade entre
o cão e o homem é muito antiga. Acredita-se que há cerca de 400 mil
anos, o ancestral do ser humano, chamado Homo erectus, caçava filhotes e
fêmeas de lobo. No entanto, como nem todos os bichos eram comidos, os
que sobreviviam eram criados pelo hominídeo. Assim, os dois começaram a
conviver. Com o tempo, o homem passou a comer outros tipos de alimento e
a confiança entre os dois cresceu. Aos poucos, o bicho foi domesticado e
passou a ser utilizado para defender humanos de perigos, como
invasores, e como companhia na caça.
Hachiko - O Cachorro Mais Leal do Mundo
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O cachorro Hachiko e o seu dono Hidesaburo Ueno
Hidesaburo Ueno foi um professor de faculdade no Japão, mas não foi sua habilidade em ensinar que lhe deixou famoso, e sim seu cachorro, que foi protagonista de uma das mais emocionantes e comoventes histórias de todos os tempos.
Em 1923, nascia Hachiko, um cachorro da raça akita, que em pouco tempo foi adotado por Ueno, que era um grande amante de animais, assim os dois tornaram-se uma dupla inseparável, tanto que todos os dias o cachorro acompanhava seu dono até a estação de Shibuya e no final da tarde, o cão voltava para pegar seu dono e retornar a casa.
Durante mais de
um ano eles fizeram isso juntos todos os dias, tanto que o cachorro
começou a fazer amizade com algumas das pessoas que também pegavam o
trem ali diariamente. Mas apenas um pouco mais de um ano e três meses
depois, Hachiko acompanhou seu dono como sempre, mas quando voltou a
tarde ele não apareceu.
Infelizmente
Hidesaburo Ueno havia morrido no trabalho, por causa de um derrame. A
noite veio e o cachorro continuou lá esperando seu mestre, mas nada dele
aparecer. Quando retornou para casa, o cachorro quebrou a porta e
entrou na sala onde o seu dono era velado e ficou ao lado do corpo até o
último minuto.
Hachiko e a Estátua em sua homenagem na estação Shibuya
Depois do enterro, Hachiko foi levado por um parente do falecido, mas o cão fugiu diversas vezes, sempre indo a antiga casa de seu dono e no fim da tarde a estação, na esperança que Ueno voltasse.
Como isso
acontecia muitas vezes, o cachorro foi dado para o antigo jardineiro de
Ueno, que morava mais perto da antiga casa de Hachiko. Porém mesmo assim
o cachorro fugia todos os dias, ia até a estação do trem e ficava lá,
na chuva e no sol, esperando seu dono e só indo embora quando a fome era
grande.
Como todos os
dias ele fazia isso, as pessoas que iam à estação começaram a notar o
cachorro e alguns mais curiosos descobriram a historia dele, em pouco
tempo centenas de pessoas souberam de tudo e Hachiko começou ser cuidado
e alimentado pelos usuários do trem.
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O velório de Hachiko
Mas antes do seu final, o cachorro se tornou uma estrela com todos os jornais e canais de TV contando sua história. Assim ele se tornou um exemplo de lealdade no Japão quiçá no mundo inteiro, mostrando que o amor do animal com seu dono é incondicional.
Infelizmente em
março de 1934, o cachorro faleceu em uma rua lateral a estação, no
lugar onde sempre dormia para no outro dia esperar seu dono que nunca
voltou.
A triste
história correu o país e ainda naquele ano, Tern Ando fez uma estátua em
bronze do cachorro, que foi colocada na frente da bilheteira na estação
onde ele ficou onze anos esperando por seu dono.
A estátua
original infelizmente não existe mais, pois foi derretida durante
Segunda Guerra, mas anos depois filho do escultor que fez a primeira,
Takeshi Ando, recriou a obra do seu pai e novamente a homenagem a
Hachiko foi colocada na estação. Até hoje ela está lá, sendo um dos
pontos turísticos mais famosos da região e local de encontro de amigos
que moram na cidade de Tóquio.
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Richard Gere no filme Sempre ao Seu Lado
Anualmente na estação existe uma festa para relembrar a lealdade do cachorro, algo que os japoneses admiram demais. Além disso, a História de Hachiko foi contada em diversos lugares, mas ganhou bastante destaque no filme estrelado por Richard Gere, chamado Sempre ao Seu Lado.
Enfim, essa é a
história de Hachiko, o mais leal dos cachorros, um símbolo do grande
amor que existe entre humanos e seus animais! Com informações do site
Minilua.
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